Cap.30 - The reality

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POV's Harry
Ja se passaram semana desde minha ultima visita à Cat, ela estava diferente, insegura. Não sei o que estava havendo, mas ela me contaria se houvesse, realmente algo, não contaria?

Acordo cedo para ir a escola e enfrentar o papo chato dos meus amigos, os mesmos dias monotonos de sempre desde que a Cat se foi. Sinto falta dela nessa escola, sinto falta dela em qualquer lugar. Da risada estranha dela, dos olhinho verdes e que desaparecem enquanto ri, do calor do seu corpo no meu, do andar atrasado por causa das perninhas curtas.
" Hey, Harry" sou acordado dos meus pensamentos pela voz do Louis a minha frente quando saio do onibus.
" Oi" respondo secamente, mas ele não percebe, sou eu de sempre.
" Hoje vai rolar uma festinha la na minha casa, faz tempo que 'cê não sai, aparece lá" fala batendo as mãos em minhas costas como se tivesse realmenre preocupado, mas sei que não.
" Ta, eu vejo" estou precisando me divertir, sair um pouco, beber. Uma festinha não mata ninguem. Ele sorri e sai para falar com algumas garotas do 1º ano.

O sinal toca e eu saio correndo pelos corredores em direção ao meu armario para pegar os livros, entro na sala e me preparo para dormir.
[...]

Ouço batidas na porta do meu quarto e visto minha calça. Abro a porta e dou de cara com o Niall. Ele não se encaixa bem no nosso grupo, mas é o melhor entre eles, andei conversando muito com ele e isso nos aproximou.
" Hey, cara, vamos? Estamos atrasados" fala entrando no meu quarto e pulando na cama, recebendo um olhar de repreensao de mim.
" Vou pegar a camiseta e vamos" falo secamentee adentro meu closet pegando uma camiseta branca, como sempre. Checo meu celular e vejo uma mensagem da Cat.
Boa noite, amor, como esta? - Cat
Decido responder depois, quando chegar a festa.
Saio do closet e vejo Niall ajeitando os cabelos loiros tingidos na frente de meu espelho.
" Vamos logo, seu viadinho" falo e ele me soca no braço dando uma risada alta. Saimos do quarto para o carro.
Chegamos rapido a casa do Louis e somos recebidos por ele ja bebado e com dois copos de bebida para nós. Estava com saudade de me embreagar. Tomo o copo da sua mã e viro de vez.
" Vai com calma ai, cara, a festa so esta começando" sou repreendido por Louis que sorri com o que fala.
Adentro a casa me juntando ao grupo de garotos que vivo andando e algumas garotas com ele. Pego mais alguns copos de bebida e sinto-a fazendo efeito. A vodka desce de um jeito tão bom que eu me sinto vivo.

Percebo algumas garotas me olhando ao longe e me aproximo. Provavelmente do primeiro ano, novatas. Sorrio do jeito mais malicioso que posso ser e as vejo corarem. Faceis. A bebida ja esta completamente a minha cabeça quando estou dançando com uma das garotas, uma ruiva dos olhos de mel, bonita, mas infantil. Não me lembro o que faço só faço. A beijo ferozmente. Sua mão vai ao meu cabelo. Ate que beija bem. Mas não tão bem quanto a... Cat. Merda! Olho pra tras nessa hora e vejo tudo em camera lenta, so enxergo dois olhos verdes pequenos, desesperados e com raiva, muita raiva. Estou bebado quase não consigo ficar em pe, mas corro atras dela que sai veloz da sala bagunçada e lotada.

POV's Cathy
Não estava acreditando no que vi, me preocupei a toa com ele. Vim ate aqui, pra perceber o quão idiota eu sou. Saio daquela sala barulhenta para fora da casa preciso sair desse lugar. Não posso chorar, mas ja estou chorando ha tempo. Cada lagrima pesa nos meus olhos e descem quente sobre minhas bochechas. Corro pela rua deserta e grito, grito com todas as minhas forças. Acabo caindo de joelhos na calçada e choro mais do que antes, dessa vez, não é um choro silencioso ou quieto, é de dor e a dor me faz gritar enquanto lavo meu rosto de lagrimas. Sinto gotas de agua cairem em meus braços, esta começando a chover, mas não me importo, me sinto suja por acreditar que ele mudaria, preciso ser lavada.

Sinto uma mão forte agarrar meu ombro e cair de joelhos atras de mim. Olho para tras e vejo Harry com o rosto para o chao e mãos nos joelhos, os cabelos molhados caidos sobre o rosto de um jeito que eu não possa ver.
" Desculpa..." é so o que escuto.
" Desculpa? Você faz a merda toda e me vem pedir desculpa. Me desculpa eu Deus por ser tão tola em acreditar que você era confiavel, em te dar meu amor mais sincero" me levanto com raiva, viro de costas não o quero ver.
" Eu sou um idiota, ok? Estava bebado, tentei me divertir, fui longe demais, sinto muito, me perdoa, Ca, eu te amo demais pra te perder" percebo que esta chorando, mas ele esta bebado, chorar deve ser facil, não é mesmo!?
" Me deixa em paz" falo sem segurar o choro novamente. Me viro e vejo seu rosto virado para mim, esta vermelho com lagrimas caindo, dou um tapa na cara dele. Estou com raiva demaia pra sair deste lugar sem ter feito nada.
"Você não respondeu a mensagem me preocupei fui ate a sua casa e me disseram que você estava aqui, chego aqui e a realidade me espanca, como pude confiar em você. Eu ia te contar uma coisa de um modo calmo, agora não preciso mais" falo dura.
" Conta, eu te amo, Ca, me conta" fala ainda de joelhos.
" Eu parto pra Nova York amanhã de manhã, e ainda bem que vou porque estava vindo te perguntar o que fazer se ficava ou se ia, mas agora sei, eu vou embora dessa cidade, vou te esquecer, vou seguir em frente, vou focar em mim e você nem vai mais saber que eu existo, sabe porque? Por que é isso que você faz, você esquece as garotas que você ilude, não queria ser uma dessas, mas fui " me viro bruscamente e ando ate onde meus pés aguentam, não o vejo vindo atras, uma parte minha deseja que venha, mas outra so quer que ele va pra merda. Odio dele, odio da garota, odio de mim mesma. Procuro meu celular no bolso da jaqueta de couro e digito o numero do Liam. Ele é o unico que podera me tirar dali.
" Alô, Cat? O que foi?" diz preocupado. São 2hs da manhã.
" Será que você pode me buscar?" pergunto baixo.
" Claro, onde esta?"
" Perto da sexta avenida, desculpa incomodar, preciso de você, agora"  desligo o celular e espero ate que vejo o bmw do pai do Liam virar a esquina. Corro para a porta e me sento ainda molhada da chuva que havia parado.
" Desculpa, mas preciso sair daqui e não quero ir pra casa" falo assim que fecho a porta.
" Tudo bem, vou te levar para a minha casa" fala carinhoso e o caminho segue silencioso. Acabo adormecendo.

Love me like you - h.s.Onde histórias criam vida. Descubra agora