melhores amigos de infância!! (COMPLETO)

acidente

Alyna Almeida...
Chegamos e eu quase saio igual a um foguete pra dentro do hospital, mau conseguia ver as coisa ou pessoas a minha frente, só queria saber do meu irmão. Vou falar com a recepcionista, ela me fala que meu irmão esta sendo examinado e que é pra mim esperar na sala de espera. Vou sentar ao lado do Math, ele me abraça, era tudo o que eu precisava...

Melissa Almeida...
Enquanto estava trabalhando, meu coração de mae estava dizendo que havia algo de errado, uma sensação horrível, deu vontade ate de chorar.
Pego meu celular e ligo. Na mesma hora telefono pro Eduardo, chama, chama, só caixa postal e minha sensação aumenta, espero estar errada.
Então decido telefonar pra Alyna. Chama uma, duas três, então ela atende.
Eu: oi filha, esta tudo bem?
Alyna: mãe...- sua voz estava rouca.- o Dudu... Ele...- já estava desesperada, oque poderia ter acontecido?
Eu: Alyna para de me assustar e fala logo.
Alyna: Dudu sofreu um acidente, esta no hospital.- meu peito apertou, não podia perder meus filhos, não podia.
Eu: qual?
Alyna: Azambuja.- desliguei na hora, sai correndo e peguei um taxi...

Alyna Almeida...
Não queria ter dado a noticia agora pra mamãe, mais não podia esconder o que estava evidente em minha voz. Assim que mamãe desligou na minha cara o medico chamou.
Medico: parente de Eduardo Almeida?
Eu: aqui, como ele esta?
Medico: bem, sofreu alguns arranhões, quebrou o braço mais vai se recuperar logo.- soltei o ar que estava prendendo, mais nem tinha notado. Um alivio tomou conta de mim.
Eu: posso ve- lo?
Medico: claro, mais só alguns minutos, ele precisa descansar.- fiz que sim com a cabeça e fui pro quarto dele. Ao entrar vejo- o deitado na cama coberto de aparelhos e o braço engessado, começo a chorar e vou em direção a cama.
Eu: Dudu, porque? Não merecia fazer isso. Você não sabe o quanto eu fiquei preocupada, o quanto meu desespero tomou conta de mim, seu irresponsável.
Dudu: desculpa, não queria te fazer sofrer.
Eu: mais fez, me deixou preocupada, sumiu daquele jeito, me deixando sozinha e se acontecesse algo comigo?
Dudu: desculpa, eu só.- começou a chorar e eu também.
Eu: não quero perder você. Depois que papai se foi você e mamãe são oque me restou, promete que nai vai mais fazer isso? Que não vai mais me deixar? Que vai ser mais responsável? Por mim e por mamãe.
Dudu: prometo, mamãe já sabe?
Eu: ela ligou, não sei como , mais pareceu desconfiar.
Dudu: intuito de mãe.
Eu: é pode ser.- rimos.- seu idiota, só não te Bato porque estais cheio de aparelho.
Dudu: eu sei, eu mereço.
Eu: merece isso e muito mais.- de repente a porta abre, demonstrando uma melissa preocupada e que chorou.
Mae: meus filhos, o que vocês tinham na cabeça?
Dudu: mãe por favor, Alyna já me deu sermão demais.
Mae: garanto que foi pouco. O que tu tem na cabeça? Porque fez isso?
Dudu: não quero falar sobre isso.- mamãe pareceu ver a magoa nos olhos do Dudu, pois olhou- o com preocupação.
Mae: tudo bem, mais quando você sair daqui, vai me explicar Tudinho.
Dudu: tudo bem.
Mae: Alyna, acho melhor você ir pra casa.
Eu: mae eu quero ficar com Dudu.
Dudu: vai, pode ir eu fico bem aqui. Você esta cansada.
Eu: ta.- contragosto saio, mais antes mamãe me da dinheiro pro táxi. Vou ate a sala de espera onde Math parece distraido, quando percebe minha presença se levanta.
Math: como ele esta?
Eu: bem, talvez amanha já vai pra casa. Vamos? Minha mae quer que eu vá pra casa.
Math: ta.- saímos do hospital e pedimos um táxi.
Ficamos em silêncio ate o taxi aparecer, entramos e continuamos em silencio. O taxi parou em frente de casa e eu paguei, ao abrir o portão pra entrar, Math segura meu braço.
Math: precisamos conversar.- já sabia que era sobre o que aconteceu na festa, mais eu não queria falar, estava confusa e cansada demais pra pensar nisso, sendo que o nosso beijo não saiu da minha cabeça um só minuto.
Eu: matheus eu estou cansada e eu queria só um banho e ir dormir, por favor.
Math: tudo bem, amanha nós conversamos.- assenti e dei tchau, entrei.
Subi direto pro banheiro, já quando sai do banho, vesti meu pijama, mais antes olhei uma última vez pela janela. Ele estava sentado com os cotovelos nos joelhos e a cabeça apoiada nas mãos, parecia pensar, parecia cansado. Sai da janela e deitei... Durmir foi uma tarefa difícil, mais consegui...