Capítulo 22

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Eu iria postar um capítulo maior, mas não consegui editar tudo.

Então ai vai o 22 e o 23 fica para o mais breve possível.

Espero que gostem.

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Não existia satisfação maior para Oliver do que ver Felicity descontar todo seu mal humor, que aumentava a cada minuto, em Tommy.

Por mais difícil que fosse aceitar que aquele era seu melhor amigo, quanto mais convivia com ele ficava mais fácil de digerir a ideia de que ele estava vivo.

– Tenho que ir.

Diggle não queria ir embora, tinha passado a noite em Central se inteirando de tudo, mas não era ali que sua ajuda era necessária.

– O Dr. Wells liberou uma sala do laboratório para que eu entre em contato com vocês e acompanhe tudo de perto. E a Caitlin vai ficar responsável por todo trabalho que era da Felicity.
– Graças a Deus. Não via a hora de me livrar daquele sistema.

No monitor de vigilância eles puderam ver a chama da vela que estava dentro da cápsula triplicar de tamanho e ir contra o vidro de contenção. Uma labareda cobriu boa parte da superfície e voltou a se extinguir.

– Isso Merlyn, continua assim que logo ela explode a cápsula. Ta fazendo certinho. - Barry desligou o comunicador e se virou para eles que observavam tudo. - Acho que essa cápsula nunca passou por um teste tão intenso.
– Isso é realmente seguro? - quis saber Diggle preocupado. - Digo, pra ela?
– Sim, mesmo com o que aconteceu lá na casa, ela não teve um arranhão.
– Ainda bem, pelo menos isso é algo que não precisamos nos preocupar. - disse Oliver se aproximando do monitor. - Por hoje é só Tommy, precisamos falar com a Felicity.

Desde que Diggle chegou, ainda não tinha ido falar com ela. Estava adiando aquele momento por não saber como lidar com a fragilidade de sua amiga. Seguiram para dentro da sala que abrigava a cápsula no mesmo instante que Tommy saia.

– Não se espantem com o clima lá dentro.
– Do que você está falando? - questionou Oliver.
– Qual a temperatura da sala, Barry?
– Deixe-me ver. - paralisando assim que verificou sobre o que ele falava.
– Barry? - chamou Oliver.
– Isso é impossível. - levantando e ligando o comunicador. - Felicity?
– Oi.
– Como está o clima ai dentro?
– Normal, porque?
– Normal?
– Sim, mesmo com o fogo da vela a ventilação tá deixando tudo bem arejado.
– Tá bom, o Oliver e o Diggle vão entrar ai.
– Finalmente, achei que o Dig ia embora sem falar comigo.
– Jamais faria isso. - se aproximando de Barry.
– Acho bom. Entrem logo que eu estou entediada.

Desligando o comunicador, Barry se virou para Oliver com a testa franzida.

– A temperatura da cápsula subiu enquanto ela estava lidando com a chama da vela, mas diminuiu quase que na mesma hora quando foi extinguida.
– Então o que tem de errado na sala?
– Está com uma temperatura muito além do que o normal.
– Como é? - Oliver se aproximou do computador que fazia a leitura dos sinais vitais dela e da temperatura ao seu redor.
– Olha aqui. - apontando pra tela. - Enquanto a temperatura da cápsula estava a 43° graus a sala estava com 24°, mas agora a sala está beirando os 40° graus e a cápsula está com 22°.
– Então a cápsula não está isolando o poder dela como a gente imaginou? - questionou Diggle.
– Não acho que seja isso, porque senão eu teria me machucado. - disse Tommy.
– Então, o que está acontecendo?
– A cápsula tem um mecanismo de absorção, Oliver. Quando ela era usada no passado eles colocaram ventoinhas nas laterais para que o meta-humano não se intoxicasse com a próxima energia que gerava. Muitas melhorias foram feitas nessa nova cápsula e incluímos várias saídas e entradas de ar que não são interligadas com as tubulações do prédio.
– E qual a explicação para a alta temperatura da sala? - perguntou Tommy.
– Não sei, mas vamos suspender os testes até que o Dr. Wells veja esses relatórios. Vou procurar a Caitlin.
– Eu fico de olho enquanto eles entram lá.

Olicity - Last ChanceWhere stories live. Discover now