|2| • I Protect You.

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» Katherine «

Abri os olhos devagar e percebi que estava em meu quarto. Passei a mãos no cabelo, apreensiva pelo sonho que acabei de ter.

Tiro a coberta roxa sobre meu corpo e corri para o banheiro. Me olhei no espero: Minha cara estava horrível. Passei os olhos atentamente pelo meu corpo. Não havia nenhuma marca de acidente de carro.

"Ótimo Kath, foi só um sonho." Pensei respirando fundo tentando me convencer disso.

Desci as escadas e minha mãe estava preparando o café da manhã.

— Bom dia, filha. — Ela sorri. — Kath, vai colocar uma roupa. — Ela franziu a sobrancelha ao me olhar apenas de roupa íntima.

— Mãe, só tem eu e você em casa. — Reviro os olhos e me sento. — Você estava acordada quando cheguei ontem? — Perguntei.

— Claro que eu estava, você não lembra? Ainda conversamos até tarde sobre um tal de Aaron que você conheceu na sua classe. — Ela sorri.

— Ah claro!? – Digo, talvez como uma pergunta. O que está acontecendo?

Meu carro, ai meu Deus! Gritei mentalmente ao me lembrar da situação, e ultima lembrança, ou sonho, que eu havia tido com meu automóvel. Arregalei os olhos e corri para a garagem.

Abri o portão e lá estava ele. Intacto.

Que?

Um sonho., suspirei fazendo cara de boba. Só pode ter sido um sonho.

Dei as costas para o carro, voltando para dentro de casa, quando acabei escorregando em alguma coisa, que me fez cair no chão.

"Cuidado aí humana, pode se machucar." Escutei uma voz, quase que dentro de minha cabeça. Eu balancei a mesma para a espantar.

— Ótimo, estou ficando louca. — Disse baixo me levantado.

Voltei para a cozinha.

— Está tudo bem Kath? – Perguntou, minha mãe.

— Claro. Eu só estou com dor de cabeça. — Menti. — Vou me arrumar para ir trabalhar.

— Você não vai tomar café? – A mulher protestou.

— Estou sem fome. – Falei, já subindo as escadas para meu quarto.

Assim que peguei meu celular que estava em minha cabeceira, franzi ao cenho ao ver que já eram 8h10min.

Troquei de roupa, após escovar dos dentes e dar um jeito no cabelo. Joguei minhas coisas da bolsa e logo a coloquei sobre os ombros, voltando ao andar debaixo.

— Estou indo mãe. — Gritei para ela que estava em seu quarto.

— Tchau, meu bem. E cuidado. — Gritou de volta.

Peguei a chave do carro, que estava estranhamente intacto, e fui dirigindo até meu emprego.

Minha cabeça estava latejando, aquela vozinha grave ainda pairava sobre ela e isso me deixava assustada.

"eu cheguei e você não pode se esconder" Gritava minha mente.

"Saia daí Jake, ela é minha" Gritou outro alguém.

"Errado, ela é minha. Minha Luna. Minha suprema."

Minha cabeça pulsava com os gritos, mexi o rádio para ter certeza que o barulho não vinha dele.

Cheguei no trabalho em pouco tempo. As ruas estavam vazias, o que contribuiu bastante. Depois de um tempo, as vozes pararam e eu pude ficar apenas com as pulsações de meu cérebro.

SUPREMO ALFADonde viven las historias. Descúbrelo ahora