🍁CAPÍTULO 79🍁

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Havia um mal que pairava na terra desde antes do nascimento dos primeiros bruxos e lobos, um ser do qual nada se pode pensar nada mais corruptível e maligno, a sua presença em meio a vida destruía florestas inteiras e fazia as terras se tornarem infrutíferas, sua negatividade era tamanha que o ar há quilômetros dele pesava aos pulmões.

Aquele que jamais deve ser nomeado com palavras humanas estava pisando com escárnio nas terras do Norte, suas milhares de hóstias do inferno travavam uma guerra nos campos de neve dos Lamark, Morgorth era o seu nome antigo, o profano destruidor de seres, a encarnação do mal e da perversidade, ele já havia derrubado cinco das doze casas do norte.

Mais três estavam sob ataque constante de modo a inviabilizar qualquer ajuda aos demais, a invasão começou na madrugada e pela manhã já havia se infiltrado no norte do Império dos lobos e tomavam conta de tudo, o seu Imperador Alfa não teve tempo de responder ao chamado dos Lamark e agora a derrota dos lobos de neve era certa.

Como um Leão que ruge e uma serpente cujo bote está para ser dado Morgorth impunha sua presença diabólica em forma de um corpo humano. Seu rosto revelava uma beleza surpreendente, o corpo era um retrato de um Deus na terra. Sua pele era comparada a de um elfo e sua aparência como um todo era semelhante a um anjo.

A quem não soubesse a natureza do ser era possível pensar que se estivesse diante de um ser de bom, mas não era essa a sua verdadeira natureza. Pois o mais lindo e belo dos deuses havia ficado no passado, sua versão verdadeira era desfigurada e horrenda, o único motivo de se mostrar tão incorruptível era o puro e mais cinsero deboche pela perfeita criação de Éros, tamanho era o seu ódio por ele.

Sua verdadeira aparência era de uma sombra escura e tenebrosa que com um olhar poderia destruir um corpo humano, em cima de sua cabeça havia uma coroa em chamas, suas vestes eram feitos de trapos, sua pele era tão seca quanto um deserto de sal, da sua boca e olhos saiam um sangue escuro revelando que o seu ódio feria o seu próprio corpo, um castigo perpétuo.

Senhor, nossas legiões estão a atacar o Castelo dos Lamark. Temos notícias que ao entardecer as suas defesas estarão enfraquecidas e finalmente poderemos invadir. Disse Salavak, o segundo demônio na hierarquia.

Não tenho interesse em qualquer prisioneiro, matem todos. Disse a massa escura que pairava no ar, pois por mais poderoso que fosse ele não poderia manter sua aparência mentisora por muito tempo, ele não estava em seus domínios e como uma serpente deveria ao chão permanecer como uma clara demonstração que a essência pura da magia do bem o impunha uma derrota

Sim meu pai, faremos como mandas. Falou Salavak.

Diga à todos que lancem as bestas, não deixe pedra sobre pedra, queimem suas casas, matem seus filhotes, queimem todas as árvores e prédios, não poupem ninguém, tomem suas bandeiras e estandartes e os coloquem nos brasões dos soldados como deboche, tudo será permitido de ruim e infâme, quero que os forcem a blasfemar do seus deuses, os torturam até ranger dos seus dentes e o seu choro se transforme em sangue. Falou a massa escura.

E quando nossos exércitos chegarem as portas da casa dos miseráveis Lamarck todos os pelotão juntem os restos dos seus soldados e os joguem para dentro do castelo. Disse Morgorth por pensamentos ao seus servos.

Sim, senhor! Disse os doze demônios principais em uníssomo, deppis todos demais saíram do local onde estavam o seu senhor. Mas Salavak dali não saiu e pela vontade de estar com o seu senhor ele se dirigiu para dentro da tenda e lá olhou para o seu mestre.

Aqui estou, Mestre. Disse com suas feições de um anjo, Salavak era tão belo quanto a falsa aparência de seu senhor, tinha asas de anjo, uma pele comparada a porcelana, seu corpo era alto e pela sua delicadeza se assemelhava a um ômega, era uma criação perfeita de quem um dia Morgorth foi, e junto dele o tinha como um filho, mas com igual desvio de moral, seu interior era mal, perverso, uma criação maligna e corruptível.

Meu filho, quero que entre no castelo com os espíritos mais agressivos, faça os Lamark de prisioneiros. Eu sinto que apenas o dourado vem ao nosso encontro, mas precisamos do outro, aquele que tem olhos azuis precisa morrer junto do dourado para que a professia seja quebrada, os três não podem completar o laço. Disse Morgorth como uma serpente negra em forma de sombra.

Irei achá-los e eu os trarei seus corações e cabeças aos seus pés meu Rei, é um prazer te servir. Falou o general.

Pode judiar o quanto quiser dos dois pequenos alfas mas os tragam vivos, eu mesmo quero vê-los sofrer eternamente. Com o seus corpos os apresentarei no parlamento da Capital, vai ser um presente ao seu próprio povo e as nossas legiões. Encerrou o tenebroso e o seu mais fiel general partiu para cumprir as ordens de seu rei bruxo.

Continua...

MEU ALFA É UM VIKING (ROMANCE GAY CONCLUIDO)Where stories live. Discover now