Capítulo Oito

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JAMIE

Eu e henry brigamos. Nós nunca brigamos, eramos parceiros. Sei que ele gosta de dakota mas poxa eu a amo. Não vou desistir dela por causa dele, e se for preciso eu lutarei com ele várias vezes. Depois de limpar a cozinha junto com henry, ele foi embora mas antes me deu um olhar mais frio que um iceberg.  Limpei os machucados e fui para o quarto de dulcie ao chegar lá dakota estava com dulcie no colo.

- Me desculpe. - pedi.

Ela me olhou como se eu fosse um inseto.

- Onde está o henry ? - perguntou.

O que ? eu aqui todo machucado pedindo desculpas a ela e ela tá é preocupada com o henry. Respirei fundo o ciúme me atingindo como um trem desgovernado.

- Foi embora. - respondi com o tom mais frio que consegui.

- Certo. - ela balançava dulcie no colo pra lá e pra cá depois colocou uma dulcie adormecida no berço.

Ela saiu do quarto e eu fui atrás dela.

- Vocês agiram como duas crianças espero que estejam arrependidos. - ela me repreendeu.

- Nem um pouco, eu lutaria quantas lutas eu pudesse só pra te defender. Defender o que eu sinto por você, apesar de não ter sido o que aconteceu comigo e o henry.

Eu amo você dakota. - dakota congelou. - dakota ? dakota ? - comecei a sacudi-lá ela se abaixou e se enrolou numa chão em uma posição fetal, balançando de um lado pro outro. Meu deus, o que está acontecendo ? fiquei desesperado. Liguei pro médico que veio rapidamente. eu havia colocado dakota na cama e o médico estava a enxaminando.

- Ela teve uma crise psicólogica. Ela lembrou de algo que a pertuba bastante. Você vai comprar esse remédio e vai dar a ela, ele irá fazer com que ela durmar e quando ela acordar você pode conversar a respeito do que aconteceu - falou ele. - isso é tudo.

- Obrigada doutor - entreguei o dinheiro da consulta e ele foi embora em seguida liguei pra farmárcia e pedi o remédio.

Fiquei com dakota e então quando o homem chegou com o remédio eu o paguei e o levei para dar a dakota ela bebeu e então dormiu. Fiquei a olhando dormir e ouvi dulcie chorar fui até o quarto dela e a peguei no colo a levei até a cozinha e esquentei uma mamadeira para dar a ela. Depois que dei a mamadeira a ela, a balancei para ela arrotar. Quando ela arrotou a balancei e ela dormiu. Coloquei ela no berço e fui para meu quarto, ao chegar lá dakota estava acordada:

- Você está bem ? - perguntei.

- Minha cabeça dói um pouco. O que aconteceu ? - perguntou.

- Eu falei que te amava. E você congelou. Pode me explicar o que aconteceu ? - senti ela ficar rigída.

- E.. e - gaguejou.

- Se não quiser não precisa contar.

- Não, eu vou contar. Meu pai sempre dizia que me amava antes de me dar uma surra. Quando ele estava bebâdo e eu estava em seu caminho ele dizia que me amava e então falava como minha mãe era uma vagabunda e que eu nem devia ser filha dele. - seus olhos encheram de lágrimas ao me contar sobre seu pai.

- Minha mãe fugiu com um velho rico quando eu tinha 2 anos. E me deixou com meu pai. Eu nunca vou perdoar ela por isso. Me abandonar com um homem bebâdo e violento. Eu espero que ela arda no fogo do inferno. - proferiu as últimas palavras com nojo.

A babáDonde viven las historias. Descúbrelo ahora