34. M

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Votem e comentem, conto com vocês!!
Ingrid.

Sagat: Ouuu garota, tá vendo eu falar contigo não rapá?

Na moral, as vezes eu acho que a minha bct é de mel mesmo, não é possível... Desde que esse bofe chegou, que tá me rondando, me cercando.

Fica só me olhando de canto, achando que tá me intimidando e eu nem tchum. Sério, zero moral. Quero papo nenhum com esse pau no cú, não depois do que ele fez!

Dei uma brecha, fudeu! Vim só no banheiro e ele veio atrás me chamando. Ignorei legal, aaaa, se fuder pra lá. Faz o que fez, e depois vem com essa de querer falar comigo.

Ele não se toca, acha que eu vou ficar a disposição pra qualquer hora, que sou as monas que ele tá acostumado. Aiai, não mesmo! Não me fodi toda na vida pra agora tá aceitando migalhas não.

É gostoso? Até demais. E isso que deixa tudo mais difícil. Porém não é a minha prioridade, não sinto nada além de atrás ao carnal, até pq a gente mal se conhece. Ele nunca nem me disse o nome verdadeiro, só soube por terceiros né?

Não sei nada da vida dele, se tem pai, mãe... Nunca falou nada! Nosso papo é sempre souber bem, ou sempre a minha vida com o Dodo que ele faz questão de saber. Vive querendo que eu fale coisas pessoais sobre o bofe, pra ver se ele tem algum ponto fraco.

Entendo, tem ódio, quer se vingar assim como eu e tá tudo bem. Mas isso mostra que ele de fato não quer nada além disso comigo. Putaria misturada com vingança. E essa é a pura verdade.

Ingrid: Bofe, solta meu anjo! Não percebeu que não quero falar contigo? Se manca e me deixa em paz.

Sagat: Tá de guerra? — me encarou.— Fala comigo pô, que isso... Tá bolada assim por causa de quê??

Ingrid: Por nada, sai! Mete o pé.

Cara, que bofe sujo pô. Muito falso, sonso, dissimulado. Cara não é de pau não, é de concreto mesmo. Escroto pra caralho. Tô boladissima.

Sagat: Vou meter o pé só quando tú der teu papo.

Filha da puta me encarando, me colocou contra a parade mesmo e ficou insistindo pra eu falar. Não queria, sinceramente por mim não trocava nem mais um "ai" com ele, mas eu sabia que se não falasse nada, ia ficar me perturbando o resto da noite.

E porra, ele merece ouvir né? Tem que ouvir babado mesmo, e eu tô louca pra falar umas verdades. Esse infeliz tem que saber que eu não sou bagunça, que aqui o bagulho é de verdade e eu não vou ficar dando minha cara pra ele bater não. Deus me livre!

Ingrid: Você ainda pergunta, pô? Tá se fazendo mesmo né? Achei que era sujeito homem, que sustentava a palavra mas tô vendo que não! — falei puta.— Tú teve a coragem de joga 100 reais na minha cara achando que sou uma qualquer. Tem noção??? Você acha o que, que eu quero dá o golpe da barriga? Se manca, pô! De você não quero nada. Piorou filho.

Sagat: Ah, é isso? — perguntou como se não fosse nada.— Coé cara, tava de cabeça quente pô. Bagulho já passou, tava bolado.

Sinceramente, não era só isso não. Eu confesso que saber que ele tem outra pessoa, que segundo a Luana ele vive desfilando, em deixou puta. Mexeu pra caralho no meu ego, odiei esse sentimento.

Mas estava chateada, papo reto, ainda mais por tudo que já passei. Não vou me submeter a isso, jamais! Eu quero viver em paz. Sair daquele inferno pra ter uma vida digna, não vou arrumar sarna pra me coçar, pô... Só quero ser normal! Ter uma vide saudável.

Ingrid: Foda-se seus motivos, eu não vou aceitar você nem ninguém me tratar dessa forma. Já tomei muito no cú na vida, e agora eu não vou mais abaixar a cabeça pra você nem pra homem nenhum.— tirei os 100 da bolsa.— Toma, eu não preciso disso, tô no corre pra ter minhas coisas e 100 reais não paga nem minha luz. Eu tenho diu, seu babaca!

Taquei o dinheiro na cara dele mesmo, da mesma forma que ele fez comigo e sair saindo cheia de ódio. Na moral, pra mim aquela festa já deu. Fiquei boladissima, nem conseguir disfarçar.

Me sentir aliviada? Muito!!! Botei pra fora tudo que eu queria falar naquele dia, e não pude. Mas mesmo assim ainda tava com raiva, juro... Um ódio moral!

A Luana toda hora perguntando o que tinha acontecido, mas com esse macho grudado nela eu nem quis falar nada. Deixa pra lá, depois eu explico.

No final, perturbei ele e a Luana pra ir embora pois aquele ambiente já tinha dado ruim pra mim. A raiva que eu tava, era capaz de avançar em cima do bofe, juro por Deus!

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Sensação Perigosa.Onde histórias criam vida. Descubra agora