Capítulo 11

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Eu estava destruído desde pequeno
Levando meu sofrimento às multidões
Escrevendo meus poemas para os poucos
Que me olhavam, me amavam,
Me acudiram, me sentiram
Cantando do coração partido pela dor

Believer - Imagine Dragon

Desde que eu tinha cinco anos eu aprendi, não de uma forma correta, que tudo que eu quero, tenho que pegar, se tiver dono tenho que roubar e se for necessário preciso matar para conseguir

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Desde que eu tinha cinco anos eu aprendi, não de uma forma correta, que tudo que eu quero, tenho que pegar, se tiver dono tenho que roubar e se for necessário preciso matar para conseguir. Não entendia isso até que a peguei no colo pela primeira vez aos nove anos de idade, quando ela nasceu.

Aquele bebê frágil e inocente, com poucos cabelos ruivos, seus pequenos olhinhos escuros como a noite, ela sorriu para mim. Um sorriso banguela e sem dentes que me fez sorrir.

Naquele momento em que decidi que ela seria minha, também decidi que ela merecia ser livre, que eu não a merecia por ser filho de quem sou.

E eu aceitei que para mim, ela seria impossível.

Até que tudo aconteceu quando ela tinha 14 anos. Fiz coisas que não merecem perdão.

Aos quatorze anos ela viu um lado meu que queria permanecer em segredo pelo resto da minha vida.

Ver sua pele roxa me deixa vermelho de raiva, mas quando meu olhar encontra com o seu, tudo passa, pelo menos por agora.

— Eu que quase fui morta e estou praticamente roxa como uma berinjela e é você que está vermelho com raiva?

— Não faça piadinhas sobre isso. — Ela está completamente nua sobre a minha cama, no entanto dessa vez quando a olho, não e com desejo ou vontade de possui-la. Mesmo que seja difícil não olhar para suas partes íntimas onde coube perfeitamente na minha mão.

Nós encaixamos tão bem.

Não posso deixar de reparar nos mamilos rosados enquanto seu peito sobe e desce lentamente em uma respiração calma e tranquilo. Sua barriga roxa onde carrega nosso filho e onde carregará todos os outros sete.

Sua boceta depilada e gorda que em outra ocasião me daria água na boca e eu a chuparia até que ela gritasse enquanto gozasse em minha boca.

Desvio o olhar para o seu rosto e ela está vermelha como um tomate maduro. Ela percebeu onde eu olhava.

— Só estava averiguando se não estava machucada em outras partes do corpo.

— Ele não me tocou. — Garante. E eu dou graças a Deus, porque eu mataria o desgraçado que fez isso com ela.

— Dói? Os roxos? — Quando termino de passar o creme em sua barriga desço um pouco para suas coxas que estão arroxeadas. Pego um pouco do conteúdo nos dedo, esfrego na mão para espalhar.

— Não mais. — Coloco a mão na sua coxa sobre o roxo e começo a massagear para frente e para trás. Seu corpo vibra sobre minhas mãos.

Quando termino ajudo ela a se sentar em seguida cubro seu corpo com um lençol. Vê-la nua assim na minha cama e demais para a minha cabeça.

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