𝟎𝟒 • 𝐍𝐞𝐦 𝐓𝐮𝐝𝐨 𝐪𝐮𝐞 𝐑𝐞𝐥𝐮𝐳 é 𝐎𝐮𝐫𝐨 • 𝟏/𝟐

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𝓑𝓸𝓫𝓫𝔂 𝓝𝓪𝓼𝓱

Athena estava terminando de vestir a blusa do seu uniforme, dividindo o espelho comigo, que estava apenas terminando de modelar o meu pequeno topete loiro — sempre nos arrumávamos com pelo menos quatro horas de antecedência devido ao trânsito.

Ela abotoava o penúltimo botão da camisa, observando fixamente através do espelho o meu peito descoberto — tenho que admitir que adoro ser atingido pelos seus olhares maliciosos.

Incomodada em ver tamanha perfeição e não fazer nada, se virou para mim segurando na minha cintura — suas mãos parecem minúsculas comparadas à largura do meu corpo —, parei imediatamente o que estava fazendo começando a assistir ela deslizar suas mãos no meu tronco com um pouco de pressão; passando pelo meu abdômen definido até chegar ao meu peitoral. Athena não pôde deixar de esconder a satisfação presente em sua face ao apertá-lo sentindo o volume do meu músculo.

Segurei com firmeza os seus punhos, interrompendo o seu toque sobre meu peito, lançando sobre ela um olhar cerrado e fulminante.

— O que pensa que está fazendo? — Um tão autoritário surgiu da minha garganta.

— É impressão minha ou você acordou mais gostoso do que de costume? — Seu tom era sexy, ela conhece muito bem meus pontos fracos.

— Apenas o suficiente pra te deixar excitada! — Meus olhos se apertaram, um sorriso malicioso se abriu na minha boca.

— Parece que conseguiu porque tudo o que eu quero agora é você me fazendo delirar com as suas loucuras!

— Desculpe, acho que eu não ouvi o que disse! — mencionei em um tom sarcástico, retirando suas mãos do meu peito, fitando meus olhos sobre seus saborosos lábios, salivando para tocá-los.

Eu não estava planejando fazer sexo com ela logo de manhã antes do trabalho, mas ela estava pedindo. Athena sabe me descontrolar muito bem.

— Eu quero você! Agora! Por inteiro! Sem exitar! — mordiscou o lábio inferior esquerdo para mim.

Eu não vou me segurar não! Já me inibi demais, ela está implorando e eu vou dar, não quero nem saber! Vou mostrar pra essa mulher agora o que eu sou capaz de fazer!

A provocação aumentou drasticamente o meu nível de testosterona.

A virei rapidamente de costas para mim, encarando obsessivamente o seu corpo violão perfeitamente esculpido através do espelho. Segurei seus pulsos entrelaçados e presos pela minha mão esquerda, que, avantajada com o tamanho, cobria em grande escala a circunferência dos seus punhos.

Retirei do seu cinto tático o par de algemas que estava guardado no bolso modular, posicionado na parte de trás da sua cintura.

— O que você vai fazer?

— SHHH! — encostei meu rosto no seu ombro — Tá nervosa? Não fique, é a minha vez de brincar! — rosnei em tom grave no seu ouvido, fazendo-a soltar um sorriso satisfatório.

Algemei os seus pulsos, lhe deixando totalmente sob o meu controle.

Eu a virei mais uma vez na minha direção, analisei seriamente o seu rosto envolto pelas minhas mãos antes de tocar em sua boca.

— Como pode me deixar tão louco por você em segundos?

— Descobre enquanto me beija, eu sei que você quer me ter! — Cerrei os olhos para ela.

Pressionei a sua boca com ternura, saciando a minha vontade de sentir mais uma vez o gosto dos seus lábios. Indiquei o caminho, me movendo contra ela, conduzindo-a até a parede ao lado da cama, controlando os meus desejos de atacá-la com voracidade.

ℭ𝔥𝔞𝔪𝔞𝔰 𝔇𝔬 𝔇𝔢𝔰𝔱𝔦𝔫𝔬Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt