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Any Gabrielly

Me sento na cama de Josh enquanto o mesmo retira sua camisa e se joga em sua cama em seguida.

— Cansado?

— Um pouco. Minha mãe comprou comida pra alimentar uma turma inteira. - Afirma, me fazendo rir.

— Ela só quer agradar.- Afirmo.

— Eu sei. Ela é fofa.

— Está no caminho certo Beuachamp. Viu como ela se empolgou fazendo compras?

— Eu vi sim, tive que empurrar um carrinho cheio de compras.

Me deito ao seu lado, encarando o teto assim como ele.

— Mas vem cá...- Josh começa, encostando seu queixo no meu ombro. — Eu vou ter que fazer todo aquele circo pra convidar você pro baile?

— Está falando de toda aquela preparação extraordinária? - O mesmo assente. — Não, não precisa.

— Então, Any Gabrielly Rolim Soares, você quer ir no baile comigo? - Questiona, estendendo sua mão na minha direção.

— Eu aceito, Joshua Kyle Beauchamp.

Josh solta uma risada gostosa de ouvir.

— Eu vou ter que usar um terno também? - Questiona, com um expressão de medo.

— Óbvio.

— Ah não!

— É só por uma noite.

— Uma hora.

— Joshua!

— Ok, por você eu fico uma noite com terno.

— Obrigada! - Agradeço, depositando um beijo em sua bochecha.

— O quê quer fazer? - Questiona, brincando com o meu cabelo.

— O quê você recomenda? - Questiono, o fazendo rir.

— Não sei, eu tô no tédio.

— Já sei! - Digo ao me levantar.

— Fala aí.- Pede, fazendo o mesmo.

— Toca pra mim? - Questiono apontando pra guitarra.

— Agora?

— Sim. - Afirmo, fazendo biquinho.

— O quê você quer que eu toque? - O mesmo questiona ao se levantar.

— O solo de guitarra de The Walls.

— Wow, bem específico.

— Ouvi você tocando aquele dia e gostei.

— Tudo bem.

Mordo meu lábio, contendo o surto adolescente de ter um namorado que toca guitarra.

Josh se senta na poltrona, pega a guitarra e começa a tocar. Confesso que meu coração errou uma batida, além de lindo, ainda toca guitarra? Isso é demais pra mim.

— Eu trabalho muito bem com os dedos, sabia? - O mesmo questiona ainda olhando pra guitarra, enquanto toca a mesma.

Sua frase teve duplo sentido, mas ele falou isso de propósito.

— Não me diga, como é que eu nunca percebi? - Questiono provocativa, cruzando as pernas sobre a cama.

— Gabrielly...

— O quê?

— Não me provoca.

— Mas eu não disse nada de errado! - Ter cara de inocente as vezes te favorece em algumas situações.

IntentionsOnde histórias criam vida. Descubra agora