Capítulo 5

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Passaram-se os dias e como  esperado já estou no avião voltando para minha cidade, minha rotina vai voltar ao normal. Em quanto isso um folgado que está sentado atrás de mim fica com os pés na minha poltrona, não reclamei com ele, não sou do tipo chata mesmo que o chato seja ele, isso chama-se ser trouxa, algumas vezes sou, mas outras nem tanto. Na verdade trouxa para mim são as pessoas que não tem porte com magia, soube lendo Harry Potter.

Muitos reclamam comigo por as vezes ser muito chata ou ignorante, cada um com o seu jeito e sua personalidade, tem muita gente sendo o que eu não gosto mesmo assim não reclamo, deixa a pessoa ser feliz.

-Moça?- ouço uma voz feminina, é a aeromoça.

-Oi?.

-Essa bolsa é sua? Eu encontrei ela no chão. 

-Assim, ela caiu tive preguiça de pegar-. Por que eu disse isso? é verdade que quando estava entrando no avião uma bolsa com uma minima impprtância minha caiu e não fiz o esforço de pega-lá, nem sempre penso duas vezes ao falar alguma coisa, eu poderia ter inventado que a bolsa caiu quando esbarrei em alguém, mas não eu tenho que sempre falar a verdade sem delicadeza.

Em quanto estou perdida em meus pensamentos a aeromoça estende seu braço no qual entrega-me a bolsinha, coitada, deve estar pensando em como sou preguiçosa, queria falar para ela que não foi por mal, mas simplesmente deixei pra lá.

 Aproveitei o momento e tirei os pés do "folgado" que aparentava ter 20 anos da minha poltrona, ele acabou acordando do seu cochilo e ficou olhando pros lados tentando entender o que aconteceu

-Você tem algum problema?-Ele fala e dirigindo-se a mim, eu poderia falar que o problema era ele mas não quero arranjar nenhuma discussão no voo

-Nenhum, é que me incomodei um pouco com a presença dos seus pés encostados na minha poltrona.-Falo o mas educadamente possível na tentativa de evitar briga

-Desculpa moça, não pensei que iria se incomodar- Pelo menos é educado, imagina se fosse uma outra pessoa que não sabe lidar com as coisas, tipo eu.

-Nada não.

E esse voo não acaba nunca? Ele atrasou-se, mas do que o outro, pego um espelho que mantive dentro da minha bolsa e me olho-preciso ir ao banheiro ajeitar esse meu cabelo ele nunca fica certo

-Com Licença, tô passando- falo ao me levantar da poltrona

Aproximo-me e percebo que não estou com muita sorte

-Ocupado? e ainda mais com fila, não queria esperar.- A fila parecia mediana tinha umas 4 pessoas na minha frente-.

-Senhores passageiros, passaremos por uma breve turbulência, aconselho que todos fiquem em seus acentos e que chequem o cinto de segurança-Ladies and gentlemen we pass by turbulence.

-O avião vai tremer? é isso?-Ah mais é claro, é uma turbulência-.

O avião começou a sacudir-se e no começo não foi grande coisa mas depois passou a piorar, parecia que iria cair, não deu tempo de sentar-me e tive que me apoia nas "paredes do avião", quando pensei que era uma turbulência não achava que era um terremoto dentro do avião(mesmo isso não sendo possível), todas as pessoas que estão na fila estão saindo até a que estava dentro do banheiro.

-Ótimo.-Entro no banheiro quase que correndo para ninguém ir nele antes de mim, ainda com a turbulência fechei a porta me apoiei na pia e fiquei contando até 10 algumas vezes até a turbulência parar

-1,..2, 3, 4..5, 6..Parou! Ufa.-assim que me olhei no espelho me vi toda descabelada pior do que antes, passei água no cabelo e os amarrei

-É, pior não fica.

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