Capítulo 20

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Caitlin voa, acompanhada por todos seus companheiros de coven. Eles tinham deixado Warwick

juntos, em direção a Londres, rumo ao teatro de Shakespeare, para comemorar. Caitlin nunca tinha se

sentido tão feliz. Ali está ela, com todos que ela mais ama, - indo comemorar seu noivado com uma

nova peça de Shakespeare. Ela mal pode imaginar como seria realmente ver uma peça dele, no

período e lugar em que tinha sido criada.

É tão bom ter todos juntos, e ela ainda está se animada com o pedido de casamento. Ela está

transbordando de alegria. Finalmente, tudo parece perfeito em seu mundo. Pela primeira vez, ela vê

um futuro brilhante pela frente. Finalmente, ela sente que pode ter tudo: uma vida feliz, cercada por

pessoas que ela ama, e um tempo e lugar em que ela pode se estabelecer.

E melhor anda, ela não precisa se sentir culpada por não prosseguir a sua busca por seu pai. Ela

não faz ideia de como desvendar o enigma, e não conhece ninguém que possa. Não há literalmente

nada mais a ser feito. Então, ela se sente bem para tirar algum tempo para se divertir. Afinal, quantas

vezes na vida uma garota era pedida em casamento?

Se as coisas mudassem, se ela conseguisse decodificar o enigma, então ela faria o que fosse

preciso, e continuaria sua busca. Mas uma parte dela secretamente deseja que isso não aconteça. Ela

está tão feliz e contente ali, e realmente deseja que as coisas nunca mudem.

Enquanto voam sobre a cidade de Londres, que agora parece uma cidade inteiramente nova,

transformada pela presença de todos os seus amigos e entes queridos ao seu lado. A cidade é menos

chocante para ela desta vez, já tendo passado por ali antes. De alguma estranha maneira, a cidade já

lhe parece familiar.

Eles sobrevoam o rio Tâmisa, em seguida, assim que avistam a Ponte de Londres à distância, eles

desviam para o lado direito do rio, para Southwark. Quando eles se aproximam, Caitlin identifica

abaixo deles as estruturas circulares de diversos teatros e de rinhas de ursos e touros. Ela fica

perplexa ao ver que a rinha de urso que ela havia visitado alguns dias antes parece estar danificada

pelo fogo. Ela se pergunta quando aquilo poderia ter acontecido.

Eles mergulham, circulando sobre o bairro onde fica o teatro de Shakespeare. Lá em baixo,

milhares de pessoas estão amontoadas, uns sobre os outros naquele dia quente de setembro, andando

nas ruas enlameadas não pavimentadas, que também estavam cheias de cães selvagens, galinhas,

gado, e uma abundância de ratos, visíveis até mesmo ali de cima.

Caitlin abre um sorriso quando Caleb, voando ao seu lado, aperta sua mão dela, olhando para ela

e sorrindo. Ela pode ver como está orgulhoso em tê-la ao seu lado, e nada a deixaria mais feliz. Ela

olha para seu anel mais uma vez, e novamente sente como tinha sorte por estar com ele.

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