Capítulo III.

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                                                                      Capítulo III.

No relógio marcava aproximadamente cinco minutos para as oito da noite, Dulce María estava um tanto quanto atrasada pelo horário que havia confirmado, às sete e meia da noite, sua presença no jantar de reencontro dos integrantes e empresários da marca RBD.

Trinta minutos de atraso é pouco para um jantar que se quer gostaria de ir!

Pensou Dulce, enquanto olhava para o retrovisor de seu veículo, um Mercedes-Benz Classe E, no banco do passageiro estava Juan Valdez, seu empresário.

-Estas horas o trânsito é horrível!

Dulce suspirou, enquanto pisava no freio mais uma vez. O trânsito estava catastrófico naquele horário.

-Não queria entrar no assunto, mas você está bem? Apenas trate assuntos profissionais com ela, se te tranquiliza.

Por alguns instantes, a mulher fitou o homem ao seu lado e soltou um sorriso tanto quanto debochado.

-Eu não estou bem em ter que vê-la novamente Juan!

Soltou, acelerando o veículo para seguir caminho.

Naquele momento, o silêncio tomou por conta do carro. Valdez como empresário da artista não poderia ceder as vontades pessoais de Dulce, mas, como ser-humano e seu amigo, estava se sentindo culpado por forçar um reencontro com uma pessoa que causou tantos danos a Dulce.

-Mas não se preocupe. Blindei-me de Anahí faz tempo. Ela não me afeta mais em nada.

Tranquilizou-o.

Cerca de mais meia hora de tráfego, Dulce e seu empresário estavam estacionando o veículo cinza, chamativo, de modelo sedan, à frente da residência de Alfonso Herrera, o qual na época dos inícios de gravações de Rebelde, em 2004, foi seu namorado por cerca de dois anos. O relacionamento prematuro de Dulce com Alfonso foi definitivamente conturbado, com traições e mentiras da parte do ator, mas nada que a jovem Dulce de 2004 não superou e de nada a afetou para seguir seu caminho, nada comparado ao que viveu com Anahí Portilla.

Com Alfonso, Dulce estava em paz, atualmente ele estava casado com Diana Vasquez, com a qual possuía dois filhos.

O endereço, rua Don Durango, no bairro de Roma Norte, bairro nobre da capital mexicana.

A residência de Alfonso possuía uma arquitetura moderna, com vidraças por toda a área do segundo andar e colunas de madeira nas varandas e sacadas.

Enquanto seus saltos finos como agulhas caminhavam pela escada em pedra de mármore até a porta principal da casa, na qual o homem de estatura mediana e com um grande sorriso no rosto esperava por Dulce e Juan, a mulher sentia seu coração bater de maneira acelerada quando seus olhos caíram pelos veículos que estavam estacionado no estacionamento da casa. Em sequência, um ao lado do outro, estavam um veículo vermelho do modelo Lexus UX da Toyota, outro Lexus NX, um Jeep e o veículo desconhecido por si, um Toyota SW4 Diamond. Os outros modelos Dulce conhecia, o Lexus UX vermelho de Maite e seu esposo, o Lexus NX preto de Christian e o Jeep azul de Christopher, portanto, em seu rápido raciocínio lógico indagou que o alto carro branco, com a parte do teto em preto se tratava do veículo de Anahí e sua família e, portanto, sim, era a última a chegar no jantar e estar atrasada.

Corazón Roto -PortiñonWhere stories live. Discover now