0.1 | 𝗢 𝗖𝗢𝗠𝗘𝗖̧𝗢

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1° Temporada

" 𝐍𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐯𝐢𝐯𝐞

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" 𝐍𝐚̃𝐨 𝐞́ 𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐨𝐫𝐭𝐞 𝐪𝐮𝐞 𝐬𝐨𝐛𝐫𝐞𝐯𝐢𝐯𝐞.𝐍𝐞𝐦 𝐨 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐢𝐧𝐭𝐞𝐥𝐢𝐠𝐞𝐧𝐭𝐞.𝐌𝐚𝐬 𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐦𝐞𝐥𝐡𝐨𝐫 𝐬𝐞 𝐚𝐝𝐚𝐩𝐭𝐚𝐫
𝐚̀𝐬 𝐦𝐮𝐝𝐚𝐧𝐜̧𝐚𝐬 "

— 𝗖𝗵𝗮𝗿𝗹𝗲𝘀 𝗗𝗮𝗿𝘄𝗶𝗻


A sala do hospital estava impregnada com a tensão que pairava entre Liliane e o Dr. Otto. Enquanto Liliane aguardava impacientemente, o médico parecia mais preocupado em seus compromissos pessoais do que com o caso diante deles.

"Dr. Otto, os exames do paciente que deu entrada com a mordida," Liliane começou, sua voz tingida com um tom de urgência que contrastava com a calma aparente do médico, que continuava sua conversa telefônica com desinteresse.

"O golfe é às sete e meia, se você não aparece dançou," o médico interrompeu abruptamente sua conversa, antes de desligar o telefone com um ar de impaciência.

"Não entendi uma coisa, por que mandaram tirar um raio-x se o homem só foi mordido na mão?" Dr.Otto questionou, sua frustração evidente enquanto segurava a ficha médica em sua mão, examinando-a em busca de respostas.

"O paciente foi mordido em um bar," ela continuou, buscando elucidar os detalhes do caso. "Ele deu entrada ainda consciente às 6:40 da manhã de hoje."

"Onde está o paciente agora? Gostaria de vê-lo," o Dr. Otto finalmente pareceu focar sua atenção no caso em questão, direcionando sua atenção para Liliane.

"Foi transferido para a UTI," Liliane respondeu, segurando a prancheta contra o peito com firmeza. "Ele teve um choque séptico e sua temperatura corporal estava altíssima."

"Pediram um exame de sangue? Ele pode estar com alguma infecção," o médico finalmente mostrou interesse, reconhecendo a gravidade do estado do paciente.

"Já realizei a coleta de sangue e o enviei para o laboratório," informou Liliana, tentando manter a calma enquanto olhava rapidamente para o relógio em seu pulso. "Daqui a 10 minutos estará pronto."

"Avise-me quando sair o resultado," respondeu o Dr. Otto, sem esconder a pressa em sua voz.

"Claro," Liliana respondeu, forçando um sorriso enquanto recebia o raio-x das mãos do médico, que se afastou rapidamente, deixando-a com a responsabilidade. "Deixa comigo."A jovem médica suspirou, sentindo o peso do momento.

Caminhou até o posto de enfermagem, suas mãos ligeiramente trêmulas, e apoiou-se no balcão para se estabilizar.

"Oi, Cora," ela cumprimentou a enfermeira com um sorriso que disfarçava sua ansiedade. "Poderia localizar um paciente para mim, por favor?"

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