Oieee!! Eu estou com um rascunho de outro capítulo triste guardado faz semanas, mas hoje não estou afim de postar coisinha melancólica porque estou de bem com a vida! (Um milagre, eu sei, mas não se iluda). Enfim! Eu estava pensando em escrever sobre PAUNEIRO!! E aqui estamos! Eu acho que a maioria dos fãs de braarg vai saber o que é pauneiro também, mas se não sabe: é o shipp de dois estados nesse mesmo universo, São Paulo e Rio de Janeiro (sim, o nome é estranho, mas aí a culpa já não é minha). Não planejei esse capítulo, até agora não sei o que escrever, então acho que vamos deixar rolar e ver no que dá! Prometo que vão gostar! (Além do mais, se você já leu todas as minhas outras ones, continua aqui, e não gostar especificamente DESSA, aí eu vou me preocupar real). Ah, e vou colocar SÓ UM POUCO de referência da música Pras Damas - Oriente, se quiserem ouvir, eu, partircularmente, amo. Aproveitem a leitura e lembrem-se de engajar!!
Sandro ficou observando o casal de longe. Claro, não eram exatamente um casal, mas era óbvio que os dois acabariam juntos em algum momento.
- Brasil, já falei pra largar do meu pé! ¡Boludo de mierda! - Martín exclamava.
- Que isso, Tina, pra que essa agressividade? Acordou com o pé esquerdo? Tá virado hoje!
Era muito amigo do Luciano, sim, mas nem ele aguentaria alguém daquele nível! Amava o amigo, mas ele era um verdadeiro pé no saco quando se tratava do Argentina. Podia imaginar alguém muito semelhante à ele. Ok, talvez conseguisse aguentar Luciano. Tinha sua versão mais centrada no carioquês dia e noite, afinal, e até bem mais atrevido. A única diferença é que eles não tinham aquela tensão sexual, Deus o livre. Os dois países saíram para a sala de reuniões, deixando SP sozinho na cafeteria. Só por menos de um minuto é claro, ele nunca tinha paz naquela maldita empresa.
- Bom dia, flor do dia! - Ouviu a voz irritantemente animada do carioca.
- Me erra, Rio.
- Coé, mermão, pra que isso? Tá de mau humor logo de manhã?
- Esse é o ponto, não são nem oito da manhã e você já tá vindo me encher o saco.
- Calma, boneca, só vim cumprimentar a princesa pra tu não vir me chamar de mal-educado depois! - Saulo apertou a xícara quente de café para não acabar indo direto pro RH.
- Boneca é a senhora sua mãe, Ricardo, vê se me deixa, pelo menos até a hora do almoço.
- Primeiro: sim, minha mãe é uma boneca, uma rainha. Segundo: olha como você fala que com mãe não se mexe. Terceiro: até a hora do almoço, então? - Sandro concordou. - Falou! - Tomou como um desafio.
Por incrível que pareça, Ricardo não dirigiu mais palavras que o necessário para o paulista, sem nenhuma piadinha ou provocação. Rio sabia que não podia passar dos limites com ele, mas brincava com a linha máxima, pulava corda na maldita linha. Mesmo assim, não queria fazê-lo se irritar com ele completamente, só até notar que não aguentaria passar um dia sem seu humor. Só que o teste de um dia não seria hoje, hoje era só a manhã. Observou-o de longe, se segurando para não ir falar com o emo.
- Aí, eu tava arretado, mas não deixei mostrar, né! - Ceará continuava, encostado no bebedouro, matando serviço. - Oh, Rio, tá prestando atenção?
- Quê? Aham, tô, continua.
- O bixin tá todo mexido - Minas se meteu na conversa. - É o Sampa, né? Arreda pra lá, Ceará, pra eu falar mais baixo. - Mas o baixinho também queria saber do papo.
- Que mané Sampa o que, Minas! Tem nada a ver isso daí não!
- Vou fingir que eu acredito - ironizou. - Trem doido, aceita logo que gosta dele, uai! O que pode dar de errado?
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One Shots Braarg
Romancetítulo autoexplicativo, né ARTES E PERSONAGENS POR NIKKIYAN (ah e eu não uso twitter então espero poder mesmo usar essa imagem, se não puder, avisem pfv)