Três Vidas e Um Propósito

05- Na Casa do Pai

  Notas inicias:

Victor na mídia! Sim, ele é o Justin Bieber.

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JÚLIA NARRANDO:
Em pleno domingo de manhã, minha avó invade meu quarto e abre a janela.
Sinto um vento gelado passar pela janela e chegar até meus pés.

—Que ótimo, está frio. - resmunguei.

—Você já deveria ter se acostumado. - disse ela.

Tomei um banho quente para relaxar, e me sentei na cadeira, em frente ao notebook, acessei meu e-mail, e lá tinha uma mensagem desconhecida.

"Tu nos guardarás, SENHOR; desta geração nos livrarás para sempre."

Por que alguem me mandaria isso? Parece um versículo bíblico.
[...]

—Jú, olha o que esta passando no jornal.

Fui até a sala, e a notícia era : Festa e morte.
" Incêndio em festa: Três jovens morreram na madrugada de hoje, onze ficaram feridos."

Meu Deus! Essa era a festa que eu iria, mas Felipe me impediu.

~Bia~
A camila está no hospital, se feriu na festa, mas não foi nada grave, ela estava com aquele gatinho que deu em cima de você, não é o melhor momento para dizer isso, mas ele morreu!

Senti meu corpo se arrepiar, era para eu estar morta ou ferida, mas Deus mandou o Felipe para me salvar.

Deus me ama. - Pensei e algumas lágrimas caíram.

Não pensei duas vezes, corri até a casa do Felipe, eu precisava falar com ele.
[...]

—Júlia? - perguntou confusa.

—Mariana, seu filho está aí? - perguntei

—Ele foi comprar pães, mas você pode esperar.

Sentei no sofá, e fiquei aguardando o Felipe.
Uma menina passa pela sala, e me olha.

—Oi. - falei e ela sorriu. E correu para o andar de cima.

—Júlia, o que faz aqui? - perguntou

Eu não respondi, apenas o abracei forte, e ele correspondeu.

—Aconteceu algo? - disse ele

—Não, graças à Deus. - falei e ele sorriu diferente.

—Quer ir hoje para igreja? - perguntou.

—Sim.

—Ah, já sabia que não ia quere... Você disse sim? - falou confuso, e eu assenti.

—Deus é Maravilhoso ! - ele gritou
E a menina desceu as escadas, e o abraçou.

—Quem é ela? - perguntei

—Minha irmã. - respondeu.

—Qual seu nome?

—Ela não...

—Dayane. - disse e sorriu.

—Day, o que deu em você? - encarou confuso. —Ela nunca fala com estranhos, fica muda.

—Ela não me acha estranha. - falei e ela riu.

—E o seu nome? -perguntou.

—Júlia.
[...]

Felipe contou que depois que o pai dele morreu assassinado, a Day nunca mais falou com pessoas desconhecida, ela pegou certo trauma, pois viu seu próprio pai sendo morto por um homem, que tentou roubar o carro.
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