26° Mansão Malfoy

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— Meus queridos!— Narcisa fala abrindo a grande porta de sua casa e dando passagem para Draco e Angélica entrarem, a mulher que sorria, rapidamente olhou apavorada ao ver Angélica quase cair de tanto segurar coisas.— Draco, não lhe dei educação?

O menino apenas olhou para Angélica e deu de ombros entrando sem nem cumprimentar sua mãe e indo em direção as escadas.

— Está tudo bem, não está tão pesado.— Angélica fala colocando as coisas no chão e abraçando Narcisa.

A mulher a encara enquanto segura seus ombros, a olhando aflita, uma pergunta a deixa a beira de um precipício, fazia? Ou não fazia?

— O que te incomoda, Cissa?— Angélica pergunta a levando para se sentar.

A mulher segurou as mãos da menina, que estavam pousadas no próprio colo, e suspirou pesadamente antes de começar a falar:
— Angélica, preciso que seja sincera. Tem alguma chance de você e Draco serem felizes juntos?

Angélica que antes sorria, sentiu seu rosto cair e uma leve sensação de tristeza apossou-se de seu coração, como ela quebraria o conto de fadas que Narcisa havia criado? Não era segredo para ninguém que Draco e Angélica não se davam bem, mas Narcisa alimentava uma ilusão de que isso fosse apenas amor não resolvido.

— Bem... Eu... Quero dizer...— Angélica suspirou antes de conseguir dizer o que precisava ser dito.— Eu não acho que teremos o casamento mais feliz do mundo, digo isso porque não nos damos bem, mas tenho certeza que faremos de tudo por nossa família, mesmo que talvez nunca nos amaremos.

Angélica sorrir como uma forma de dizer que estava tudo bem e que a mulher em sua frente não precisava se preocupa, que eles iriam proteger um ao outro, que seguiriam as tradições e que ela nunca deixaria Draco passar por nada sozinho. Mas era muita coisa para um simples sorriso falar.

— Angélica, eu te vejo como uma filha e eu sei que Draco pode ser um pouco difícil para você lidar, mas isso da ao fato de serem iguais, vocês não suportam a ideia de perder um pro outro, muito menos que o outro saia por cima. Do contrário do que vocês dois pensam, eu não tenho falsas esperanças em vocês. Eu odiava Lucius e quando fui obrigada a me casar com ele, pensei que seria o fim do mundo, mas uma semana antes de me casar, eu acordei decidida a fazer dar certo, decidida a fazer por onde o amar e ser amada. E não me arrependo de nada e não poderia pedir uma família melhor, mesmo que Lucius seja difícil, eu aprendi a amá-lo desse jeito. Não mudaria nada em minha vida. E  é esse sentimento que quero para você.

Angélica viu uma lágrima solitária escorrer de seu rosto pálido e com algumas rugas, uma lagrima que se foi no momento em que o dorso, também pálido, da mulher; a limpou. E Angélica percebeu que alguém estava a entrar na sala.

— Oh Lucius. Veja quem está aqui.— Narcisa se levanta recompondo seu habitual humor.
— Senhorita Avery.

Angélica estendeu a mão apertando a do Malfoy e disse "Boa noite."

— Então, onde está Draco?— Lucius perguntou enquanto examinava a sala de sua casa.
— Acho que está em seu quarto, ele chegou um pouco cansado.— Narcisa disse olhando nos olhos de seu marido.

— Senhorita Avery, poderia subir e pedir para que ele desça para podermos jantar?— Lucius pergunta e Angélica concorda com a cabeça já se virando para sair.— Ah e antes que me esqueça, seu pai não poderá vim este feriado, mas disse que te mandará um presentes

Angélica apenas concordou sem olhar para o homem e subiu as escadas indo em direção ao quarto de Draco, talvez se não estivesse pensativa de mais com o que Narcisa havia lhe dito, se lamentaria pela falta de atenção paterna.

— Entre.

Angélica abre a porta dando de cara com Draco que estava colocando suas roupas no seu guarda roupas.
Ela revirou os olhos com a quantidade enorme de peças.
— Seu pai quer que você desça para jantarmos.

Ele apenas concordou com a cabeça e não se virou para olhá-la no rosto, Angélica apenas fingiu que não aconteceu, fechou a porta e desceu para o jantar.

[...]

Angélica estava lendo na gigantesca biblioteca da Mansão Malfoy, Draco não havia aparecido para o jantar e Lucius tinha ficado furioso, para não ouvir a discursão dos dois a menina preferiu da uma volta pela biblioteca, era do mesmo tamanho ou se não maior que a de Hogwarts. Com certeza ela acharia algo para distraí-la.

Passando por cada estante, Angélica procurava algo que batesse o olho e ela pensasse: "É esse", mas estava difícil, talvez não estivesse procurando direito, a maioria dos livros eram de tradições bruxas, mas ela tinha certeza de que Narcisa tinha livros de romances trouxas em algum lugar dali, quase que de imediato, ela avistou um livro vermelho com uma rosa em sua dobra, porém ele estava muito alto e não haviam escadas por ali.

Então a menina se apoiou na prateleira de baixo e esticou sua mão para alcançar o livro, estava quase sentindo seus dedinhos encostarem na capa até que seu pé cedeu e caiu de bunda no piso escuro.

— Você é muito patética.

Angélica viu Draco, após se levantar. Enquanto massageava o local atingido pela queda, ela revirou os olhos para ele.
— Não deveria está no seu quarto se lamentando por decepcionar seu pai, ou sei lá?

Angélica viu Draco crescer sobre ela e a empurrar na prateleira fazendo um livro cair em sua cabeça.
— Acho melhor você medir suas palavras.

— Você tem merda na cabeça? Vai ficar um galo enorme na minha testa!— Angélica fala fazendo uma cara ao tocar na protuberância que se formava em sua testa.

Draco se abaixou e pegou o livro que havia caído na cabeça de Angélica e ela percebeu ser o livro que tentava pegar. O menino a entregou e sorriu sínico.
— Não sei do que você está falando. Eu só te ajudei a pegar o livro que queria.

E então saiu. Deixando a menina com o livro em suas mãos e se perguntando o por que que Draco a odiava tanto, por ela não ficar calada quando ele tenta humilhar ela? Por favor. Isso não era o suficiente.

[...]

— O que houve com seu rosto?— Narcisa perguntou vendo Angélica entrar emburrada, pela porta da sala de jantar. Apenas Draco e Narcisa estavam tomando café de manhã.
— Acho que ela caiu da cama esta noite.— Draco diz enquanto bebe seu suco.

Angélica sorrir falsamente para ele se sentando na mesa, ela percebe como está frio assim que se senta na cadeira, a madeira está gelada. Então vê que ainda estava com o pijama.

— Vocês deveriam dar uma volta por hogsmeade hoje e escolher algum presente de Natal, não sei.— Narcisa fala e Angélica percebe o que ela estava tentando fazer.
— Pretendo me deitar na minha cama e voltar a dormir mãe.— Draco diz mexendo na comida.

— Eu vou, Tia Cissa. Quer que eu traga alguma coisa para a senhora?— Angélica pergunta e Draco a olha estranho pelo apelido.
— Oh querida, não acho bom você ir sozinha, lembra o que aconteceu da última vez?— Narcisa pergunta olhando de canto para, Draco.
— Acho que algum elfo pode acompanhar ela.— Draco diz e sua mãe o olha frustada.
— Você vai com ela e eu espero que se divirtam muito, que comam bastante e conversem. Vão depois do almoço e quero que voltem antes da ceia.— Narcisa fala e ele bufa com a ordem, Angélica apenas concorda com a cabeça.

Ela realmente já pensava em ir para Hogsmeade comprar presentes, para Narcisa, Lucius e seu pai, quem sabe para Draco também.

𝕤𝕥𝕠𝕣𝕞 𝕖𝕪𝕖𝕤 ❥ 𝑫𝒓𝒂𝒄𝒐 𝑴𝒂𝒍𝒇𝒐𝒚Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin