Capítulo 18 - O começo de um fim.

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Todos estavam tristes pela morte de Flora.
À enterraram e As lágrimas no rosto de Miguel começaram a escorrer novamente.

O que estavamos sentindo naquele momento?

Tristeza e saudades.

Flora iria fazer muita falta não só para mim,mas todos que estavam ali presentes.

As pessoas estavam saindo aos poucos e por fim ficamos eu e Miguel olhando para o túmulo.

- Ela vai fazer muita falta. - Ele falou jogando a cabeça para trás deixando as lágrimas escorrerem.

- Sim, Ela vai. - Dei um suspiro profundo.

O dia estava chuvoso, o vento frio tocava nossos corpos.
Os galhos das árvores perto dali balançavam levemente.

Miguel se levantou e caminhamos para fora daquele lugar amargurado e que trazia péssimas lembranças a Miguel por causa da mãe.

Caminhavamos pela calçada entre as árvores barulhentas.
Miguel estava com as mãos nos bolsos e com casaco preto que o aquecia do frio.

Eu estava com uma calça jeans escura, uma blusa branca e uma jaqueta de couro preta.

Estávamos calados sentíamos a dor de perde alguém como Flora.

E o que mais me intrigava, por que havia um bilhete como aquele que tinha recebido na praça?

Ao longo do tempo as dúvidas só aumentavam e eu não conseguia nenhuma resposta.
Continuamos com os nossos passos lentos e curtos pela calçada sem dá uma só palavra.
Algo me incomodava, algo me olhava, eu sentia isso.
Me virei a procura de descobrir o motivo do meu incômodo, Não era Miguel ele estava andando de cabeça baixa.
Voltei minha atenção para frente.

Aquele homem novamente?!
O que ele quer?

Parei de caminhar e comecei a encara-lo.

- Você Está bem? - Virou-se me fitando.

- Tá vendo aquele homem? - Perguntei sem pensar.

Ele olhou na direção que eu apontava e depois me olhou com uma cara preocupada.

- Lê, não tem ninguém ali. - Ele falou e olhou novamente tentado achar o cara.

- Como não ele está ali parado. Esta olhando para nós. - Franzi a testa.

- Vamos embora. Não tem ninguém ali.

Ele estava começando a ficar assustado e então eu resolvi ignorar a presença daquele homem misterioso.

[...]

Assim que cheguei fui logo para o meu quarto, abri a porta e quando olhei para minha cama havia um bilhete.

Mais um para minha coleção.

" Ainda temos mais na lista"

E agora? 

Eu queria saber o que estava acontecendo.

Eu tenho mais dúvidas do que certezas.

Estava cansada tomei um banho e vesti uma roupa mais leve. Me joguei na cama  eu estava super cansada.

E aquela dor de saber que não iria mais falar com Flora ou vê-la me consumia.

[...]

Ao cair da noite, eu me levantei e fui até a janela, e ainda chovia muito.

- Que horas são? - Perguntei para mim mesma.

Abri a porta do quarto e no final do corredor onde dava a escada tinha um relógio na parede, eram 23:00 horas.

Nossa! eu dormir muito! - Logo pensei.

eu podia ter visto a hora  pelo celular?  podia, mas não pensei nisso.

Pelo silêncio, todos já estavam dormindo.
Então desci para comer algo.
Peguei um pedaço de bolo de laranja e uma latina de refrigerante que eu havia escondido na geladeira.

Voltei para o quarto peguei o Notebook, fiquei um bom tempo, mas aí ele descarregou.

Me levantei e pus para carregar, fui até a janela fechar as cortinas.
Como chovia!
Abri a janela para ver como estava tudo.

As gotas grossas de água caiam no chão da rua, que já estava escura apenas um ou dois postes iluminavam a mesma.

Olhava pra Céu que estava totalmente coberto pelas nuvens escuras carregadas de água.

Foi aí que voltei os meus olhos para alguém que caminhava vagarosamente pela rua, parecia sem direção, ela estava encharcada e com as mãos no bolso para aquecer as mesmas.
Ao longo que ia se aproximando eu consegui logo identifica-lo.

Era ele. É claro que era.

Mas o que estava fazendo ali?

Momento Bya ❤
Genteee!

Flora ❤

Essa Lê faz muito suspense. :(

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#Quandoeugostoeuvoto.

Até mais....

Beijos da Bya Olliveira ❤

O Meu Anjo Da Guarda É O Meu Amor| A ERA DOS ANJOS (REVISÃO)Where stories live. Discover now