Capítulo 4

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Olá minhas queridas (os), resolvi postar dois capítulos de uma vez, um presente para vocês, espero que gostem. 

Obrigada por cada voto, e comentário, obrigada por você que me acompanha nessa história, espero continuar digna de seus olhinhos... 

... ... ...

- Sophia! E sentia meus ombros balançar... - Sophia acorda!

- Oi... hum... João? – Ele me olhava assustado, disse que eu estava falando enquanto dormia, e que de repente comecei a gritar pelo Victor.

Sentei-me ainda meio desorientada, sonolenta e me dei conta de onde estava, meu coração acelerou na mesma hora, lembrando do sonho.

- Victor! Preciso vê-lo, ele não está passando bem! João me ajuda! Comecei a ficar aflita e agitada.

- Preciso vê-lo, por favor alguém tem que ir lá João! Rápido, ele precisa de ajuda! – E um pavor, uma aflição ia tomando conta do meu corpo.

- Eu o vi João, ele veio pra se despedir de mim, não deixa por favor! – Sabia que aquilo não estava certo, desesperada corri pedindo ajuda para as enfermeiras de plantão, mas elas não me deram atenção, disseram que se houvesse alguma alteração já teriam sido informadas.

João tentava me acalmar, mas nada conseguia me tranquilizar, eu tinha certeza que ele precisava de ajuda, sabia que não tinha sido apenas um sonho.

- João ele veio se despedir de mim, não deixa João, por favor, faça alguma coisa! - Implorava agarrada em seus braços.

O coitado correu até as enfermeiras, e procurar o médico de plantão.

Implorei para uma enfermeira, que me observava em silêncio, me pareceu solidária a minha dor, supliquei, para que ela ao menos fosse até lá para se certificar de que realmente tudo estava bem. Só pra me tranquilizar, acho que ela percebeu meu desespero, e muito simpática pediu que eu me acalmasse e se dirigiu até o CTI.

Ela foi, e não voltou. O que me deixava ainda mais preocupada. A essa altura, eu já havia ligado para o Eric acordando-o desesperada, haviam se passado apenas cinco horas do período crítico.

Eu precisava dele aqui, para verificar se Victor estava bem, ele percebeu minha aflição e disse que já estava a caminho. Ah Eric o que eu faria sem você meu querido, o coitado havia saído praticamente agora pouco daqui. Ah me perdoe mas eu preciso de você.

Depois de um tempo que me pareceu uma eternidade, a enfermeira retornou vindo ao meu encontro. Fez-me sentar, mas eu não conseguia estava muito nervosa.

- Filha, realmente houve um problema... ele teve algumas complicações respiratórias... – Meu coração parou de bater, agarrei a mão do João, não sentia minhas pernas, mas permaneci firme, respirei fundo e limpei as lágrimas. - Quando cheguei ao CTI já estavam levando-o novamente para o centro cirúrgico.

Eu não sabia o que falar, não conseguia respirar, minhas mãos tremiam, eu suava frio.

- Filha sente-se você não me parece bem.

- Como assim?  Não eu estou bem... preciso saber dele, por favor... - Minha voz saía agoniada. – A senhora sabe me dizer como ele está?

- Não filha, infelizmente, não sei lhe dizer, mas ficaram de me avisar assim que ele sair da cirurgia, daqui a pouco eu volto, mas preciso que você fique calma, você tem que ter em mente que ele ainda está vivo e está lutando, confie em Deus!

- Agradeci-lhe imensamente pela gentileza, beijei-a no rosto e dei-lhe um abraço, comovida com a sua paciência e compreensão. Perguntei seu nome, para agradecer-lhe novamente.

Victor & Sophia - Vol IIWhere stories live. Discover now