Episódio III

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Vários flashs começaram a passar pela minha cabeça, meu aniversário de 16 anos, foi lá que o conheci com aquela gravata borboleta ridícula. Ele voltou. O Doutor voltou.

Saio correndo pelos corredores da casa para chegar no jardim antes que a TARDIS se vá e com ela, o Doutor.

"mas ele não voltaria para ir sem mim."

Chego a porta da cabine e percebo que não tenho a chave. Perto de bater à porta observo o pingente.

– E se... – Tiro o bracelete do braço e torço pra minha ideia funcionar. Coloco a chave na porta e ela gira abrindo-a.

– É maior por dentro. Eu sabia que você iria se lembrar. – Ouço aquela voz vindo de dentro e quando o vejo é automático, saio correndo para abraça-lo.

– Senti sua falta.

– Há! Sua mentirosa – diz o Doutor em tom de brincadeira – Você nem se lembrava de mim, mas é bom tê-la de volta.

– Mas... por que eu te esqueci? E como você me achou aqui? Eu acabei de me mudar.

– A primeira pergunta é história para depois. Sobre a segunda, eu sempre as encontro.

Ele disse isso com os olhos tão tristes. Ele me contou sobre suas outras companhias, então eu entendia a dor.

– Ainda bem que você não me esqueceu, ein? – rapidamente um sorriso apareceu no rosto do Doutor – mas por que eu voltei? Precisa da minha ajuda, Time Lord?

Ele ri – na verdade eu preciso de uma plateia para admirar meus feitos geniais, estou sozinho há algum tempo e eu não sou nada sem uma plateia.

– Uhum. – nesse momento estou revirando os olhos, mas ai vem o barulho dos motores da TARDIS.

– GERONIMO! – o Doutor diz animado.

"Geronimo" e sorrio.



A Very Who ChristmasWhere stories live. Discover now