Capítulo 8

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"Somos donos dos nossos atos, mas não donos dos nossos sentimentos

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"Somos donos dos nossos atos, mas não donos dos nossos sentimentos. Somos culpados pelo que fazemos, mas não pelo que sentimos. Podemos prometer atos, mas não podemos prometer sentimentos. Atos são pássaros engaiolados. Sentimentos são pássaros em voo."

(Rubem Alves)


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No caminho para casa resolvo parar na praia, preciso andar um pouco, falta pouco para o pôr do sol e este momento para mim é mágico. Ando alguns metros no sentindo contrário à minha casa... Desde que voltei ao Brasil o meu refúgio é o mar, é aqui que encontro paz. Desde que me separei da Malu, minha vida é uma escuridão completa, meus únicos raios de sol são minhas filhas, são elas que me ajudam a continuar minha caminhada, foram elas que me ergueram daquela cadeira de rodas. Beatriz só me empurrou para mais fundo em meu buraco solitário e sombrio, aquele tiro só me fez enxergar o quão desgraçado eu sou, foi ali que eu percebi que jamais poderia fazer uma mulher feliz, mesmo uma, como a Beatriz, até ela não era feliz ao meu lado. Não sou digno do amor e nem merecedor de compaixão.

Só que agora os meus sentimentos estão me deixando confusos... Há muito tempo não sinto algo assim por alguém... Só senti o que estou sentindo por uma única mulher na vida... Malu. Será, que após tanto tempo o meu coração resolveu me pregar uma peça? Não sei! Eu só sei que, o que estou sentindo por Luci é algo que está me incomodando, pois eu sei que nunca poderei tê-la, se realmente ela alcançou o meu coração eu preciso mantê-la longe das minhas mãos... Não posso correr o risco de magoar uma pessoa que me chama de volta a vida. - Deus, por favor, me ajude! Ajude-me a compreender o que se passa comigo, liberta-me desta prisão senhor!

Chego à parte que mais gosto em ficar, meu cantinho, daqui o horizonte fica mais lindo, mais encantador, sento-me em meu tronco favorito... Um velho tronco de coqueiro eu fico observando o sol no horizonte... Ele ainda está um pouco alto, não tem problema, não pretendo voltar para o escritório mesmo. Quanto a Stella, ela está mexendo com fogo, eu tenho a impressão que ela sabe muito bem o que quer e como pode alcançar o seu objetivo... Ela só não sabe o quanto perigoso é o seu alvo, no entanto, ela de um jeito ou de outro está conseguindo aproximação. Meu sensor de alerta me manda ficar longe da Stella, porém ela desperta a fera que habita em mim, não sei, mas quando estou com ela minha vontade de dominar torna-se insana.

Virei o meu olhar em outra direção...

Não é possível, só posso está tendo uma alucinação, ou Deus resolveu me pôr à prova das minhas fraquezas.

Pisco várias vezes, pois não consigo acreditar no que os meus olhos veem... Minha pequena sereia caminha em minha direção de cabeça baixa brincando com as ondas da praia completamente distraída. Ca.ce.te! Ela parece uma miragem de tão linda que está. O vento colabora comigo, pois a todo instante ele suspende a sua saia deixando a mostra suas coxas torneadas e um pouco da sua calcinha branca. Não me movo, fico quieto, receio que, se ela me avistar voltará imediatamente, fugindo assim de mim. Ela passa por mim e nem me ver, levanto-me e chamo por seu nome.

Depois de tudo, VOCÊ - ( JÁ À VENDA NA AMAZON)Donde viven las historias. Descúbrelo ahora