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Nota
Estou em debito com vocês que acompanham minha fic, gostaria de me redimir, prometo me esforçar pra manter minha regularidade de atualizações.
Hoje eu gostaria de dedicar esse capitulo a @Amanda_Lovegood que me mandou uma msg de incentivo que surtiu efeito, obrigada flor.

POV Hermione Granger

Uma semana já tinha passado desde que Draco viera me trazer a bandeja, nessa semana só o vira nos corredores e em algumas aulas, e nenhum momento ele dirigiu a palavra a mim.

Minha rotina tem sido só do dormitório pras aulas, minhas refeições passaram a ser traga ate meu dormitório por elfos, tudo isso recomendação da madame Pomfrey, segundo ela eu estou com distúrbio alimentar que pode ter sido sequela do ataque dos dementadores e por isso preciso de uma alimentação reforçada e sem as besteiras servidas no grande salão.

Fui ate a sala da Minerva essa manha pedir que ela me reintegrasse as funções de monitora ela me permitiu fazer as rondas, mas disse que Malfoy me acompanharia ate meu dormitório ao final de todas nossas rondas.

As rondas começavam meia hora apos o fim do jantar, e faltavam exatos doze minutos pra isso acontecer.

Estava sentada no sofá do hall de entrada do meu dormitório lendo um livro, foi a ultima coisa que me lembrava.

Senti alguém me balançar e lentamente fui abrindo os olhos, quando de fato percebi o que ocorria me apressei a me endireitar.

-O que faz aqui Malfoy?

-A Minerva me informou que você começaria as rondas hoje e me pediu pra vir ate aqui antes da ronda e deixa-la aqui quando acabarmos.

-Não preciso de baba Malfoy

-Então reclame com a Minerva, só sigo ordens.

Ele estava imparcial a tudo que ocorria, em momento algum me olhou diretamente e aquilo me incomodou, mas assim é bem melhor.

Saímos pra nossa ronda em silêncio, não pegamos ninguém nos corredores, talvez a guerra tenha deixado o medo nos corredores de Hogwarts.

Estávamos voltando pro meu dormitório, quando me irritei de vez.

-Não precisa me levar ate o meu dormitório, sei o caminho.

-Depois que a Minerva me liberar

-Que se dane a Minerva, não quero uma múmia muda me seguindo onde eu for.

-O QUE VOCÊ QUER HERMIONE, QUER CONVERSAR DE COMO EU A MAGOEI OU DE COMO É SER UM FILHOTE DE COMENSAL? PERA AI, QUER SABER COMO É SER EVITADO POR TODO MUNDO, DE COMO É TENTAR MOSTRAR QUE EU MUDEI E NINGUEM ACREDITAR?

Malfoy estava com raiva, ele tinha os olhos marejados. No momento que tentei argumentar ele prosseguiu.

-Olha Hermione, a gente pode fazer isso numa boa, sei que você não quer nem olhar pra mim e vou respeitar isso. Qualquer coisa que quiser mudar fale com a Minerva, mas sinceramente acho que não vai adiantar muito.

-Malfoy

-Boa noite Granger.

Ele nem se quer esperou que eu respondesse, saiu pelo corredor enquanto eu ficava ali parada.

Eu comecei a pensar em tudo que ele havia dito, parecia bem sincero, não eu não ia cair nessa de novo, Malfoy já havia feito isso uma vez, ele já me enganou e não vou deixar que faça de novo.

Sem nem pensar fui a passos largos ate o dormitório do Malfoy, precisava estravasar toda minha raiva.

Entrei pela porta e o vi sentado no sofá sem camisa e com um copo na mão.

-ME DIZ AGORA MALFOY, SEM SHOWZINHO TA, ME DIZ O QUE VOCÊ QUER DE MIM, O PORQUE DE TER ME TRATADO BEM ANTES.

-Ta falando do que Hermione?

-VOCE SABE O QUE ESTOU FALANDO, TODO AQUELE ZELO REPENTINO, AQUELAS ENCARADAS E SEUS QUASE BEIJOS, ME CONTA SEU JOGUINHO.

-Para com isso Hermione

-EU ERA UM JOGO É, UMA APOSTA? HERMIONE JEAN GRANGER, A RATINHA DE BIBLIOTECA, A CABELO DE VASSOURA, A SEM ATRIBUTOS A UNICA QUE O PRINCIPE DA SONSERINA AINDA NAO PEGOU. ERA ISSO? VOCÊ ME ...

-JA CHEGA - Draco gritou, parecia ofegante - Não vou discutir com você, não importa o que eu dizer você já criou suas próprias teorias e só vai acreditar nelas. Você não foi uma especie de aposta, que droga, nem amigos aqui nessa escola eu tenho mais, não falo mais com ninguém e muito menos pego alguém

-Estava fazendo o que com a Parkisson então.

-Beleza, vou te falar. Não to nem ai se me achar um porco imundo, porque eu sou exatamente isso.

Malfoy terminou de beber o liquido do seu copo e me olhou nos olhos, como a muito tempo não fazia.

- Desde que nos esbarramos no vagão que eu vi que estava diferente, e depois teve o episodio na carroagem e dspois do jantar, quando Pansy pegou sua carta eu fui ao seu quarto depois de deixar os alunos no salão comunal da sonserina, eu te vi Hermione de um jeito que nunca tinha te imaginado, sei que não poderia ter feito aquilo r se quiser contar pra minerva por mim tudo bem. Depois daquilo eu não dormi mais, eu comecei me atrair por você e droga Hermione isso não podia acontecer, pode ser grosseiro pra você eu dizer isso, mas pensa por um momento Hermione, eu era um covarde de vivia sob as ordens de um pai imbecil, eu nunca entendi o real motivo de todo esse preconceito, mas por temer obedecia exatamente tudo o que meu pai dizia e começar a me interessar por você foi contra tudo o que eu sou. Eu estava com raiva Hermione, com raiva de mim, queria me convencer que tudo aquilo que eu tava sentindo era passageiro e foi quando a Parkisson veio no meu quarto, queria te tirar da minha cabeça, mas não consegui.

-Você esta colocando a culpa em mim?

Não sei o que sentia, me aproximei dele e comecei a socar seu tronco nu. Cada soco era uma lagrima que caia.

Draco permaneceu imóvel, ate que comecei a me sentir fraca e me deixei cair no chão de joelhos, Malfoy se sentou ao meu lado e passou o braco ao redor do meu corpo me aconchegado a ele.

-Não precisa acreditar em mim, só queria que ouvisse isso, mas não se preocupe, eu não vou mais me te incomodar, pedi pra Minerva que colocasse outro aluno no meu lugar, ela só me pediu algumas semanas pra decidir quem colocar.

Não tinha o que dizer, seria melhor assim.

Cave Inimicum  Where stories live. Discover now