Baile Funk (pt. 2)

4.7K 355 728
                                    

POV LAUREN

Ja era di madrugada e todos ainda danssavam sem parar, eu nao intendo como consegem.

Normany e Diná nao paravam de requebra e eu já istava nervoza. Levantei e fui anda. Oi gatinha, Luis da iscola falou achando que era bunito. Sai daqui restu di aborto, falei e continuei andanu. Paçei por umas muié danssano e fiquei imcabulada, esfregaro a bumda ne mim como si fossi normau. Inguinorei e continuei a andá.

Minha barriga tava cheia de carne. Beatrize, a menina da barraquinha, mim enxeu di churrasquim e eu nao recramo, eu amo cumê e tava baratu e gostosu, mas agora precizo i no banhero.

Entrei naquele xiquero que chamam di banhero i quando fui abri a porta da kabine, Karla saiu la di dentro. Oi Karla. Falei pur impusso i ela sorriu. Oi. Respondeu inquantu analizava suas unha. Eu nao sabia o qui fala, intao bejei ela.

O qui vose ta fazeno. Ela pergunto mim impurranu. Eu ti bejei uai, falei e ela nego com a cabessa. Vose nao pudia tê feitu isso. Ela falo e eu fiquei indiguinada. Por que? Preguntei sem intendê. Eu nem sei seu nomi. Ela falo e eu sorri. É Lóren, falei calma. Agora podemos si beja. Mim puxou e colo nossos labios.

Foi mágicu, senti brabuletas no istomagu e ate isquissi qui queria uza o banhero, iguinorei qualqué coiza qui eu irio fazê, eu tavo bejano Karla e essa era minha unica preucupassão no momento.

UM AMOR (IM)POSSÍVELWhere stories live. Discover now