ACORRENTADOS [+18]

• 016 •

O capítulo a seguir pode conter cenas perturbadoras. Se em algum momento você se sentir desconfortável com a leitura, sugiro que pare e procure outra história do seu interesse.

Prosseguir com a história fica por sua conta e risco!

— ••• —

Tinha se passado um mês, Bill fez com que Lauren se tornasse sua boneca por completo, onde estava ele a exibia como um troféu. A vestia e maquiava como queria, sempre a fazia desfilar para seus clientes e quem ousasse fazer qualquer comentário sórdido sobre a garota teria no mínimo a sua língua cortada fora e enfiada em sua própria garganta, se tivessem sorte.             
Aquela noite não seria tão diferente, mais um evento, mais uma forma de fazer Lauren ser o centro das atenções. A roupa como sempre escolhida a dedo e a gosto do Kaulitz. O vestido preto que acompanhava perfeitamente as curvas do corpo da garota e o decote fundo que deixava todo o seu busto a mostra.

Quando a garota sai do quarto a primeira pessoa com quem se encontra é Bill, o seu olhar era tão intenso que ela podia o sentir toca-la apenas com os olhos.

Esse um mês só mostrou para a garota como a sua vida seria dali em diante, ela acorrentada a ele como uma cadela sendo adestrada e ele fazendo exatamente o que queria com ela. Todos os dias ele passará boa parte das suas manhãs entre as pernas da garota, indo fundo, a fazendo tremer, a mordendo, a apertando, a fazendo a suplicar por descanso.

O evento não passava de um cassino onde todos ali só estavam querendo esbanjar seu dinheiro. Fichas e mais fichas nas mesas, cartas sendo viradas, dados sendo jogados, copos de bebidas suando conforme o gelo derretia, cheiro de charuto por todos os lugares e belas garotas acompanhando e dando sorte aos magnatas que apostavam como se não tivessem nada a perder.

Roleta girando, a pequena bola pulando de numero em número, até cair no treze preto, um único homem comemorando e mais cinco grunhindo em decepção enquanto todas as fichas são levadas ao vencedor.
— Meu dia de sorte, baby.

Lauren encara tudo com um pouco de deslumbre, afinal tudo o que ela estava vivendo nos últimos dias era totalmente fora da sua realidade. Restaurantes caros o suficiente para pagar os gastos do desirê em três meses, carros blindados, hotéis luxuosos. São coisas totalmente fora da sua realidade, e todas as vezes ela era advertida por Bill para não ficar tão encantada com o que via, já que ela era a sua mulher e tinha que mostrar que já estava acostumada com tudo aquilo.

Como a primeira dama do Kaulitz não iria estar acostumada com luxo?

Ela olhava em volta enquanto tomava um champanhe que foi servido assim que chegaram e quando caminhava vendo as mesas de apostas o rosto familiar de Klaus sorrindo chama a sua atenção. Ele levanta o seu copo alguns centímetros e inclina um pouco a cabeça como se estivesse a cumprimentando.

— Lauren... – Klaus se aproxima e beija a mão da garota que sorri desconfortável enquanto encara Bill.. — Quanto tempo.

— Mikaelson... — Ela responde sorrindo. — Elijah, bom te ver.
Ela diz ao ver o homem seguir o irmão, e ele sorri para a garota.

— Para você é Klaus. — A sua voz é doce, mais doce que o comum.
Talvez efeito do álcool, talvez só quisesse provocar o Kaulitz.

—  Klaus. — Bill se aproxima colocando a mão na cintura da garota como se estivesse marcando o seu território, afinal, Klaus sabia que Lauren era dele, e ele não entendia essa aproximação dos dois.

— Para você é Mikaelson. — Klaus sorri ironicamente. — Me acompanha em uma bebida, Lauren? — Ele encara Bill que o olhava com desprezo. — Tenho certeza que o Kauliz não irá se incomodar, já que ele tem muita sorte em jogos de azar, não é mesmo?