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— Alô, Eunwoo?! - Jisung acabou de atender o telefone, eles ainda estão no carro a caminho dos próximos passos.

( Ji, não vão pra lá, Christopher não está lá, eu tentei movimentar as coisas e o forçar a estar onde você queria, mas não tem como, ele e o amante já saíram do país.)

— Não saíram.- Jisung afirma.

( Mas está registrado no aeroporto.)

— Eu invadi o sistema do aeroporto que ele usa e fiz parecer que ele saiu, é uma forma de o deixar fora do mapa.

( Você sabe que não pode matar ele, me deixe o prender, com as provas que temos, a ficha de vocês limpa, é fácil acabar com isso, não precisa sujar suas mãos)

— Ele matou o Changbin, não vou perdoar. E tem mais uma coisa, alguém matou a irmã do Minho enquanto estávamos no nosso aeroporto particular, ficamos cercados com os nosso e mesmo assim alguém de alguma forma a matou, consegue mandar uma equipe e descobrir quem exatamente foi, e como?

( Claro, vou resolver isso. Tchau)

Jisung desliga a ligação e olha pro marido. Ele acaricia o rosto sem vida da irmã que escorre sangue pelo carro. Ele não quer dizer pra Minho que vai queimar esse carro por causa disso.

— Eu explodi a nossa casa.- Jisung revela.

— Jura?- Minho sorri. — Tenho certeza que era o melhor. — Desvia o olhar pro rosto do marido que acena com a cabeça em concordância.

__________

— Então, além de pegar Junho, o que estamos realmente fazendo aqui? — Jay pergunta, olhando para os outros com uma expressão de frustração. — Parece que as alianças foram bem inúteis. Os únicos alvos eram Jisung e Minho, Christopher não nos quer, só queria a atenção dos dois.

Soobin, sentado no banco do motorista, balança a cabeça. — Não é bem assim. A questão é que capangas russos estavam com meus  amigos e familiares. O problema não era só o que estava na frente, mas também o que estava escondido.

— Sem contar que eu tive  mais de uma casa bombardeada. — Jake acrescenta, olhando para os dois com um olhar cansado. — Cada um teve seus próprios problemas. Toda a máfia estava com problemas, e vindo do governo, é ainda mais complexo.

Jay franze a testa. — Então o que estamos fazendo agora? Sendo cachorrinho do Jisung?!

Jake se inclina para frente, começando a explicar. — Lee Jisung recrutou um coreano da máfia de um país de cada continente para se juntar a ele. Nos escolheu a dedo, sabendo que não negariamos ajudar e ser ajudado.

Jay suspira, balançando a cabeça. — Eu não posso negar, Jisung é realmente genial. Arrogante, mas genial. Ele sabe como movimentar as peças no tabuleiro, isso é inegável.

Soobin acena com a cabeça em concordância. — E é por isso que estamos aqui. Precisamos estar um passo à frente. Jisung está jogando um jogo grande e precisamos entender todas as suas jogadas para não ficarmos completamente fora do jogo deles.

Jake solta um suspiro. — Bem, mas vocês imaginam quem matou a garota? Foi muito estranho.- questiona.

— O Christopher poderia estar seguindo a gente, mandou um tanso pra fazer o trabalho sujo.- Jay comenta.

Soobin ergue uma sobrancelha. — O Christopher é astuto, ele não faria algo tão direto a menos que houvesse uma razão específica. Mas se ele tivesse mandado um capanga, poderia ter sido para criar confusão e desviar nossa atenção.

Chefe da máfia (MINSUNG)Onde histórias criam vida. Descubra agora