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•Fantasma•

Observo ela se despedir da amiga enquanto eu espero escorado no carro, dessa vez ela vai comigo e não tem pra onde correr, aos poucos vou tirando essa marra que ela sustenta.

-Pronto?- pergunto quando ela vem para o meu lado e ela confirma entrando na BMW preta.

Dou partida saindo dali rumo a minha casa, passo o caminho inteiro com a mão pousada na coxa pretinha dela alisando, enquanto ela vai normal olhando pela janela.

Acho que o bagulho que mais me chama atenção e me causou interesse nela desde o dia em que eu vi foi o fato dela não ficar se oferecendo como as outras que só querem patrocínio e os caralho.

Ela me esculachou mermo, negou várias vezes e hoje tá aqui, no meu carro com a carinha de séria tentando se controlar comigo alisando ela, tô aprendendo cada coisa dela. Coloco o carro na garagem e desço vendo ela me acompanhar.

-Espera aí, vou falar com os cara e já volto.

Observo os quatro homens na frente da minha casa, minha contenção, um em cada esquina e dois aqui na frente, caminho até eles enquanto troco as chaves de mão.

GW: satisfação patrão.

-Tudo certo aqui?- pergunto.

GW: por agora tá, hoje mais cedo passou dois carros preto de vidro fechado, depois voltou só um e o outro até agora nada.

-Deixou passar porquê? Se voltou só um mandava parar e abordava pô.

GW: errei mermo patrão, próxima vez vou abordar e ver oque tá acontecendo.

-Se liga, pode ser que nem próxima vez tenha nesse caralho.- viro de costas saindo dali já estressado.

Eu tenho que aprender que se eu quiser algum bagulho eu mermo tenho que fazer, porque não é possível que esses filho da puta não perceba que qualquer coisa é suspeita, por isso que eu pago esses fudido, mas pelo visto não adianta nada.

Entro em casa procurando a cacheada pra tirar meu estresse, só uma coisa pode me relaxar nesse momento e ela sabe muito bem oque é, se pá só ela pode me dar isso do jeito que eu quero.

Subo as escadas e entro no meu quarto que fica na primeira porta, abro vendo uma visão linda pra caralho, ela deitada no celular com a bunda grande pra cima, me aproximo devagar pra ela não perceber que tô aqui e só meto o tapão que até estralou.

Lavínia: Aii Victor, olha as liberdade viu- dou risada caindo por cima dela que tá dizendo que doeu.

-Doeu nada pô, se eu pegar pra bater mermo tu não aguenta.- ela arqueia as sobrancelhas em deboche pra mim.

Lavínia: As tapinha que tu dá só alisa, não muda nada- ela debocha.

-Quero vê, só não vale pedir pra parar porque tá doendo, vai ter que sustentar.

Lavínia: Eu seguro minha palavra até o final. - coloco meus dedos entre seus cabelos puxando com força pra trás vendo a cara de dor dela, quero ver até onde aguenta.

-Vou te mostrar agora oque é bater fraco, tu vai implorar pra eu parar- falo no ouvido dela sentindo sua respiração na minha nuca.

•Além Da MarraOnde histórias criam vida. Descubra agora