cap 12 - por pouco

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Quando o encontro ele estava em uma das varandas do palácio, que tinha vista para o lago.

- Frans me desculpe por... * ele põe o dedo na frente de minha boca, pra que fique em silêncio.
- não dizes nada, não deixe que barulho se quer, estrague este momento * ele se aproxima de mim devagar.
Oh céus, o que ele estava fazendo?
- que momento ? * digo dando dois passos para trás.
Ele me segura de leve no braço.
- se profano for tocar este santo relicário * ele diz baixo acariciando meu rosto com sua mão. - espero que com meus lábios, possa suavizar este rude contato com um terno beijo * ele aproxima sua boca da minha.
Me afasto alguns sentimentos. Procurando uma breve desculpa.
- as santas tem mãos, que são tocadas pelos peregrinos. * ponho a minha mão em seu peito o impedindo de que se aproxime mais.
- não tem lábios as santas? * diz ele sorrindo e pondo sua mão sobre a minha.
- sim, lábios que devem usar na oração * sorrio de volta tentando parecer menos preocupada com a situação.
- então santa adorada, deixe que os lábios façam o que as mãos fazem * ele tira a minha mão de seu peito e a segura se aproximando cada vez mais de mim.- e assim, mediante a vossos lábios, ficam os meus livres de pecados. * ele encosta sua boca na minha, e eu rapidamente dou alguns passos para trás.
- e assim passaria para os meus, o que vossos lábios contraíram * o acuso o afastando.
- pecado de meus lábios? * ele ri - então devolva-me meus pecados * ele me puxa pra ele com força e na hora que ele quase estava a me beijar , dessa vez, corretamente, Kenna surge e me salva.
- belle * diz ela distraida e só depois percebe o que fez.
Ela se curva.
- ah, me desculpe.
Eu me afasto dele imediatamente.
- não, não é nada. * vou para perto dela. - depois conversamos senhor * digo a frans puxando kenna para dentro de casa e deixando ele sozinho nos olhando entrar.
- atrapalhei algo? * diz ela rindo
- não, pelo contrário, me salvou. * cochicho. - venha, irei te contar tudo.
Entro com ela no salão para mulheres.
-diga * diz ela se sentando em uma dos enormes sofás que lá haviam.
Sento ao seu lado.
- bash me beijou * falo baixo sorrindo.
- até que em fim... Já estava começando a pensar que... * ela se interrompe e põe a mão na frente da boca com uma expressão de surpresa. - bash te beijou * ela gagueja.
- sim * suspiro de alegria. - eu sei que é errado mais...
- você o ama * diz ela rindo e me cutucando.
- sim * suspiro - eu o amo.
- mais esta noiva de seu irmão... Não pode... Ah céus, você está perdida minha amiga.
- sim estou. * olho para ela desanimada. - preciso dar um jeito nisso.
- sim precisa.
- já sei como...
- e como vai ser?
- irei...
Um estrondoso barulho de portas se abrindo ecoa pelo salão, e minha mãe entra com suas damas.
Olho para kenna.
- depois terminamos o assunto * Cochicho olhando minha mãe.
- minha filha * diz ela vindo até nós duas.
Suas damas se dispersão no salão.
- minha mãe. * a olho de cima a baixo.
- já conversou com seu noivo?
- ele não é meu noivo.
- mais será, na próxima semana.
- oque? * digo surpresa. - que pressa é essa em me noivar, com quem me quer fez certa corte.
- frans é tímido. * diz ela sorrindo. - mais certamente fará nas próximas horas, nos próximos dias, até o dia de seu noivado. Assim partirás para a Inglaterra com ele.
- vos suplico minha mãe, deixe que me apaixone pelo tal, antes de noivar.
- o que é isto Isabelle. Você é a rainha da Suécia. Não pode suplicar a ninguém. Terás que aprender a amá-lo, em uma semana. * diz ela saindo do salão.
Suspiro.
- ai de mim * escondo meu rosto em minhas mãos.
- belle , você sabe o que deve fazer. * ela me abraça.
- sim, sei. * me levanto, e de cabeça erguida, caminho pelo palácio a procura de bash.

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Bash

- mais meu irmão, como irei te dizer do que Isabelle gosta ... * digo abotoando minha camisa. Tinha acabado de sair do banho, quando francis bateu em minha porta.

- você a conhece a mais tempo. Veio com ela pra cá este tempo todo. Sabe mais do que eu.
- tudo bem ela... * sou interrompido por batidas na porta. - só um segundo. * vou abrir a porta e quando a abro, dou de cara com Isabelle.
- precisamos conversar bash. * ela me empurra para dentro do quarto e só depois percebe que frans estava presente. Ela fica desconfortável pelo jeito que olhou para nós dois.
- minha noiva, o que faz aqui? * diz frans nos olhando com desconfiança.
- eu... * ela gagueja.
- ela veio conversar sobre meu namoro com kenna certamente * minto.
- sim, sobre isto. Por favor Frans, poderia nos deixar sós um momento. * diz ela tentando o tirar de lá.
- claro, kenna. * ele limpa a garganta e sai do quarto batendo a porta.

Ela me olha, e eu olho pra ela cruzando os braços.
- você é doida? * me aproximo dela a pegando pela cintura.
Ela se afasta de mim.
- o que aconteceu hoje, não pode acontecer novamente bash. * diz ela fria me olhando.
- o que ? Do que está falando? * seguro ela pela cintura.
- bash, acabou, meu noivado com seu irmão é daqui a uma semana, isso não está certo.
- vocês ainda não são noivos. * digo a encarando.
- mais seremos * ela se solta de mim - e se ousar a chegar perto de mim novamente, serei obrigada a te mandar de volta para a Inglaterra.
- você só pode estar de brincadeira* olho ela.
Sua expressão era firme, dura, fria.
Tudo em mim parecia pegar fogo.
Mais já que era o que ela queria , ela iria ter.
- não, não estou * ela diz fria.
- certo * digo indo abrir a porta pra ela sair de meu quarto - então bem vinda a família, cunhada.
Ela não diz nada, só sai e eu Bato a porta.

Minutos depois saio de meu quarto e vou procurar algo para beber.
Arranjo alguma coisa, e minutos depois já estava bem chapado.
Vou para perto do lago, em um banco e me sento lá.
Isabelle não sabe o que esta fazendo.
Se ela me pedisse, eu poderia reclamar meu trono de volta.
Mais não é o que ela deseja.
Claro, ela não quer se casar com um bastardo do rei.
O órfão que a mãe morreu em seu nascimento.
Escuto alguém se aproximar mais não me viro para saber quem era.
- bash não fica assim * kenna se senta ao meu lado e me abraça.
E eu não posso evitar em abraça-la de volta.
- bash ela teve que fazer isso. Mais acredite ela te ama * ela tenta me tranquilizar.
- do que adianta me amar, se quem irá casar com ela é meu irmão? * solto kenna e dou mais uma golada na garrafa em minha mão.
- isso vai passar * diz ela tentando me acalmar.
- vai, vai sim, quando eu parar de ve-la.
- o que você está pensando em fazer?
- por enquanto nada. Mais quando voltar para a Inglaterra, não demorarei para sair do palácio.
- não diga bobagens * diz ela se levantando. - vem, você precisa de um banho, e cama * ela pega em minha mão e me puxa.
Vou cambaleando com ela até chegar em meu quarto.
Ela me deixa lá e vai em bora.
Apenas tiro meus sapatos e me jogo na cama.
Apago na mesma hora.

Reign- O ReinadoDonde viven las historias. Descúbrelo ahora