Prólogo

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Genevieve Dimitrescu 

Minha visão estava turva e eu tinha dificuldade de abrir meus olhos, eu sentia um peso enorme em meus braços e nos meus pés 

-O que..?

Minha voz tinha um tom preguiçoso eu tinha a sensação de ter acordado de um cochilo desconfortável

-Olha quem acordou - uma voz vindo da escuridão me assustou… Eu estava sonhando, certamente estava, eu fechei meu olhos novamente tentei mexer meus braços, mas vi que estava presa - Calma princesa - a luz do cômodo se acendeu 

Eu estava em uma sala, na realidade era um laboratório antigo completamente desgastado pelo tempo, suas paredes eram feitas de metal que estava começando a ficar enferrujada em algumas partes. Eu olho para baixo e me vejo vestida com o que deveria ser um vestido de noiva, mas eu estava acorrentada em uma poltrona que até era confortável, se não fosse as correntes 

-O que está acontecendo? - minha voz saiu firme enquanto olhava uma forma de aproximando, que aos poucos ia tomando forma enquanto ele caminhava em passos lentos até onde a luz iluminava - Heisenberg… ?- ao falar seu nome vejo ele sorrir orgulhoso tragando seu charuto 

-É bom saber que minha esposa sabe pelo menos o meu nome - Eu o olhei confusa e ele abriu um sorriso arrogante, que mostrava todos os dentes perfeitamente alinhados- Bem vinda a sua nova vida meu amor 

Mais cedo naquele mesmo dia …

-Rolf Heisenberg?- ouvi a voz de Margareth Dimitrescu vocifera em meio a catedral, um leve sorriso se implantou em meu rosto enquanto andava a passos largos até ela durante a catedral - esse bastardo? Eu não aceito! 

-Pelo visto a reunião começou sem mim?- comento de forma sarcástica enquanto trago meu charuto - que deselegante vindo de uma Condessa - eu olho a figura seguia na minha frente junto com a Grande Mãe 

-Eu te pedi um noivo! Alguém decente…Ele não respeita nem sequer a própria casa divina- ela aponta para o meu charuto e eu dou os ombros- Como você quer que eu me case com ele? - Margareth se vira para a grande mãe que estava, como sempre, sentada em seu trono - Isso é uma ofensa a mim e a todos os meus antepassados que deram a vida para ter o que você tem hoje - a uma leve ameaça em sua voz, tingidas pela petulância e a soberba que nunca a abandonava

-Ameaçando a Grande mãe?- eu a provoco me sentando em uma poltrona à sua frente - onde está a grande educação da nobreza?- falo fingindo um espanto - não acredito que o minha futura esposa venha de uma linhagem como essa 

-eu estou falando, eu não irei … - Margareth ameaça mais uma vez, mas para a minha alegria A Grande mãe a interrompe 

-Você pediu uma ajuda, e eu a lhe concedi- A mãe fala se levantando de seu trono - por favor, sente-se - ela ordena e Margareth rapidamente a obedece como um cão adestrado, seu olhar estava repleto de desprezo e em resposta eu apenas sorria amplamente com o ar vitorioso

-Não entendo no que ele pode me ajudar…

-Será tem como você parar de reclamar tal qual uma criança?- Trago meu charuto- Está me irritando - reclamo com a figura aristocrata a minha frente 

-Se resuma a sua insignificância! - ela grita enquanto mantinha seu maldito nariz empinando - Quem você pensa que é para se dirigir a mim dessa forma? Sou a grande condessa da casa Dimitrescu eu exijo respeito vindo de um … um … Novo rico… Um Burguês - suas últimas palavras parecem ácido, fazendo seu rosto se contorcer de nojo 

-Margareth - a Grande mãe diz - ele é tão merecedor de respeito como você, a família dele foi agraciada com a minha bênção a algumas décadas - a figura a minha frente se contorce em seu vestido caro segurando o colar com o brasão da sua família feito um amuleto 

Heisenberg Dove le storie prendono vita. Scoprilo ora