𝗌𝖾𝗂𝗌

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🐟    CAPÍTULO SEIS::
PEETA MELLARK, NÃO É?

🐟    CAPÍTULO SEIS::❛ PEETA MELLARK, NÃO É? ❜

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PHOENIX ABERNATHY POV
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O cheiro de pão fresco e doces recém-assados inundava o ambiente, convidando os transeuntes a se aquecerem do lado de dentro. Prateleiras de madeira escura alinhavam-se com pães dourados, croissants amanteigados e biscoitos cobertos de açúcar. Mas o verdadeiro destaque era a vitrine central, onde bolos enfeitados com creme e flores de glacê deslumbravam os olhos. Pequenas esculturas doces, decoradas com detalhes meticulosos, pareciam quase boas demais para serem comidas.

Duas mulheres estavam à frente dessa vitrine, envolvidas em uma conversa animada. A loira, que vestia um avental branco com discretas manchas de farinha, gesticulava entusiasmada enquanto falava. Ela apontava para um bolo, o mais alto e detalhado, tentando convencer a outra mulher.

— Você tem que levar esse aqui. — disse a mulher loira, com um sorriso travesso. — Olha esses detalhes! Vai ser o destaque da festa!

A morena, que observava atentamente o bolo, usava um vestido verde esmeralda que realçava seus olhos. Seus cabelos estavam presos em um coque solto, e um sorriso indeciso brincava em seus lábios. Ela inclinou a cabeça ligeiramente, avaliando a possibilidade.

— Eu não sei... parece quase um desperdício de tão bonito. — disse ela, rindo suavemente.

— Você só vive uma vez! Além disso, o sabor é tão bom quanto parece. — insistiu a loira, cruzando os braços como se já soubesse que a outra mulher estava prestes a ceder.

A morena riu mais uma vez, já quase convencida. Nenhuma delas, no entanto, percebeu a pequena garota que estava ao lado da mulher de vestido verde sumir. A menina, com seus cabelos escuros e olhos curiosos, usava um vestido branco que contrastava com seus cachos. Ela havia se afastado da conversa, atravessando o balcão e se aventurando pela parte de trás da padaria, onde o cheiro dos pães recém-saídos do forno era ainda mais irresistível.

Ela andava devagar, observando cada detalhe com olhos brilhantes. As mesas estavam repletas de ingredientes, farinhas espalhadas pelo chão, e grandes fornos trabalhavam sem parar, espalhando calor e aromas deliciosos. A curiosidade da garota era evidente, e ela seguiu o cheiro que parecia mais doce, até finalmente chegar à cozinha.

Ao centro da sala, sobre uma mesa de madeira robusta, estava um bolo. Ele era grande, coberto com glacê brilhante e decorado com flores tão delicadas que pareciam de verdade. O olhar da menina se fixou no bolo, seus pequenos pés hesitaram, mas a vontade falou mais alto. Sem pensar duas vezes, ela se aproximou da mesa, observando uma cadeira próxima. Determinada, escalou-a com dificuldade, ficando na ponta dos pés para alcançar o bolo.

Quando esticou a mão, pronta para pegar uma pequena amostra, uma voz suave e firme interrompeu o momento.

— Não pode.

𝐁𝐑𝐔𝐓𝐀𝐋, ᶜᵃᵗᵒ ʰᵃᵈˡᵉʸOnde histórias criam vida. Descubra agora