Capítulo 14 (Part. 1)

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Giovana.

Passado-se o meu pequeno ataque fui diagnosticada com síndrome do pânico, pensei depois de anos sem ter uma única crise havia me curado, mas segundo o médico psiquiatra responsável pelo meu caso, ela está de volta e pode ser desencadeada por diversas razões, mal sabe ele que somente uma pessoa pode desencadeia minhas crises, uma pessoa que pensei que nunca mais veria em toda minha vida.

Justo agora que pensei que minha vida entraria nos eixos e eu finalmente poderia dar uma segunda chance para nós dois, ele tinha que volta a aparecer em minha vida.

Segundo meu pai,assim que fui sedada o médico proibiu a visita de qualquer pessoa a meu quarto sem ser meu pai e minta mãe, segundo ele eu estava com o meu emocional muito abalado e precisa de um pouco de descanso.

No dia seguinte recebi a minha tão sonhada alta, não agüentava mais ficar naquele hospital, nada contra mais depois do ocorrido de meu aniversário de dezoito anos eu passei quase um mês internada, desde então eu não suporto hospitais, pois sempre que entro em um me lembro de tudo que passei naquela época e mesmo depois de tanto tempo isso não se tornou mais fácil.

Hoje faz uma semana que sai do hospital, faz também uma semana que não tenho notícias enemas vejo João,mesmo morando no mesmo prédio não na encontramos nenhuma vez, tudo bem que não tenho saído muito , mas pensei que ele iria me procurar depois do acontecido.

Estou finalmente voltando ao trabalho depois de uma longa semana de afastamento devido ao acontecido, nem mesmo havia assumido o meu cargo e passei uma semana afastada por motivos de saúde, porém hoje eu assumiria meu novo cargo como diretora de criação na agência, desde que me formei eu nunca havia ficado tanto tempo longe do trabalho, para muitas pessoas a palavra trabalho é sinônimo de martírio ou algo ruim, para mim a palavra trabalho tinha um significado totalmente diferente, não sei é devido ao fato da fazer o que eu amo mas a palavra trabalho pra mim significava liberdade, pois quando estava criando algo me sentia livre até mesmo me esquecia de todos os meus problemas, quando estava no meu processo de criação me sentia útil.

Chegando a agência sou recepcionada por uma jovem que até então nunca havia visto, o que não deixa de ser normal já que nem cheguei a conhecer o meu setor quando estive aqui na semana passada.

- Bom dia, em que posso ajudá-la?- diz ela com uma simpatia que chega a ser contagiante de tão natural.

- Bom dia, sou Giovana Albuquerque de Menezes a nova diretora do setor de criação. - mas que de presa vejo a jovem se levantar e desamar a blusa toda sem graça.

- Peso que perdoe-me doma Giovana eu não a reconheci. - diz ela toda sem jeito.

- Não precisa se desculpar....- pato a frase sem termina-lá esperando que lesse apresente.

- Nina.

- Com estava dizendo não precisa se desculpar Nina, você também pode me chamar somente pelo meu nome nada de dona Giovana afinal não sou tão velha assim. - tento dar uma descontraída no ambiente, já que a coitada esta roxa de tanta vergonha.

- Tudo bem, d.... Giovana. - responde um pouco mais solta dessa vez.

- Você poderia me mostrar aonde fuça a minha sala.

- Claro, me acompanhe por favor. - pede ela se dirigindo a um corredor com diversas sala, todas elas com porta e paredes de vidro, chegando ao final do corredor ela se vira pra mim e diz.

- Essa aqui é sua sala, precisando de alguma coisa é só me chamar pelo telefone, estou aqui para ajudar no que for preciso. Agora preciso voltar para minha mesa. - diz ela com toda sua simpatia e doçura, não ao ser o que fizer mas tenho certeza que seremos boas amigas.

ImperfeiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora