Capítulo 5

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Não estava afim de correr hoje, por isso quando sai de casa decidi tirar minha moto da garagem e ir com ela até os galpões abandonados, onde acontecia as corridas, contudo, não durou mais do que algumas horas já que a policia apareceu por lá espan...

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Não estava afim de correr hoje, por isso quando sai de casa decidi tirar minha moto da garagem e ir com ela até os galpões abandonados, onde acontecia as corridas, contudo, não durou mais do que algumas horas já que a policia apareceu por lá espantando todo mundo.

Então tudo virou uma grande confusão de pessoas correndo de um lado para o outro, gritarias e carros e motos abrindo espaço e acelerando o máximo possível para sumir daquele lugar. Apenas coloquei meu capacete na cabeça e acelerei, cortando entre alguns carros que estavam pegando o mesmo caminho que o meu, enquanto duas viaturas vinham logo atrás.

A adrenalina correndo pelas minhas veias, fazendo meu coração pular fortemente na caixa torácica.

Olho pelo retrovisor e vejo Juan atrás de mim com seu Dodge vermelho que parece brilhar com o giroflex iluminando tudo logo atrás.

Em algum momento nos afastamos mais e o desgraçado da viatura decidi vir atrás de mim, por isso, vou em direção a cidade, me embrenhando entre os carros que andam tranquilamente, alheios a pequena perseguição.

Merda, se eles me pegarem sei que não dará em nada, mas não quero perder meu tempo sentado na porra de uma delegacia.

De repente um impacto na moto me faz perder o controle, por alguns segundos até tento me equilibrar, só que estava rápido demais para parar agora. Sinto meu corpo bater no chão antes de ouvir o som da lataria da moto sendo arranhada pelo asfalto quente. Minha cabeça quica duas vezes no chão, sendo protegida pelo capacete.

Ouço alguns gritos ao meu redor, me levanto rápido sentindo uma dor aguda no lado direito do meu corpo fazendo o ar faltar nos meus pulmões.

Mierda! ― Resmungo, tirando o capacete caminhando em direção ao carro que bateu na minha moto. Estou com tanta raiva que não enxergo nada, apenas acerto duas vezes o capacete no capô enquanto grito. ― Porra! Ta maluca, caralho?

Mas o que chama a minha atenção são as luzes azuis, vermelhas e brancas vindo logo atrás. Corro até o lado do carona do carro da maluca e entro, me jogando no banco enquanto aperto minha costela, sentindo a dor aumentar a cada segundo.

― Meu Deus, você esta bem? Se machucou? ― A mulher apalpa meu braço, tocando todos os lugares do meu corpo que alcança. Suas mãos são macias e delicadas, causa um arrepio estranho, deixando um rastro de fogo em todas as partes tocadas.

Mas que merda é essa?

― Você não deveria ter se levantado, pode ser peri...

― Cala a boca. Me leve para o Accardo agora. ― Corto-a, puxando meu braço para me afastar dela.

A doida nem mesmo reclamou de um estranho simplesmente ter se jogado dentro do seu carro, como se fosse muito normal isso acontecer.

Será que ela é suicida?

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⏰ Última atualização: Jun 04 ⏰

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