A Maldição da Lua ( Em Revisão )

capítulo 37: encontrando á morte

Eu não via nada, não escutava e a única coisa que me lembrava era de Dastan e da sensação de ter o perdido.
- Olá querida. Era a voz mais assustadora que já tinha ouvido em minha vida ecoava em minha mente normalmente teria tido calafrios mais nada aconteceu e isso me deixou preocupada.
- Quem é você?
- Eu sou à morte Luna.
- Eu morri?
- Você deu sua vida para Dastan.
- Eu sei.
- Você parece tão conformada com o que aconteceu criança.
- Do que adiantaria me preocupar, não a nada que posso fazer.
- Depende.
- Como assim depende?
- Você é uma bruxa poderosa pode ser forte o suficiente para sair daqui.
- Se eu sair Dastan continua vivo?
- Sim mas o problema é como sair.
- Me deixe ver onde estou.
- Não para sair daqui terá que enfrentar três desafios.
- O primeiro, aqui é só escuridão e assim terá que ficar perdida na escuridão.
Segundo desafio à uma porta que leva ao seu mundo mas para encontra lá terá que usar seus poderes.
Terceiro e último desafio você tem acesso a um novo poder que é a chave do submundo ela te dará o acesso permanente e terá que encontra lá pois somente com ela abrirá a porta e poderá ser livre mais é melhor se apressar Luna, pois só terá até o amanhecer cuidado com as criaturas da escuridão.
Sua voz cessou de minha mente.
Tudo era escuridão andei sem rumo encostando e algumas coisas que eu jurei serem árvores porém elas se mexiam muito eu estava assustada tropeços atrás de tropeços caindo múltiplas vezes.
Eu não tinha encontrado a porta e muito menos a chave, nada fazia sentido eu tinha que encontrar mais era impossível naquela escuridão, lembrei de como tinha dado um estrela para Dastan fechei os olhos e me concentrei, abri a palma da mão e lá estava uma pequena estrela que não possuía muita luz mais que serviria.
Continuei a andar e notei que não existia pedras naquele chão e que o que fosse que tinha me derrubado era algo vivo e não uma pedra.
Ainda andando avistava de longe árvores mais secas que os desertos.
Corria tentando encontrar uma saída mais não encontrava com a luz da estrela conseguia ver um pouco a minha frente.
Senti um vento forte e som de batidas no chão não sabia o que era mais pela força com que o chão tremia era grande ,comecei a correr e a cada passo estava mais perto de mim.
Virei para trás e o que avistei fez meu corpo tremer era um ser desfigurado mas que me fazia lembrar de algo, com cerca de quatro metros de altura ele vinha rápido em minha direção e conseguiu me alcançar, arrancou uma árvore e quase a jogou em cima de mim.
O paralisei e surgi em sua costas fiz raízes prenderem em seus pés e o derrubar, raízes prenderem seu corpo o deixando imobilizado.
Aquilo não iria durar por muito tempo e logo o monstro estaria livre novamente ,voltei a procurar me distanciando cada vez mais do monstro.
Meus joelhos foram ao chão e meu ombro queimava, por instinto coloquei a mão sobre o ombro e sangue quente escorria, eu gemia de dor.
Algo estava lá dentro eu passei a mão novamente no ombro e senti um cabo puxei e minha pele se rasgou aproximei da estrela e vi que era uma adaga com espinhos.
Alguém fez isso e estava próximo.
Fechei os olhos e a estrela se iluminou e se tornou uma bola de luz.
Ninguém estava próximo olhei mais uma vez para ter certeza e depois voltei a correr será que faltava muito tempo para amanhecer?
- Você tem pouco tempo Luna. Era a voz do homem novamente era à morte.
- Mas não faz muito tempo desde que conversamos.
- O tempo passa mais depressa no submundo Luna.
- Tem que encontrar a chave e a porta ainda.
- Eu sei.
Ele se silenciou e eu procurei por todas as partes que pude meu ombro estava doendo muito e o sangue não parava de escorrer.
Tirei um grande pedaço de tecido e com dificuldade o amarrei firmemente em meu ombro para estancar todo aquele sangue.
Eu tinha que encontrar a porta meu tempo era curto e eu não conseguia imaginar aonde poderiam estar.
Corria sem rumo tentando encontra apalpando o chão e olhando entre as árvores que arranhava meus braços mais não via nada.
Escutei um barulho vindo em minha direção e parei a centímetros de meu rosto outra adaga.
- Vou te matar.
- Pode tentar não importa quem for venha me enfrentar.
Saindo de onde a luz de minha estrela não alcançava saia outro homem desfigurado só que desta vez ele não era maior que eu.
- Luna Gladius.
A espada surgiu em minha mão brilhante como a lua.
Ele me atacou primeiro vindo em minha direção com um golpe da espada tirei seu tronco de suas pernas.
Continuava a andar e sons de passos vindos das floresta, fiquei em posição de ataque outros homens desfigurados apareceram com vários golpes decapitei vários, em alguns fiz a espada atravessar, alguns chutes e empurrões mais nada resolvia.
Tentei fugir mas o número de homens só aumentavam, seguravam em meus braços e puxavam meu corpo de um lado para o outro luz começou a irradiar de meu corpo e abri meus braços jogando todos no chão.
Corri e a luz foi diminuindo até desaparecer em minha mão a estrela era quente e sua luz pulsava.
Eu estava entrando em desespero, meu coração batia tão rápido.
Sentei no chão eu não conseguiria morrer mais tinha válido à pena pois tinha salvado Dastan mais eu nunca mais o veria novamente.
Comecei a chorar.
Nunca encontraria a porta e muito menos a chave.
Olhei para a estrela e fiz sua luz aumentar cada vez mais até iluminar o ambiente todo e então percebi que aquilo nada mais era que uma caixa sem janelas e sem paredes e os monstros eram bonecos de corda mas é claro não tinha porta e muito menos chave.
Ou se existisse seria uma coisa que eu pudesse controlar.
- Eu sou a porta e minha mente é a chave, eu sou a única que pode me tirar daqui e tudo o que tive que enfrentar eram meus medos e as mortes que eu já passei pois se eu olhasse notaria que todos os rostos eram de alguém que já conheci.
- Luna você passou no desafio esse é o seu submundo e com ele tem acesso a todo meu submundo de todas as pessoas do mundo.
- Como o inferno pessoal de cada ser?
- Inferno é um outro nome para o submundo após sua morte você passa a eternidade toda aqui revivendo seus medos e lutando contra eles, mas com o seu poder conseguiu descobrir o que até agora ninguém nunca tinha conseguido e por isso agora possui o poder do submundo poderá salvar sem que precise voltar aqui porque a chave está aqui. Senti um leve toque em minha cabeça.
- Agora acorde Luna.
- Adeus morte.
Meus olhos se abriram.