Ele psicopata, ela suicida

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Pedro

Cheguei em casa e pra minha alegria não tinha ninguém, subi para meu quarto e me joguei na cama. Não sei por que mais me veio Luara em meus pensamentos, lembrei que na noite em que fui na casa dela havíamos trocado números de celular e pensei em mandar uma mensagem a ela.

Mensagem:
Luara?

Achei estranho, já se passou algum tempo e ela não respondeu então pensei em ligar, mas chamou e ninguém atendeu.

Levantei, coloquei minha blusa de moletom preta e joguei a toca na cabeça, sai e fui em direção a sua casa.
Olhei em volta e nada de estranho, olhei em sua janela que pelo que me lembro ela adorava ficar sentada nela e ela também não estava. Fui até a porta e bati sua mãe saiu.

— Quem é você? — Perguntou nervosa.

— Ninguém, a Luara esta? —Revidei no mesmo tom.

— Esta lá no quarto a mais de horas desde que cheguei por que? —Bufei.

— Você não tentou ver ela? — Eu praticamente gritei.

— E por que eu faria isso? Se ela quer ficar sozinha deixa ela! — Revirei os olhos e entrei na casa. — Hey você não pode entrar na casa dos outros assim! — Gritou mais não liguei, subi as escadas e vi a porta trancada.

— Luara? Sou eu! — Sem respostas.

Desci as escadas ouvindo xingos da mãe dela, sai da casa e fui para próximo da janela e pulei o que não foi difícil. Olhei em volta e não vi nada, bati os olhos no banheiro e estava com a porta meio fechada e fui ate ele. Luara estava caída toda ensanguentada, fui ate ela e apoiei sua cabeça no meu colo.

— Luara acorde! Luara! Luara! — Ela demorou um pouco para recuperar a consciência, mas acordou.

— Pedro. — Sussurrou, sorri ao ver acordar, então a abracei forte.

— Esta tudo bem. —Senti seu rosto queimar e suas bochechas ficarem vermelhas, o que me fez rir. Ela estava semi-nua não pude deixar de observar o quão lindo era seu corpo.

— Por favor não conte pra ninguém! — Ela começou a chorar novamente.

— E pra quem eu contaria? — sorri e ela finalmente sorriu. — Eu vou​ cuidar de você ta legal?