34ª Parte

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Carol ligara para seus pais, e o clima lá estava pesado. Ela descobrira que sua foto estava sendo vinculada em site na internet de desaparecidos, e também nos jornais.

Havia uma recompensa para quem desse seu paradeiro, e descobrira que o delegado Alfredo Monloim estava especulando que eu estava novamente envolvida com fotos sensuais.

A linha de sua casa estava grampeada, e assim que ela desligou a polícia de lá entrou em contato com a delegacia da cidade onde ela estava. Carol estava bem afastada de onde acabara de usar o telefone quando viu uma viatura em alerta, estacionando meio fio da calçada e dois policias saírem e vasculhar o local, um deles carregava uma foto dela e pedia informações para as pessoas em volta.

Carol sabia que as coisas naquele momento iriam piorar, e se dirigiu rapidamente a loja de artigos sexuais, e quinze minutos depois estava com um cabelo curto, e negro. Ela arriscou passar perto de uma viatura parada e um oficial a parou.

- Com licença, senhorita, conhece essa moça? – ela examinou sua foto com um ar de interesse.

- Não me é estranho... – e ela notou que o policial deixou transparecer uma excitação favorável. – Acho que já a vi no noticiário das sete.

- Ah... na televisão – deixou um tom de frustração escapar da boca. E agradeceu ela por seu tempo prestado.

Carol se distanciou rindo as mil da cara do oficial.

Takashi foi o primeiro a comunicar com ela, e ficou preocupado pelo fato dela estar sendo procurada.

- Não se preocupe Takashi, não matei e nem roubei, acontece que não muito tempo me envolvi com um homem que trabalhava com modelo pornográfico, e acho que o delegado da minha cidade está achando que estou ainda nesse esquema.

- Você não contou nada ao Mestre?

Ele ouviu o suspiro dela pelo fone.

- Vou ter que contar...

- Aconselho você não sair mais de casa, a não ser sob um bom disfarce.

Carol ficou chateada com aquilo. Teria que ficar prisioneira por enquanto.

- Tudo bem, você tem razão... – e ela mudou de assunto. – E como vai Aline?

- Vai bem.. a maioria do dia enjoada e vomitando quase tudo que come.

- Ela está grávida? – havia surpresa em sua voz.

- Está sim, bem, acho que sim. Ela também acha, sabe, mais ainda não fomos num médico. Vou passar hoje na farmácia e comprar um kit teste de gravidez pra ela.

- E você como se sente?

- É um pouco estranho, mas estou me preparando.

Eles falaram mais um pouco e desligaram.

O mestre sabia do grande risco que estava correndo em manter Carol debaixo de seu teto, mas ele sentiu que aquilo seria muito divertido. Atração pela aventura e do perigo estimulava-o muito.

- Mestre.

- Fala Carolin?

A menina sentou a sua frente, em cima da almofada, mas não do mesmo jeito em que sentava antes, no estilo oriental.

- Quando vou aprender algumas técnicas?

- Hoje.

- Hoje? – repetiu a resposta. – Mas quem será o meu parceiro?

O mestre lhe sorriu:

- Você verá!

Estava escuro. Mais escuro do que o normal. Não havia iluminação na casa onde o mestre e Carol estavam entrando. Carol estava num vestido de seda com bordado de renda engomada na finalização dos seus seios.

- Não se preocupe Carolin, logo acenderam as luzes – disse o velho, abrindo a porta e quando ela entrou sem ver onde pisava, a luz tornou se visível. Ela deparou com uma sala grande, com uma cama circular, rodeada com velas de diversas cores, porém nenhuma acesa.

Um homem estava a um canto, ao lado do interruptor, e ele era alto, forte, com um ar de romântico. E estava completamente nu e ereto.

Mais dois homens chegaram, e estes vestidos com roupas de príncipes.

Carol prestava atenção, queria encontrar o significado para aquilo tudo, e reparou que o seu Mestre estava caminhando para uma cadeira que dava de frente com a cama. Ele sentou e fez sinal para os dois homens acenderem as velas. Cada um começou por um lado, e quando todas as chamas ardiam, o homem nu apagou a luz. A escuridão ficou com um toque mágico e sensual, clareado pelas chamas.

- Carolin, vai para a cama – anunciou a voz do velho, e ela percebeu que seria como num cenário de um filme, ela a atriz, e ele o diretor.

Ela obedeceu.

- Tire o salto-alto.

Ela tirou. Mandou ajoelhar em cima da cama. Ela assim o fez. E o Mestre mandou que o homem nu fosse até ela.

Ela foi despida suavemente, enquanto cada parte de seu corpo recebia um beijo molhado do homem.

- Vamos começar com a beijo dos anjos – anunciou o velho.

Carol estranhou, mas logo percebeu que ele estava se referindo ao sexo oral. Ela se curvou para chupá-lo, mas ele não permitiu.

- Deite-se Carolin, e deixe a mente vazia de todos os sentidos, se puder – aconselhou o Mestre. Ela deitou, e no instante seguinte ela sentiu a palma da mão do cara massageando suas virilhas, para o aquecimento. Sentiu um confortante calor, um relaxamento quase mágico.

Ela sentiu um êxtase quando o rapaz encostou seus lábios no seu sexo, e de vez de chupá-lo, ficou sugando, como se quisesse extrair sua seiva. Ela explodiu em gemidos, e ainda nem tinha começado o sexo verdadeiro.

Agora ele assoprava o ar quente de sua boca para dentro e voltava a sugá-lo, fez em sequencias rápidas, e Carol sentiu como se fizesse sexo com alguém invisível.

- Isso... isso é maravilhoso... – sussurrava. -... Não pare, por favor, quero mais, mais, mais... continue!...

Carol sentia como se seu corpo flutuasse.





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