Três anos após a explosão que abalou o conselho de Piltover e deixou Cassandra, a mãe de Caitlyn, cadeirante, Jinx está desaparecida e a cidade ainda se recupera das feridas do passado. Jayce, mais influente do que nunca, negocia um acordo com Demac...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Capítulo 27: -Vamos pra casa.
... |
O local estava calmo enquanto Ekko e Vi se aproximavam da margem de Água Mansa, balançando suavemente na pequena canoa. Vi ainda vestia a roupa de hospital, e a manta que Ekko havia conseguido para ela mal era suficiente para protegê-la do frio.
Podemos dizer que Ekko definitivamente está expulso do hospital após empurrar alguns médicos e fugir com uma paciente.
O skate voador, que tinha falhado no meio do caminho pelo sobrepeso, agora estava de lado, inutilizado. Ekko olhava para Vi, seu olhar preocupado se encontrando com o dela, que estava afiado e concentrado.
-Você já sabe o que quer perguntar para Jinx? - Ekko perguntou, quebrando o silêncio.
Vi permaneceu em silêncio por alguns segundos, seu olhar perdido na água escura. Então, ela olhou para Ekko e sorriu, um sorriso que não alcançou seus olhos. -Antes de perguntar qualquer coisa, tenho uma coisa a dizer a ela.
O assunto morreu ali, deixando Ekko intrigado. Eles chegaram à margem e Vi caminhou descalça entre as pedras, gemendo de dor a cada passo, mas não reclamando. Ekko a ajudava a não tropeçar, seu braço firme ao redor dela, fornecendo o suporte necessário.
Na recepção da prisão de Água Mansa, um homem grande, gordo e pálido, com mais de dois metros de altura, estava sentado atrás de uma bancada de madeira. Vi o reconheceu imediatamente, um dos carcereiros que costumava espancá-la na prisão. Ele sorriu sarcasticamente ao ver os dois se aproximando.
-Sentiu falta da solitária para ter vindo até aqui, Vi? - ele disse em voz alta.
Vi mostrou o dedo do meio, escorada em Ekko, e respondeu com raiva. -Vai se foder. Me leva até a cela da Jinx.
Ekko sussurrou para Vi, tentando acalmá-la. -Vi!...Não provoca o gordão.
O homem apenas sorriu mais amplamente, seu olhar sarcástico fixo em Vi. -Você está cheia de marra depois de virar defensora, hein? Mas acho que sua amiguinha da cartola esqueceu de avisar que é proibida qualquer visita para Jinx até o dia da sentença. Foi uma exigência da própria Jinx, pelo que fiquei sabendo.
Ele se levantou, ficando frente a frente com os dois. Sua altura era intimidante, e sua presença opressiva. Vi cerrou os dentes, apertando os punhos em irritação enquanto abaixava a cabeça ainda escorada em Ekko. O homem levantou o rosto dela com a mão, seu toque repulsivo.
-E tem outra coisinha que fiquei sabendo - ele disse com um sorriso maligno. - Essa garotinha aí dentro é sua irmãzinha, né? Pode deixar que vou fazer questão de ensinar umas lições para ela também.
A expressão de Ekko mudou, uma irritação se formando em seu rosto. Ele estava pronto para atacá-lo, mas Vi foi mais rápida. Mesmo machucada, ela desferiu um soco poderoso no rosto do homem, seguido de uma série de golpes rápidos que o fizeram cambalear. Ekko entrou na briga, chutando a perna do homem e fazendo-o cair de joelhos.
