Descobertas e Novos Rumos

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O sol nascente pintava o horizonte com tons de laranja e dourado, mas o calor reconfortante não alcançava os corações pesados do grupo

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O sol nascente pintava o horizonte com tons de laranja e dourado, mas o calor reconfortante não alcançava os corações pesados do grupo. Jena liderava, carregando consigo a carga da perda recente. Seu espírito, antes determinado, agora se via abalado pela ausência de Amélia. Cavalgaram em silêncio, cada passo ecoando a dor da despedida e a incerteza do futuro.

Enquanto se aproximavam do destino, o coração de Jena se apertava com a responsabilidade de dar a Arom a notícia que mudaria tudo. A verdade, por mais dolorosa que fosse, precisava ser compartilhada.

Após dias de jornada, o grupo finalmente chegou ao local indicado por Arom. O cenário diante deles era de tirar o fôlego: colinas suaves se estendiam até onde a vista alcançava, cobertas por uma vegetação exuberante que brilhava sob a luz do sol. Um rio serpenteava entre as colinas, refletindo os raios dourados da manhã. Jena olhou ao redor, maravilhada com a beleza natural do lugar. Era um refúgio tranquilo e isolado, perfeito para uma comunidade em busca de segurança e paz.

O abrigo estava situado em uma área remota de Iowa, um pouco distante do grupo norte em Minnesota. No entanto, apesar da distância, o local era uma promessa de esperança e renovação. Um santuário entre as colinas, onde a vida podia florescer apesar dos desafios do mundo lá fora.

- Como vamos entrar? - perguntou Élio.

- Vamos seguir em frente, talvez encontraremos um portão - responde Jena seguindo em frente.

À medida que se aproximavam, uma entrada discreta se revelava entre as árvores. Do lado de fora, uma placa de madeira desgastada pelo tempo indicava: "Vale Verde - Refúgio Seguro".

Um portão de ferro, agora enferrujado e coberto de trepadeiras, guardava a entrada. Jena desmontou do cavalo e se aproximou cautelosamente. Com um leve empurrão, o portão rangeu, abrindo caminho para o grupo.

Do outro lado, um caminho estreito se estendia, levando-os mais fundo entre as colinas. O ar fresco da manhã estava impregnado com o cheiro de pinheiros e terra úmida. À medida que avançavam, o som suave do rio próximo se tornava mais audível, como um convite para a serenidade que os aguardava adiante.

Ao seguir adiante, Jena percebeu que o lugar estava estranhamente silencioso. Decidida a investigar, desmontou do cavalo e avançou sozinha. Chegando a um segundo portão, ela o abriu cautelosamente.

De repente, um grito rasgou o ar tranquilo.

- AAAHH - gritou Arom.

Jena deu um salto para trás, surpreendida.

- Porra, Arom - ela resmungou, seu coração ainda batendo rápido com o susto.

Élio, que tinha descido do cavalo logo atrás dela, correu na direção do amigo.

- Arom! - ele gritou, correndo para os braços do amigo.

Os dois se abraçaram tão forte que o tempo pareceu parar por um momento. Era como se todo o peso e a incerteza dos últimos dias desaparecessem naquele abraço, substituídos pela certeza reconfortante da amizade e da camaradagem.

Além do Caos: O Amor em Tempos de DesesperoOnde histórias criam vida. Descubra agora