Everlark

Capítulo 1

O Universo costumava ser um infinito vazio de solidão, não existia cor, material e brilho, apenas uma imensidão de escuro, mais nada apenas nada.

Era uma pena, pois um espaço tao infinito, tão grande poderia ser preenchido com tanta beleza, com tanta arte, era um puro desperdício. Algo teria de acontecer.

Então por alguma evidente razão uma força emocional desconhecida e acumulada criou o tão esperado desconhecido: tratava-se de uma esfera, era minúscula para o infinito porém gigante para os seus futuros habitantes. Era o planeta Azul, este nome porque a sua superfície era composta na sua maior parte por um líquido transparente que porém acumulado se torna um belo azul, a água, e espalhadas por esta substância estavam grandes ilhas de um material solido que quando é tocado tem uma textura especial, como se fossem pequenas pedrinhas e pó em tons castanhos mas em breve estes continentes ganhariam outra cor.

Do solo (o material castanho também conhecido por terra) cresceu um rebento, era finalmente vida, com ele veio um ser estranho, tinha olhos, boca, nariz, cabelo...tudo uma novidade escandalosa aos olhos do nada, acontecimentos estranhos nunca vistos. Esse ser conhecido por humano nasceu dessa árvore, esta concedeu-lhe um dom especial, magia, porem a grande planta dependia do humano, assim como uma o coração de uma mãe depende do seu filho.

Finalmente uma diferente porção apareceu no meio das cores castanho e azul, era verde e estava ali pequeno mas notório no meio do mapa. Assim como nasceu a arvore e o humano foram nascendo outras plantas que com elas traziam flores estas flores tinham varias cores também desconhecidas: amarelo, branco, rosa, lilás... e também nasceram mais humanos e outros seres diferentes: fadas, gnomos, duendes, sereias, sapos, unicórnios... um número incontável.

O resto do mundo era deserto mas a pequena quantidade de vida era bastante suficiente para dar prazer ao resto infinito e preto Universo.