Capítulo seis

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Lenna bateu no ombro da mãe, esperneando.

— Não adianta espernear. Vai tomar banho, sim!

— Não. – Milenna mordeu a mão de Liz, que gemeu.

— Ai! Vai ficar de castigo!

A menininha pareceu entender, porque beijou o rosto da mãe e só com isso a ganhou.

Elizabeth colocou a filha na banheira e começou a banhá-la. Agora, ela estava quietinha brincando com seus bichinhos de banheira.

Lenna ficou com a boquinha roxa quando começou a sentir frio, e Liz se apressou para secar sua menina.

— Vamos colocar uma roupa bem quentinha. – Liz falou, colocando a filha na cama. Colocou a fralda e depois um pijama felpudo na bebê, que já estava quentinha.

— Vamos ligar para o papai?

Lenna se iluminou, repetindo papai e tentando tomar o celular das mãos da mãe.

— Alô?

— Leb, onde você 'tá? – Liz perguntou, ajeitando a alça da camisola em seu ombro.

— Acabei de sair da delegacia e já comprei o presente dos meninos. Por que?

— Você quer vir dormir aqui? É que é sexta e...

— Amor, não é preciso nenhum complemento. Só fala: vem dormir aqui, e eu vou. – ela riu.

— Tudo bem. Traz o jantar? Hoje 'tá tão frio. Quero ficar debaixo das cobertas com vocês dois.

— Então coloca na Netflix que eu chego rapidinho. – prometeu.

Ela desligou o celular e se colocou debaixo das cobertas com a filha.

— Vamos assistir desenho? – pediu, colocando na Netflix.

— Andy. – ela pediu, sorrindo.

— Billy e Mandy? De novo? – a mãe riu. – Tudo bem.

Como sempre, Lenna dormiu em menos de dois minutos de desenho. Elizabeth pegou ela no colo e a deitou no berço., que já estava no quarto da menina fazia dois dias.

Desde a semana passada, quando a infecção passou, ela convenceu Caleb (o que não foi difícil) que eles precisavam de um tempo sozinhos. Então ele desmontou o berço da filha e o montou novamente, no seu próprio quarto dessa vez. Lenna não se importou. Ela tinha o sono pesado e, quando acordava pela manhã, chamava a mamãe e Liz ia pegar ela.

Elizabeth sabia que esse cochilo não duraria mais que meia hora, porque no final da tarde ela cochilava até trinta minutos, e então acordava e só dormia depois das dez. Então, Liz foi até a cozinha para preparar o jantar da filha.

Quando a sopa estava pronta e quente, ela escutou o barulho de chaves abrindo a porta de casa e sorriu um segundo antes de Caleb alcançar a cintura dela.

— Até que enfim. 'Tô morrendo de fome.

Ele riu no pescoço dela.

— Você sempre está. A pequena já acordou?

— Dormiu faz uns dez minutos. Ela já vai acordar, principalmente se ouvir sua voz. – ela sorriu, se virando para ficar de frente para ele. – O que trouxe para o jantar?

— É daquele restaurante que você gosta.

— O que traz arroz, carne e fritas? – ela se animou. – Meu Deus, eu te amo.

O colecionador de bonecasWhere stories live. Discover now