Juliete é uma garota que tem uma vida comum e rotineira e tem sua vida mudada quando conhece dois italianos .
Marco e Matteo Bellini,só querem vingança, mas quando essa vingança vira o objeto de obsessão dos dois a vingança passa ser uma tortura par...
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Como fui idiota, machuquei Juliete, eu mereço um tiro mesmo, machucar minha bruxinha, sou um burro.
- Eu preciso ir para casa. - ela pediu de novo, saindo do meu colo e ficando de pé perto de mim, puxo ela para perto, abraço sua cintura, deitando minha cabeça em seus seios, eu sentado sou quase da altura dela de pé, era tão lindinha essa bruxinha baixinha.
- Não, não você não vai, piccola strega. - falo abraçado nela.
- Marco, por favor, eu preciso ir embora! - aquela bruxinha, apelou para o manteiga derretida do meu irmão.
- Ahh, bella mia, não é seguro. - Marco se aproximou quase cedendo a essa bruxinha, feiticeira dos infernos.
Ela me solta e abraça ele, Marco aperta ela forte.
- Eu vou ficar bem, vocês podem ir me ver todos os dias, me deixem ir pra casa, eu realmente preciso ir.
- Precisamos conhecer seu pai, precisamos ter uma conversa séria com ele, bella mia. - Marco fala.
-Porque? Que conversa séria? - Juliete nos olha desconfiada, sorrimos para ela.
- Conversa sobre você, piccola strega, temos que dizer a ele, que a filha dele, agora nos pertence! - Juliete me olha e seu olhar parece de indignação para mim, dou risada.
- Não vão dizer isso ao meu pai, não sou objeto para pertencer a ninguém. - ela fala nervosa, com os olhos estreitados para mim, tão linda.
- Talvez não digamos, com essas palavras, mas o sentido será o mesmo! - falo rindo da carinha fofa de raiva dela.
- Não me trate como se fosse um objeto, Matteo, não acho a menor graça.
- Vou pegar uma roupa da minha prima, para você usar - Marco fala - vamos te levar para casa, mas prometa que não vai sair, senão for acompanhada de nós, é vamos deixar alguns seguranças nossos, na sua casa.
- O que? Meu pai não vai deixar. Já tem um monte de seguranças em casa...
- É assim, ou não vai sair, cazzo! - falo sério - Ou aceita, ou fica presa aqui.
- Nossa que opções maravilhosas eu tenho? - ela fala com ironia.
- Você que é a unica maravilhosa, bella mia, só estamos tentando te manter segura!
Marco fala, Juliete suspira e da um beijo nele, ela parecia se conformar.
- Tudo bem, mas eu realmente preciso ir!
Marco vai até o quarto de nossa prima, logo volta com uma roupa, Juliete coloca e seguimos, nosso tio, havia saído, com sua esposa e nossa prima, a casa estava vazia.
Entramos no carro, Juliete estava incomodada com aquele brinco, ou sei lá o que, ela usa na orelha.
- Tira isso, passou a noite inteira com isso no ouvido, deve estar te incomodando, piccola strega. - levo minha mão, até sua orelha e puxo os brincos, ela toma da minha mão imediatamente, seus olhos se arregalados para mim, ela ficou com aquela cara de quem não estava entendendo nada, que ela fez naquele dia.
- Não precisa usar isso o tempo todo, bella mia - Marco fala e ela nem sequer olha para ele, parecia que não o ouviu - bella mia, va tutto bene?
Ela ainda não responde e mantém os olhos nos brincos, limpa eles e coloca nas orelhas.
- Juliete, tudo bem? - pergunta Marco de novo, ela se vira para ele.
- Sim, sim, está tudo bem. - ela fala.
Fico olhando ela por alguns momentos, Marco abraça ela.
Quando chegamos na casa dela, Juliete se identificou com os seguranças e entramos, na entrada da casa, eu saio e dou a mão para ajuda-la a descer, ela aceita e sai.
Olho a entrada da casa dela, era uma bela casa, de com a porta na cor preta, paredes de vidros por todos os lados, dava para ver o interior da casa.
- Obrigada, por me trazerem, eu os convidaria para entrar, mas meu pai não está em casa, provavelmente só minha irmã e ninguém merece a companhia dela.
- Tudo bem, amore mio, precisamos sair urgentemente, a noite nos viremos te ver - Marco fala, tira um cartão e entrega para ela - tem todos os nossos números pessoais aí, qualquer coisa nos ligue, pode ligar a hora que for.
- Está bem, obrigada, de novo, por me salvarem de André. - ela se abraçou a Marco, depois veio até mim, me abraçando.
- Não precisa agradecer, o que recebemos de você ontem a noite, foi muito mais do que fizemos - falo com malícia, puxando aquele corpo lindo contra o meu - Nós estaremos aqui, as oito horas da noite.
- Está bem, tchau. - Juliete me beija, depois a Marco e entra.
Nós voltamos para nosso carro e o motorista segue o caminho, até o portão que entramos.
- Matteo? - Marco me olha sério.
- O que foi?
- Não brinque com a Juliete por favor, eu gosto dela, ela é a mulher que meu coração escolheu para ser minha, se ainda estiver com aquelas ideias de apenas usa-la, por favor abra mão dela agora, não quero que ela se apaixone por você, depois sofra se a largar. - Marco fala.
- Eu não vou magoar ela... - fico inquieto no banco do carro - eu... eu... cazzo... eu... gosto dela, eu gosto mesmo daquela bruxinha. Não vou magoar ela, eu prometo, aquela bruxinha me enfeitiçou de verdade, eu quero ela, vamos ficar com ela pra sempre, ela é nossa mulher!
Falo, por fim, aquela menina, entrou no meu coração, eu já nem achava que tinha um, e ela além de me fazer ver que ainda tenho um coração, ela tomou conta de todo ele.
- Eu sabia, seu marrento, sabia que ela era a nossa escolhida - Marco deu um soco no meu ombro - vamos planejar como leva-la para a Itália.
- Temos que desfazer o acordo de noivado, com Giovanna, já não queria casar com ela, agora que não quero mesmo!
Giovana era a filha do nosso maior aliado na Itália, nosso pai estava planejando um acordo de noivado para nós, toda nossa família sabe que quase sempre namoramos a mesma mulher, Giovanna aceitou na hora ser nossa noiva, ainda não era nada oficial, ainda estávamos acertando o contrato de casamento, então será mais fácil de desfazer.
- Com certeza, nosso pai vai querer nos matar, mas não me importo, nossa mulher é Juliete.
-Que se foda, senão aceitarem, largo tudo e fico com Juliete!
- Quem diria, que um dia eu ouviria, Matteo Bellini, dizer que largaria tudo por uma mulher. - Marco zomba de mim.
- Acontece, irmão, que ela não é uma mulher, é á mulher - eu falo sorrindo - a nossa mulher!
