Trabalho de literatura

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Cheguei em casa arrumei tudo e fui deitar mas quando peguei o celular vi que o Gustavo tinha me mandado uma mensagem.

"Você é a minha parceira no trabalho, o professor passou o livro que se chama Um dia pra a gente trabalhar, quer me encontrar pra a gente começar logo?" - Gustavo
"Pode ser."
"Me encontra daqui a meia hora no calçadão e a gente vai na biblioteca daqui" - Gustavo
"Ta."

Tomei um banho e coloquei uma calça e uma blusinha preta que deixava um pouco da minha bareiga a mostra.
Peguei uma bolsa coloquei um bloquinho de notas e uma caneta. Peguei um busão e parei no calçadão, já era 4 horas da tarde.

Logo vi Gustavo andei até ele que estava de costa pra mim.

-Oi - ele olhou pra mim.
-Oi- ficou me encarando.
-Vamos? Ou vai querer uma foto?
-ka ka ka engraçada, não estava olhando pra você.- ele saiu na frente e eu me apressei pra ficar do lado e acompanhar.

Fomos na biblioteca e pegamos duas cópias do livro que o professor passou.

-E agora vamos começar a ler isso onde?
-La em casa - ele falou - é aqui perto.
-ta.

Andamos mais dois quarteirões, o clima estava meio estranho e eu fui meio que me esquivando de conversa com ele.

Chegamos na casa que era enorme, eu olhava tudo.

E ai ele me levou até o quarto dele, que era todo pichado colorido e fiquei admirando várias fotos dele, com amigos, familia, sozinho.

-Gostou?- ele perguntou me encarando olhando tudo com uma câmara na mão.
Quando eu virei ele bateu a foto que logo saiu pela própria câmara. Ele me mostrou e ficou meio embaçada.

-Engraçadinho, vamos logo ler isso.
-ta bom - ele falou.

Ficamos lendo, eu lia um capitulo em voz alta e ele leu outro capítulo. Paramos no segundo.

-E ai? o que tu achou? - ele falou.
-Achei o cara muito filho da puta e a menina muito pura pra ele. - falei e ele riu.
-Achei a menina tapada demorou horas no banheiro quando voltou o cara já tava moscando.- ele falou.
-Foi até melhor ele ter "moscado" ela é virgem se perdesse com um cafajeste que é Dex iria se arrepender e se magoar.
-É tem razão- ele falou.

Anotei no meu bloquinho.

-Vou pra casa.
-Pera eu te levo de moto - ele falou.
-ta.

Ele foi procurar a chave da moto dele.A gente estava se tratando muito frio, eu não estendi a conversa momento algum e ele também não se imcomodou em puxar assunto.

Ele voltou balançando a chave e eu segui ele até a garagem, sentei na garupa e fui explicando onde era. Vi Henrique, Pedro e Ana na frente de lá de casa.

-Tchau - eu falei.
-Tchau, depois a gente se fala pra ver o dia pra terminar de ler.- ele falou e eu concordei com a cabeça ele saiu na motona dele.
E os meninos olharam pra mim.
-O Guilherme não iria gostar dessa cena - Henrique.
-Estava só fazendo o trabalho.
-O de literatura? - Ana.
-Yeah.
-É eu faltei hoje vou ver quem vai ser meu par amanhã.-Pedro.
-Vem, vamos entrar.- falei abrindo a porta da minha casa, sentou todo mundo no sofá de la da sala e começaram a jogar no meu videogame.

Te amo, idiota. (EM REVISÃO)Where stories live. Discover now