Epílogo 2: Uma surra merecida

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Hermione conseguiu um emprego no Ministério. Ela queria que eu tentasse uma vaga também, mas eu queria distância da politicagem deles. Ficava muito tempo em casa sozinho, lendo e relendo todos os livros que ela me recomendou e fazendo planos para o futuro, as viagens que eu queria fazer quando finalmente fosse livre de novo para sair do país e também, talvez, quem sabe, o projeto de abrir a minha própria empresa.

Um dia, quando o primeiro verão depois da escola estava terminando, encontrei Sabrina na rua e ela me contou que havia comprado a loja Dedos de Mel e precisava de um gerente. Dinheiro realmente não era problema para mim, ainda mais depois da indenização pela mansão queimada. Os cofres Malfoy nunca estiveram tão cheios e eu era o único herdeiro. Por isso, não perguntei o valor do salário, apenas aceitei o cargo. 

Quando cheguei em casa depois do primeiro dia de trabalho, Hermione já tinha aparatado. Ela estava nua no ofurô do jardim. A primeira coisa que eu fiz foi verificar se havia feitiços de ilusão. Não tinha.

- Hermione, nós temos vizinhos! Você não tem vergonha de ficar pelada no jardim para todos verem? - perguntei, irritado.

Ela não respondeu. Viu o pacote da Dedos de Mel na minha mão e se animou:

- Ah!!!! Que vontade de comer um chocolate! Você trouxe para mim, amor?

- Sim, eu trouxe uma caixa de bombons para a gente comemorar o meu emprego novo como gerente da Dedos de Mel.

Em vez de ficar feliz, Hermione fechou a cara.

- Você pensa que eu não soube que a Sabrina comprou a loja??? Ela mesma me mandou uma coruja contando e me convidando para experimentar uns doces novos. Mas é claro que você não perderia essa oportunidade, né? 

- Que oportunidade, Hermione? - fiquei frustrado por ela não ter ficado feliz por mim.

- De trabalhar com veelas. Sabrina, as amigas dela... todas veelas. Paraíso pra você, né? - reclamou fazendo beicinho.

- Ah, não, Hermione! Você sabe o quanto eu detesto quando você se comporta como criança mimada!!!!!! Para com isso!!! Se eu quisesse ficar com uma veela, não estaria com você. Porque nunca me faltou mulher nenhuma, veela, trouxa, loira, ruiva, oriental, negra...

Sem pensar, ela começou a jogar muita água em mim, molhando a minha roupa e estragando os doces.  

- Não dá pra conversar com você! - exclamei e saí andando para tomar um banho e esfriar a cabeça.

Quando saí do banheiro, ela estava conversando com um homem na sala. Era... Victor Krum! NA MINHA SALA!!

- Mandei uma coruja e o Viktor veio na hora. Vamos sair para dar uma volta pela cidade. Você não se importa, não é, Draco? - ela provocou.

Krum estava sem graça, tentou me cumprimentar. 

Eu a puxei para a cozinha e falei:

- Você é livre para ir. Mas não precisa voltar! - avisei.

Ela pareceu chocada. Esperava uma crise de ciúmes, uma discussão. Qualquer coisa, menos isso.

- Me perdoa, Draco. Eu só... só fiquei louca de ciúmes, eu... eu só queria que você sentisse o que eu senti... Me perdoa?

- Manda ele embora agora! - ordenei. 

Hermione conversou mais um pouco com Viktor na sala. 15 minutos depois, ele foi embora. Ela entrou no quarto muito sem graça.

- Draco, vamos jantar? Pedi comida japonesa para a gente! 

- Não estou com fome. Eu quero dormir sozinho hoje. Eu iria para a sala, mas como você é que está errada, você vai. Boa noite. - respondi com irritação.

Aulas de sexo com Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora