Capítulo Dezoito

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Aleksey Markovic

É difícil controlar a raiva enquanto saímos da boate. Yasmin caminha ao meu lado em silêncio, mas sinto seu olhar buscando o meu, cheio de inquietação. A noite se transformou drasticamente, e agora preciso lidar com as consequências do seu impulso.

No carro, o silêncio é pesado como o nevoeiro gelado que envolve a Rússia nesta época do ano. Dirijo com foco na estrada, mas minha mente está tomada pela frustração e pela preocupação. As palavras de Yasmin ecoam em minha mente:

"Só queria que Isabella se soltasse um pouco." Como ela pode ser tão ingênua?

Respiro fundo, tentando controlar as emoções antes de falar com ela. Quando finalmente rompo o silêncio, minha voz sai mais áspera do que eu pretendia.

— Você não faz ideia do que está lidando, Yasmin. Brincar com essas pessoas... é perigoso demais — sussuro tentando deixar minha voz neutra.

Ela abaixa o olhar, e sinto um misto de raiva e compaixão. Sei que agiu com boas intenções, mas não entende o quão delicada é a situação. O carro nos leva até minha casa, uma fortaleza que costumava ser meu refúgio, agora envolta em um clima pesado.

Estaciono o carro e me viro para encará-la.

— Precisamos ser cuidadosos daqui para frente. Não podemos mais nos dar ao luxo de brincar com isso — estou tentando ter calma, mas está difícil, preciso controlar o impulso de castigar ela.

Yasmin assente, seus olhos refletindo arrependimento genuíno.

— Entendi, Aleksey. Desculpe por ter complicado as coisas — ela acha que pedir desculpas vai resolver tudo.

Suspiro, sentindo o peso da responsabilidade sobre meus ombros

— Vamos entrar. Tenho algumas coisas para resolver e você vai ficar comigo — abro a porta do passageiro para que ela saia.

Descemos do carro e caminhamos pelo pátio congelado até a entrada da minha casa. A neve sob nossos pés parece um lembrete constante das consequências de nossas ações. Estou determinado a resolver as coisas da melhor forma possível, mas também sei que terei que lidar com o que Yasmin desencadeou. Abro a porta de estufa, um lugar extremamente frio e isolado da casa, ninguém vai nos ouvir daqui.

— Entra logo, não estou com paciência para as suas birras — falo sem muita paciência.

Está na hora de mostrar a Yasmin, o que acontece com as pessoas que ousam me desafiar.

— Aleksey está muito frio, por favor, vamos conversar lá dentro — Yasmin se debate de frio, juntando seus braços tentando se aquecer.

— Tira a roupa! — ordeno sem muita paciência.

Yasmin olha para mim de forma estranha, como se não crê-se em minhas palavras.

— Você não está falando sério, está muito frio, por favor, não faça isso comigo — Yasmin se recusa abanando a cabeça de forma frenética.

Enquanto vejo Yasmin se recusar a obedecer minha ordem, sinto uma mistura de frustração e perplexidade. Passei tempo planejando e explicando, e agora isso? Estou pensando nas melhores maneiras de abordar isso sem minar minha própria autoridade. Devo ser mais firme ou tentar uma abordagem diferente? É um desafio que preciso enfrentar com calma e estratégia.

— Não estou brincando, tira a roupa, agora! — ordeno aumentando o tom da minha voz.

Yasmin pula do lugar em que está e treme ainda mais. Não estou brincando, ela vai aprender do pior jeito a obedecer as minhas ordens.

— Aleksey, por favor, não me force a fazer isso, está muito frio — ela sussura extremamente tremula de medo, mas pouco me importo com isso, ela vai fazer o que estou mandando, por bem ou por mal.

Observo o corpo dela de baixo a cima, não estou com muita paciência para os xiliques dela.

— Ou você tira a roupa, ou eu garanto que não vai sobrar nada em seu corpo quando eu tocar em você — falo sem muita paciência me aproximando dela.

Yasmin se afasta de mim, dando voltas pela estufa, ela estende as mãos como se assim fosse me impedir de alguma coisa.

— Está bem, eu tiro, eu tiro — ela concorda com medo.

Ela está extremamente assustada, mas eu posso sentir um toque de excitação nela. O cheiro de seu medo me enlouquece bastante, mesmo que ela esteja tremendo, eu sei que posso fazer com que ela goste do que vamos fazer.

— Óptimo, tira toda a roupa, quero você nua — sussuro com um toque perverso nos lábios.

Com as mãos trémulas, Yasmin tira o vestido vermelho de sua pele e me deixa beber de suas curvas. A imagem de seu corpo lindo, suas curvas esbeltas é extremamente tentador para mim, ela é a pura perfeição. Devia ser declarada a oitava maravilha do mundo. Ela é magnífica, a pele dela extremamente vermelha devido ao frio, ficará ainda mais bela com a minha marca.

— Tira toda a roupa — ordeno aumentando o meu sorriso.

O conjunto de calcinha minúscula azul turquesa e o soutien tomara que caia na mesma cor, cria um contraste perfeito com sua pele, mas eu quero ela nua para mim. Quero sua pele a minha mercê, pronta para ser marcada por mim.

De forma tímida, Ela tira o soutien, deixando seus belos seios a minha mercê, de seguida, tira a calcinha deixando em evidência sua boceta virgem e imaculada.

— Você é muito linda Raposinha, tão linda que devia ser um crime não ser venerada todos os dias — Sussurro próximo de seu ouvido.

Yasmin treme devido ao frio, ela bate os dentes e se abana.

— Eu estou com frio Aleksey, por favor, vamos entrar, eu vou ficar doente — ela tenta apelar ao bom senso, mas usar a saúde dela, não vai me fazer mudar de ideia.

Yasmin vai receber o castigo que merece e se ela ficar doente no processo, isso não será um problema, muito pelo contrário, será magnífico para mim, pois terei finalmente a oportunidade de cuidar dela sem que precise sequestrar ela.

— Não se preocupe raposinha, você vai ficar bem daqui a pouco, é só questão de segundos — sussuro colocando ela de quatro na neve.

Seus joelhos entram em contacto com a neve e sua bunda fica empinada em minha direção. Yasmin treme de medo e de frio. Apesar de estar assustada, eu posso sentir o cheiro da sua excitação.

— Aleksey! Você está me assustando — ela sussura de medo, tentando sair do meu aperto.

— Não se preocupe Lisíchka moyá¹, eu ainda não te dei motivos para ficar assustada — sussuro passando a mão em sua bunda esquerda — Pronta para ser castigada lisichka moya? — sussuro com um sorriso perverso, logo em seguida bato em sua bunda com bastante força, arrancando um grito estridente de seus lábios.

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1. Lisíchka moyá:  significa "minha raposinha".

Explosive Obsession [ Vol3: Série Anjos Sangrentos]Onde histórias criam vida. Descubra agora