The Fate of the Five Deities- 14

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Com o final da batalha resultando na vitória de Arthur, o ambiente ao redor estava morto e totalmente destruído, com um aspecto cinza e sem vida.

O jovem Arthur estava ao chão, totalmente sem consciência e em meio a destroços, em um ambiente em que o silêncio e a morte reinavam, e assim foi, por instantes.

Passos surgem no local, se aproximando lentamente do corpo do garoto, até que ele é coberto pela sombra de uma certa figura.

A cena é cortada, e agora, temos o desenrolar da luta entre Manzo e Stol, o rei tirano. A luta estava em um ritmo frenético, Manzo mantinha a distância e atirava flechas feitas de fogo, que causavam destruição ao local, sempre atacando a distância, já que sua especialidade era o arco e flecha.

Stol, incansavelmente, dava o seu melhor para tentar desviar. Ele não era mais rápido que flechas, então era salvo pela sua sorte, se escondendo atrás de pilastras e usando de truques sujos enquanto se escondia, tentando diminuir a distância.

Ele empunhava um grande machado de guerra, mas não conseguia se aproximar para atacar, já que sempre que assim fazia, era novamente jogado para longe com um chute de Manzo. Era óbvio que velocidade não era e nunca foi o seu ponto forte, ele focava puramente em força bruta e pura.

Em sua última tentativa de se aproximar, Stol foi atingido por uma chuva de flechas atiradas por Manzo, que estava se contendo por algum motivo, talvez pelo fato de que queria fazer o seu oponente sofrer a dor que havia causado aos cidadãos e famílias daquele pequeno território.

A pele de Stol estava cheia de queimaduras de segundo e terceiro grau, e ele mordia os lábios pela dor, enquanto gritava e insultava Manzo.

[Stol] — Seu desgraçado! Eu vou te matar! Maldito, eu vou fazer com que sofra mil vezes a dor que estou sentindo agora!

Manzo apenas olhava para ele com um olhar de deboche, enquanto o "Rei tirano" novamente entrava em posição com o seu machado.

[Manzo] — Você não é tão grandioso quanto diz, não acha? É apenas um maldito verme, que não vê a própria insignificância. Vamos, tente realizar as suas ameaças, eu quero ver. Cada soco que eu te der agora, será um pingo do sofrimento que todos sofreram por sua causa, seu maldito!

Assim disse Manzo, enquanto pendurava o seu arco e flecha em suas costas, entrando em posição de combate com os próprios punhos.

Stol riu, e, em um ato de desespero, correu enquanto empunhava o seu machado por trás de seu próprio corpo, tentando esconder o seu próximo golpe. Conseguiu se aproximar, e usando a sua força, desferiu um golpe horizontal visando cortar o seu oponente ao meio.

Manzo sorriu e apenas pulou por cima do machado, e com um chute, derrubou a arma de Stol no chão, desarmando-o totalmente.

Em um ato de desespero, Stol pensou em se curvar e implorar pela sua vida, ato este que apenas comprovava a sua falta de honra e a sua insignificância diante daqueles mais fortes. Porém, antes mesmo que assim fizesse, foi atingido por um soco em cheio na sua face, que gerou um estrondo e jogou o rei para o outro lado da sala de sua casa, quebrando a parede que queimava em fogo, e indo parar no lado de fora do jardim.

[Manzo] — Esse foi o primeiro, se prepare.

Manzo falou, enquanto se aproximava e se alongava. Stol estava horrorizado, com o nariz sangrando, olhos inchados e dentes quebrados, e vendo a cena, simplesmente chorou.

Manzo olhou para ele, e, em um ato de certa misericórdia, começou a desferir uma rajada de socos no rei, cada um com a mesma intensidade e força que o anterior, que havia jogado Stol para a localidade que agora se encontrava. Ele só não estava novamente sendo jogado, por estar sendo segurado por Manzo, que o agarrava pelo pescoço.

A rajada de socos durou por muito tempo, até que Manzo soltou o rei, que estava com o rosto totalmente destruído. Ele rastejou, tentando fugir, e Manzo só observava, tomado pelo ódio.

Sacou o seu arco, mirou e acumulou mana, focando tudo o que lhe restava em apenas uma flecha, que agora assumia a coloração azul escura, queimando em uma temperatura acima de 1400°C. Manzo atirou, e em um instante, a cabeça de Stol foi atravessada, e seu corpo simplesmente carbonizado.

Tudo havia acabado, aparentemente. E então, completamente exausto, pelo exagero, Manzo se ajoelha no chão e se apoia em seu arco, observando a casa que continuava a queimar, indicando o começo de novos tempos.

Esperando por Arthur, Manzo se desatenta, pelo fato de ter vencido a sua batalha, e então não percebe um fato deveras curioso... Os dedos do cadáver queimado de Stol estavam se soltando, caindo ao chão e se modificando assim que atingiam o solo. Estavam se fundindo, tendo a sua forma alterada para uma figura horrenda, em um ser, ou melhor, em uma coisa... Uma coisa horrível, não natural, e muito perigosa.

Possuía o corpo escuro como carvão, asas destorcidas que não tinham uma forma específica, já que estavam se movendo e se desenvolvendo.

A figura caminhou em direção a Manzo, pelas costas, lentamente. Preparou um soco, agrupando praticamente toda a sua massa e poder no seu braço direito, deixando o resto de seu corpo em "pele e osso", isso é, se ela tivesse isso.

Desferiu o soco, mas antes mesmo de perceber, teve o seu braço cortado em pedacinhos, por algo que parecia ser uma espada branca.

Se virou assustado, e acabou se deparando com uma bela mulher, de cabelos brancos, longos e lisos, olhos azuis com aspectos gélidos, e uma beleza de fato fora do comum. Esta figura sorria, enquanto segurava a espada, que era bem maior que o seu próprio corpo.

[Mulher misteriosa] — Eu não posso deixar você machucar esse rapaz.

Falou a figura, enquanto desaparecia do campo de visão da criatura.

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⏰ Última atualização: 4 days ago ⏰

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