Entrevistando Lorraine Warren - Caso de Amityville

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Ed e Lorraine Warren foram os melhores investigadores psíquicos dos Estados Unidos por três décadas seguidas. Alguns chamavam-lhes de caçadores de fantasmas. Outros chamavam-lhes de fraudes. Juntos, eles escreveram 9 livros sobre o sobrenatural, e investigaram milhares de diferentes "supostas" assombrações. Um dos casos mais famosos é o de Amityville. Eles tinham a permissão de entrar na casa e tiraram fotografias da mesma. Vale lembrar que o filme "The Conjuring" (Invocação do Mal) foi baseado na história do casal. Já fazem quase 30 anos desde que eles pisaram na mansão localizada no número 112 da Ocean Avenue. Lorraine Warren em parceria com MGM, discutiu suas experiências pessoais com o Horror em Amityville...

O seu primeiro encontro com a casa de Amityville foi em 1975?
Sim. 1976, na verdade. Fevereiro de 1976.

A essa altura, alguém tinha vivido na casa desde que os Lutzs desocuparam o local?
Nós conhecemos George Lutz em uma pizzaria alguns quarteirões de distância, porque o padre envolvido tinha dito a ele que se ele voltasse para a casa traria o espírito de volta. O padre estava certo. Ele também havia sido vítima naquela casa.

Você já disse que este é o maior mal você já encontrou em um só lugar.
O caso, não a casa, devo dizer... O caso em si tem afetado nossas vidas pessoais mais do que qualquer outro caso que já trabalhamos em 54 anos de pesquisa. Meu marido é um demonologista religioso, ele não está bem. Nós estivemos envolvidos em assombrações e casos diabólicos muito ruins. Nós estivemos envolvidos com levitações e sangue saindo dos olhos de pessoas. Todos os tipos de coisas ruins. Mas esse caso nos seguiu até o nosso lar.

Como isso aconteceu? Como o caso a seguiu em sua casa?
Bem, na primeira noite que voltamos para casa... Antes de tudo, Ed e eu fomos atacados na primeira vez que visitamos a casa, isso é muito incomum. Naquela época, nós só estavamos envolvidos com parte da investigação. Quando fomos para casa... Desculpe, antes quando recebemos a ligação sobre o caso sentimos um sentimento estranho, não era confortável. Eu não sei porque estava desconfortável. Por que esse caso seria diferente de qualquer outro? No entanto, eu me senti pessoalmente ameaçada por ele. Entrei em contato com o clero e perguntei se ele iria em espírito comigo.

O que significa isso?
Em outras palavras, equipe-se. Espiritualmente.

Vocês levaram algo da casa Amityville para sua casa?
Nada além de entrevistas e coisas assim. Isto é tudo. Algo iria acontecer se tivéssemos pego algo da casa.

Como uma cama ou cobertores?
Deus, eles poderiam manter todas as suas camas e cobertores .As mobílias que estavam lá pertencia a Defeo.

Os filhos dos Lutzs realmente dormiram na cama de Defeo como no filme? Foi a mesma cama em que eles morreram, certo?
Só não era o mesmo colchão. Era a mesma estrutura.

O que me incomodou sobre o filme é que o bem não prevaleceu sobre o mal. Normalmente, o bem sempre triunfa sobre o mal.
Tudo bem, vamos ver isso. Isso é feito em vários níveis diferentes. Antes de tudo, nós só estavamos lá pesquisando. Você tem que saber exatamente com o que está lidando nessas casas. Por que o mal está lá? Quem convidou o mal para se manifestar? Ronald Defeo era um cara muito vulnerável. Usava drogas, praticava ocultismo, odiava seu pai. Todos esses ingredientes não estavam convidando Deus para sua casa.

Defeo ainda está vivo, certo?
Ele ainda está vivo. Sim. Ele nunca vai ver a luz do dia. Respondendo sua pergunta, o Padre Pecoraro veio abençoar a casa. Foi tudo que ele fez. Ele não sabia de nada. Ele só veio para abençoa-la. Disseram para ele sair de lá, ele foi golpeado no rosto. Suas palavras para nós.

Ele foi pego de surpresa. Ele não tinha idéia.
Ele não tinha idéia, senhor.

Qual é a interpretação mais incompreendida do que você faz?
Essa é uma pergunta muito boa. Talvez que deviamos respeitar as áreas da ciência. Mas os cientistas nunca conseguiram encerrar o caso. Olhamos para o fenômeno do ponto de vista religioso. É por isso que meu marido é um demonologista religioso. Nós somos católicos. Cada família que trabalhamos não é necessariamente católica. Trabalhamos com Batistas, que foram muito, muito úteis. Trabalhamos com os rabinos, com os muçulmanos, com os anglicanos, com todas as fés. O importante é trazer uma conclusão para os casos. Você não pode encerrar a menos que seja tudo documentado. Isso leva bastante tempo...

O Lado Negro 1Where stories live. Discover now