Penquen* Pan!

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     Mas alguns dias se passaram, já haviam passado doze dias desde que Vaiola começou a gerar uma criança, entendemos por assim que um dia eram como um mês, mas como vaiola estava com doze meses não fazia sentido a criança ainda não ter nascido, os anciãos estavam em busca de uma resposta, e chegaram a conclusão que a criança nasceria hoje pois um criança nasce a cada um ano, isso seria a idade do bebê de pan.
     Eles decidiram que o melhor lugar para isso seria o vale das fadas, pois o pozinho mágico a ajudaria em pensamento felizes e não deixaria que a dor de ter a criança a interferisse em dar a luz a um lindo bebê.
     Foi quando Vaiola descobriu que Pan não havia contado sobre sua irmã, mas descobriu pelas sereias que sussurrava por aí.

      — Eu não me importo que ela tenha se tornado uma pirata, ela ainda e minha irmã Peter! Você sabe o quanto tenho sofrido por ela, por que não me contou. - perguntei

     — Ela está com gancho... Eles disseram que o gancho mudou, mas eu não acredito nisso, tenho medo de que ele faça o mesmo com você do que fez com ela. - ele responde.

     — O que ele fez com ela Peter? - Perguntei assustada

     — Sua irmã não e mais uma criança Vaiola, ela se tornou uma mulher. - ele responde.

     — Não acredito que perdi anos da vida dela, eu quero vê-la Peter! - Meu corpo trava.

     Sinto que um líquido está escorrendo por minhas pernas, sinto dores incontáveis.

     — Ela vai ter, vou trazer a anciã, Peter traga a irmã dela aqui. - Amary pela primeira vez ordenou algo a Peter.

     Peter estava em choque com aquela situação, ele não sabia o que fazer, quando ele olhou nos olhos de Vaiola entendeu que aquele era um pedido especial para ela, então ele voou até o navio para encontrar Anna, logo chegou ele pisou dentro do navio e gritou.

      — Anna! - gritei.

     — Oi Peter, que bom te ver de novo, oque te trás aqui?

     — Vaiola... - falei

     — O que tem ela? Aconteceu alguma coisa. - ela parecia preocupada.

     — Ela vai ter o que parece ser um bebê (...)

      — Uma criança, nascer na terra do nunca? Como isso e possível? - Gancho falava ao se aproximar.

     — Ela precisa de você. - respondi.

     — Peter, precisa levar o gancho... Ele entende disso melhor do que todos nós, sei que não vai confiar nele mas...

     — Tudo bem - a interrompi.

     — Certo, estamos prontos! - disse Anna.

     — Tinx... - ele fez um sinal para que a fadinha derramasse seu pozinho mágico sobre eles. — E só ter pensamentos felizes.

      Logo que gancho e Anna estavam flutuando, Peter mostrou o caminho até o vale das fadas, Vaiola estava suando muito, mas parecia não sentir tanta dor graças ao pozinho.

     — Preciso que saiam daqui, me deixem sozinho com ela. - Gancho dizia para todos saírem.

     Peter assim o fez, os deixando lá a sós. Anna seguiu Peter até a árvore onde ele estava, Peter parecia estar muito nervoso, nada assim havia acontecido antes na terra do nunca.

     — Eu sei, e assustador não é? - Anna perguntou.

     — Por que ainda está com ele? - Peter perguntou.

     — Viver na sociedade de onde vim, mudou um pouco a visão dele Peter, ele viu guerras, amores, pessoas e crianças nascerem, gancho aprendeu e com isso escolheu. - ela respondeu.

     — Eu quero aprender e escolher... Mas não quero crescer. - respondi para Anna.

     — Eu sei Peter, você já fez isso, a terra do nunca está diferente, sei que agora poderá enfim descansa com Vaiola aqui e o pequeno ou a pequena pan. - Anna respondeu.

     — Eu pensei em Wade para  menino, e Jane para menina. - sussurrei.

     — Acho que você não e tão ruim com nomes.

     Foi então que um choro de bebê, os chamou atenção, ele correram para ver finalmente o bebê, e lá estava a pequena Peny nos braços de Vaiola.

      — E uma menina. - ela sorriu.

     — Bem vinda pequena Pan. - Peter dizia sorrindo logo que a segurou nos braços.

      Ele olhou para gancho finalmente, o agradecendo por aquilo.
    
      Aquela foi a primeira criança nascida na terra do nunca, a história talvez não tenha tomado o rumo ao qual Vaiola tenha escrito, afinal Anna acabou levando com ela suas anotações e mudando um pouco a história, mas ainda sim, se tornou o final que Peter precisava, se passaram dias e Peter e Vaiola aproveitaram muito a pequena Jane, até que depois de um tempo ela já tinha a mesma altura que sua mãe Vaiola, foi então que logo surgiu suas asas, Jane era meio fada.
      Peter parecia surpreso mas entendeu que o pozinho mágico tenha sido a causa daquilo, desde então Vaiola e Peter tem resgatado crianças indesejadas e perdidas por aí e as trazido a terra do nunca, para que finalmente possam ser feliz, dando a elas o direito de voltarem com Anna e se tornarem adultas se assim quiserem.

Fim.

Obrigada por lerem até aqui, este e um pequeno conto de fada atualizado para nossa nova geração, um forte abraço para todos.

Peter Pan - A Nova Companheira [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora