CAPÍTULO 40

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Boa leitura❤️

Landon

— Seu pedido para participar daquele clube de cavalheiros de Nova York foi negado — meu advogado disse na tarde do dia seguinte.

— Quantos votos contra? — questionei enquanto analisava alguns papéis em mesa.

— Apenas um, o de Alexander Stone.

Poderia ser loucura da minha cabeça, mas achava que tinha dedo da Eva naquela história.

— Continue tentando, uma hora eles vão aceitar — ordenei e Bowen assentiu.

Depois que ele saiu da minha sala, Beatrice entrou.

— O que houve? — perguntou.

— Como assim?

— O Doug disse que hoje você está intratável.

Suspirei e contei o que aconteceu no dia anterior.

— Eu falei que aquela sonsa ainda ia te dar problemas — vociferou quando terminei.

— Pois é, mas a culpa foi minha, tanto por ter combinado o jantar, quanto por ter lhe dado livre acesso para me levar documentos em casa.

— E depois disso vocês não se falaram mais?

— Achei melhor esperar as coisas esfriarem, ela saiu bem nervosa lá de casa.

— Se ficou com raiva é porque ainda sente alguma coisa por você.

E eu por ela.

— Eu sei, mas ela ainda me culpa muito por tudo que aconteceu.

— E o que pensa em fazer agora? Você tem poucas semanas para reconquistar seu grande amor e acho que o primeiro passo é demitir a coelhinha — declarou e sorrimos.

— Você tem razão, mas a demissão da Chiara não vai servir para nada, Eva deve estar me odiando com todas as suas forças.

— Eu sei, mas as mulheres gostam de ver que o canalha que elas amam demonstrou boa vontade, então mande a galinha para o olho da rua e implore o perdão da sua amada.

Beatrice tinha razão. A volta de Eva aflorou uma coisa que andava morta dentro de mim: o desejo de lutar por alguma coisa, de conquistar algo que parecia impossível.

— Vou ver o que fazer. De qualquer forma, hoje é sexta-feira, dia de visitar a Natalie. Que Deus me ajude — gracejei.

— Boa sorte. Me ligue quando chegar, eu e o Doug vamos ao Sun Valley Country Bar, quem sabe você não se anima... — disse empolgada.

Uma das coisas que Douglas era obrigado a fazer pela minha irmã, era sair para dançar. Eu tinha ido algumas vezes em solidariedade a ele, mas naquele dia eu voltaria tarde e não poderia acompanhá-los.

— Qualquer coisa eu ligo — falei para não a decepcionar logo de cara e depois nos despedimos.

Ao passar pela recepção, encontrei Chiara concentrada na tela de seu computador.

Deveria demiti-la ali mesmo, mas pensei nos conselhos que meu advogado tinha me dado um tempo atrás e resolvi que, num primeiro momento, iria pedir ao recursos humanos que a transferisse para outra filial e só demiti-la depois; não queria ser acusado de assédio sexual nem nada do tipo, pois era exatamente o que eu achava que ela iria fazer.

— Eu não volto mais para o escritório hoje — avisei e passei por ela.

— Desculpe por ontem, senhor...

EVA STONE E O REI DO PETRÓLEO Where stories live. Discover now