Capítulo 4

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Helô engasgou, sua boca se abriu em uma respiração ofegante enquanto a língua de seu amante descia por seu pescoço. Ela fechou os olhos enquanto ele lambia uma linha em sua garganta. Stênio chupou, deixando uma marca que se transformaria em um hematoma pela manhã.

- Sem me marcar - Ela ofegou em aborrecimento, dando um tapa no ombro dele em uma tentativa tímida de repreensão. Ele apenas sorriu e deu um pequeno grunhido, um arrepio percorreu sua espinha, adorava os sons que ele fazia.

Stênio passava uma mão em seus seios, apertando - Você ficou absurdamente gostosa com esse vestido indecente - A outra mão se concentrava em colocar a calcinha da policial de lado para deslizar seus dentros para dentro da buceta totalmente encharcada

Os olhos dela rolaram para trás - Porra

Ela sentiu a curva de seu sorriso contra seu pescoço - Olha a boca - Stênio sussurrou

Seus olhos rolaram por um motivo diferente e ela o puxou ainda mais para perto

Ele observou o rosto dela enquanto a fodia com os dedos, os olhos escuros e intensos. A outra mão subiu pelo peito dela, seus dedos envolveram frouxamente sua garganta. Seu polegar correu sobre seu lábio inferior, inchado por seus beijos e seu pênis de onde ele a tinha de joelhos dez minutos antes

- Geme o meu nome, Helô - Ele disse, a barba por fazer deslizando sobre sua garganta, deixando um rastro vermelho

Ela apertou a mandíbula em recusa teimosa. Mordeu seu lábio inferior com tanta força tentando se controlar que um fino traço escarlate deu mais cor a sua boca

Isso apenas pareceu estimulá-lo, o deixando mais determinado a arrancar seu nome dela, e sua arrogância a enfureceu. Era óbvio o quanto ela o queria, óbvio pela maneira como ela puxou seu cabelo, mordeu seus lábios até que eles estivessem inchados e rosados, óbvio pelos sons impossivelmente molhados e obscenos que seus dedos faziam enquanto a fodiam

- Vai Helô - Ele exigiu, olhando no fundo de seus olhos. A mão esquerda em sua garganta apertando e a direta enrolando os dedos dentro dela, esfregando o local que ele sabia que a deixava louca - Geme o nome de quem está te comendo tão gostoso

Seu polegar esfregou seu clitóris em círculos apertados e insistentes. A maneira como eles ainda estavam praticamente vestidos fazia aquela cena ainda mais sensual. O vestido dela estava enrolado na cintura, a calcinha apenas empurrada para o lado e a manga da camisa dele estava enrolada até o cotovelo

Sua mandíbula tremeu novamente, os dedos dos pés enrolados no tapete. Sua boca se arrastou do pescoço até os lábios e seus dentes se chocaram com a força do beijo. Stênio sentiu a musculatura interna dela se contraindo ao redor de seus dedos e sentiu os tremores reverberarem quando ela finalmente liberou seu nome junto ao orgasmo - Stênio

- Isso - Ele murmurou a observando desmoronar de prazer - Agora podemos ficar bem quietinhos. Não quero que sua filha ouça a mãe implorando pelo meu pau

Ela choramingou, um som pequeno, desesperado e abafado. Ela não queria que ele falasse sobre a Drika. Essa... coisa entre eles não tinha nada a ver com ela. Não era um relacionamento. Na verdade, não era nada, nada além de sexo, segredo e uma conexão que ardia sob sua pele sem sua permissão

Suas coxas tremiam ao redor de seu pulso enquanto ele arrastava os dedos para fora dela, os tremores secundários ainda percorrendo seu corpo

Ela tentou falar, mas foi silenciado pela palma da mão dele - Sem gritaria

Ele tirou a mão da boca dela - Você é um idiota arrogante - Stênio era extremamente arrogante... mas tinha motivos para ser. O tremor em suas pernas atestava isso, ficava toda molinha depois de transar com ele. Nunca tinha sido tão bem comida em sua vida, não que ela fosse admitir isso em voz alta

Sampaio X AlencarWhere stories live. Discover now