Psycho Me.

Paty.

Bem, nem sei ao certo porque matei Paty, era a minha melhor amiga. Era. Abandonou me. Troco me pela Puta. Sim Puta. Da Taylor. Mas as duas haveriam de pagar por isso. Paty sempre foi meu único apoio. A minha mão direita. Até que, naquela festa, tudo se perdeu. Sim festa. Na altura, Taylor fazia os seus 16 anos. Organizou uma festa. Casa com piscina, algumas bebidas. Drogas, sexo. O normal nesta idade de merda. Paty sempre se deu com Taylor, e na altura, insisto para que ela me convida-se. Eu fui. Mas logo ao inicio sobe que estar no meio de tanta gente não iria ser bom. Ao chegar entregaram as prendas. E a paty, A MINHA MELHOR AMIGA. Ofereceu a Taylor um colar de "Best Friends". Coisa a que eu nunca tive direito. Então, eu não fazia questão de a matar por tal traição. Mas eu comecei a beber. E a beber. Até que Adam. (Meu actual namorado. Sim eu namoro.) um rapaz estranho. Que se vestia de Preto. Parecia a minha versão masculina. Se aproximou e disse "Porque te das ao esforço? Porque todos vocês dão?". Na minha insignificância como quem não quer a coisa, perguntei "A que te referes criatura?" e ele, no seu ato filosófico respondeu "Viver". A minha Resposta imediata foi me levantar, meio que torta, pois o álcool estava no meu comando. E levantei as mangas do meu casaco de fato de treino preto. Cortes. Não coisas simples. Golpes profundos. Muitas vezes cozidos. Como os da minha alma. E logo acrescentei para lhe responder "Simplesmente não dou" E era a verdade. Eu não me dava ao trabalho de viver. "Eu sei que foste tu" ele acrescentou "Tu que os mataste. Mas não te afrontes. Eu não vou contar. Também preciso procurar coragem para o fazer. Agora toma ( Entregou-me em mão o que seria um comprido, acredito que fosse uma daquelas substancias altamente viciastes) Anima-te" Ele Terminou "Gosto de ti miúda, Observo-te desde sempre." E eu respondi. Meio que vermelha. "És igual ao meu ser. Acredito que quando arranjares essa coragem, mataremos juntos ( metendo tal substancia para o orifício bocal) Um dia vamos ser psicopatas juntos." A tal convite a resposta dele foi. "Porque não já hoje?" Então Juntos Planeamos no Wc a morte de Paty. Acredito que o álcool, Aquele comprimidinho da Felicidade e a atracção que ganhei , em segundos, por Adam, me viessem ter necessidade de matar. Foi simples , Adam colou algo estranho na bebida dela, e ela caio a dormir momentos de pois , a dormir para sempre. Não fizemos nada ao corpo. Estávamos numa festa, não existiam provas, nem nada parecido. Muita droga, o máximo que fariam era dizer que lhe tinha dado uma hovardose qualquer.

        Adam. Adam e eu. Agrada-me , e sim estamos juntos hoje. A partir desse dia começamos a sair. Era o meu único amigo, e eu caí no erro positivo de me apaixonar. Todas as outras mortes que provocaria a seguir seriam com a ajuda dele. Ele é a minha versão masculina. Pensamos o mesmo. Vivemos de sangue, é a única coisa boa da vida. Ele. 

        Sempre pensei que ter sentimentos seria impossível. Mas eu descobri que eles existem. Porque eu os tenho a cerca desta pessoa. Mas é destrutivo, ele é frio. Incessível, e eu , contudo, ainda sou rapariga. Ainda preciso de atenção e carinho. Mas  nada disso ele me dá, e não  estou em pose de pedir. Mantendo a minha personagem de ''Cabra fria'' sem um pingo de amor ou piedade no sangue. Ou talvez nem sangue. Não, Nós não damos as mãos, nem beijos em publico. Só quando estamos em actos íntimos, ai sim, sinto os lábios dele nos meus, as suas mãos a escorregar até á minha cintura. Aí formamos uma real forma de arte, uma pintura. Tudo encaixa, é como um puzzle, é como se fossemos feitos para estar ali, naquela hora , com aquela mesma pessoa. Não só fisicamente mas mentalmente. É como se ele tivesse as formulas, e eu o problema.  Sempre me orgulhei de dizer que só luto por mim mesma , e continua a ser verdade. se o mundo estivesse a acabar, eu não arriscaria a minha vida por ele, classifico-o como namorado, mas ele é apenas o meu cumplicie de tamanhos crimes e o meu parceiro de actos menos aptos necessários á existência de vida.