067. | Não tava doente?

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Clara Souza Acordei por volta das nove da manhã, o dia ainda estava um pouco nublado, mas não chovia tanto quanto ontem

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Clara Souza
Acordei por volta das nove da manhã, o dia ainda estava um pouco nublado, mas não chovia tanto quanto ontem. Eu tinha dormido na sala com o Lucca e, como estava sem sono, resolvi levantar e tomar um banho logo cedo para despertar.

Entrei no quarto e, ao ver Richard ainda apagado na cama, achei estranho. Hoje era dia de treino, mas ele ainda estava lá, com o capuz da blusa cobrindo parte do rosto. Me aproximei e notei que ele parecia meio abatido, como se estivesse resfriado.

Antes de ir pro banho, decidi acordá-lo.

— Ríos — falei balançando ele de leve. — Richard!

Ele abriu os olhos, mas estava completamente grogue de sono.

— Oi — murmurou com a voz rouca.

— Vai se atrasar pro treino — avisei.

— Não tô me sentindo bem, não vou hoje — ele respondeu, já voltando a dormir.

Sentei na cama, tirei o capuz da cabeça dele e coloquei a mão na sua testa. Estava quente, ele estava com febre.

— Tá com febre — falei.

— Eu disse que não queria ir — ele resmungou.

Ele se sentou na cama, me olhando ainda meio sonolento, esperando eu dizer algo mais. Logo em seguida, levantou-se e foi para o banheiro, e eu fui procurar o remédio nas gavetas do quarto. Acabei achando uma dipirona em gotas.

Quando ele voltou e se deitou novamente, fui até ele com a colher.

— Toma, Richard — falei, me aproximando.

Ele fez uma careta.

— Não quero — reclamou.

— Ou você toma ou vai pro treino doente, escolhe — falei, levantando as sobrancelhas.

Ele pegou a colher, mas não teve coragem de tomar o remédio.

— Bebe logo — falei, já ficando impaciente.

— Eu não — ele devolveu a colher.

Suspirei, sabia que teria que apelar.

— Se você virar, ganha um beijo — foi a única coisa que pensei que o faria tomar.

Antes mesmo de eu terminar a frase, ele já tinha virado a colher e feito uma careta engraçada. Não consegui segurar o riso, e por um segundo esqueci completamente do que tinha acontecido ontem.

Ele me olhou e, sem perder tempo, me aproximei, coloquei a mão no pescoço dele e dei um selinho. Richard, claro, me puxou e me deu mais dois beijos, e eu retribui.

— Agora eu tô indo pra casa da minha mãe — falei, me levantando rapidamente.

— Fica aqui — ele pediu, me pegando de surpresa. Ele parecia uma criança querendo colo.

A Namorada Do Rival - Richard Rios Onde histórias criam vida. Descubra agora