Vários flashs começaram a passar pela minha cabeça, meu aniversário de 16 anos, foi lá que o conheci com aquela gravata borboleta ridícula. Ele voltou. O Doutor voltou.
Saio correndo pelos corredores da casa para chegar no jardim antes que a TARDIS se vá e com ela, o Doutor.
"mas ele não voltaria para ir sem mim."
Chego a porta da cabine e percebo que não tenho a chave. Perto de bater à porta observo o pingente.
– E se... – Tiro o bracelete do braço e torço pra minha ideia funcionar. Coloco a chave na porta e ela gira abrindo-a.
– É maior por dentro. Eu sabia que você iria se lembrar. – Ouço aquela voz vindo de dentro e quando o vejo é automático, saio correndo para abraça-lo.
– Senti sua falta.
– Há! Sua mentirosa – diz o Doutor em tom de brincadeira – Você nem se lembrava de mim, mas é bom tê-la de volta.
– Mas... por que eu te esqueci? E como você me achou aqui? Eu acabei de me mudar.
– A primeira pergunta é história para depois. Sobre a segunda, eu sempre as encontro.
Ele disse isso com os olhos tão tristes. Ele me contou sobre suas outras companhias, então eu entendia a dor.
– Ainda bem que você não me esqueceu, ein? – rapidamente um sorriso apareceu no rosto do Doutor – mas por que eu voltei? Precisa da minha ajuda, Time Lord?
Ele ri – na verdade eu preciso de uma plateia para admirar meus feitos geniais, estou sozinho há algum tempo e eu não sou nada sem uma plateia.
– Uhum. – nesse momento estou revirando os olhos, mas ai vem o barulho dos motores da TARDIS.
– GERONIMO! – o Doutor diz animado.
"Geronimo" e sorrio.
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A Very Who Christmas
Short StoryÉ véspera de Natal e Luna acabou de se mudar de cidade com os pais. Entediada em casa, recebe um presente peculiar que vai trazer lembranças de momentos muito bons. Um conto de Doctor Who de Whovian para Whovian. Todos os direitos reservados à BBC...