Guilherme Kannenberg
Termino a reunião. Olho para tomas, parece preocupado.
- o que houve?
- e que eu empurrei uma faxineira, acho que ela se machucou
- então porque empurrou. Deu os ombros
- viviane terminou comigo, fiquei com raiva e descontei na primeira pessoa que vi
- Sempre te falei que era uma vagabunda, tu tem mais chifres que boi tomas. Falei rindo
- babaca, vou ver se encontro a garota.
- tu machuca uma funcionária minha e eu sou o babaca.
Tomás sai e meu celular toca.
- Oi papai.
- filha? O que houve?
- a babá se machucou
- machucou? com o que?
- tartaruga papai.
- o que? isis eu avisei para não ir lá.
- desculpa.
- onde vocês estão?
- no hospital. Tia maria trouxe a gente, a gente veio de carro papai...
- tô indo aí.
Ahh deus ninguém merece.
Saiu da empresa, entro e ligo o carro. Vou para o hospital.
- nome da paciente?. Pergunta a atendente com uma voz irritante e uma verruga maior que o nariz.
- Gabriela muniz.
- a sim, esta no quarto 114 senhor
Procuro o tal quarto e entro. Vejo a governanta, a isis, e Gabriela com a mão enfaixada.
- ok, alguém pode me explicar que Merda está acontecendo aqui?
- eu me machuquei
- e isso eu percebi. Falo sem paciência
- eu e a isis estávamos brincando, não percebi que era selvagem
- daquele tamanho e não percebeu, ta de sacanagem com a minha cara?
- agora eu sei. Fala com deboche
- primeiro dia e já me da trabalho, serio?
- me desculpa senhor!. Fala irônica.
O médico entra e avisa que ela terá alta hoje. Menos mal odeio hospital!
- papai estou com cede.
- vou busca uma água. Saio do quarto e vejo tomas
- tomas?
- Guilherme?
- o que faz aqui?. Perguntamos juntos.
- a babá da minha filha se machucou.
- a garota que eu empurrei quebrou o tornozelo.
- nossa! Tu jogou a menina longe em...você quem vai pagar o acidente de serviço
- sem brincadeira Guilherme. Ela se machucou.
- quem mandou empurra a menina.
- como a babá se machucou?
- tartaruga
- isis!. Diz convencido, esse conhece a sobrinha
- é, Mais o que mais me impressionou foi que a babá assumiu toda culpa.
- precisa do emprego, certeza
- como tá a garota?
- sentindo dor.
- boa sorte. Bato no seu ombro e vou busca a água.
Gabriela muniz.
Não botei culpa na isis porque ela é só uma criança. O afeto dela com o pai é muito forte e tenho a certeza que ele brigaria com ela. Então botei a culpa em mim mesma.
Melissa Martins
Tomás saiu do quarto para atender o celular.
- terei que mexer. Ira sentir dor. avisa o médico.
- tá, espera só eu me acalmar. Aí você começa. O médico concorda. Tomás entra.
- o que houve?
- segure a mão do seu namorado, isso poderá ajudar.
- ele não é meu namorado.
- não sou namorado dela. Nos defendemos na mesma hora.
- Posso começa?. Pergunta o médico
- pode. Ele começa a mexer no meu tornozelo, achei que ia aguenta.
- não, não, não, não, para, para. Falo desesperada
- assim não dá.
- desculpa mais tá doendo muito
- tenta não olhar. Olha para mim. Fala tomas...olha pra mim? Que merda é essa
Olha para o tomas Melissa.
Olho para o tomas e ele segura minha mão e afirma que pode começar.
- AAA.
- fica calma. Já tá acabando. Fico hipnotizada pelo seus olhos, mas meus olhos fixaram na sua boca.
- gosta do que vê?. Pergunta sorrindo.
- ridículo. Olho para minha perna que está engessada
- tem que espera e seca. Ficará 3 semanas com o gesso e 3 semanas sem trabalha. Isso lhe garante 6 semanas de afastamento.
- o que? Não! Não posso! Não dá! Eu serei despejada daqui 1 semana. Não posso fica esse tempo sem trabalhar.
- sinto muito mais não pode trabalhar nesse estado.
- aí meu deus.
- vou deixar vocês a sós enquanto o gesso seca. O médico sai.
- será despejada?. Concordo com a cabeça.
- me deixe te ajuda. Eu pago.
- o que? Não! Não quero seu dinheiro!
- você precisa! Será despejada..e eu meio que causei isso
- meio é?. Ele abaixa a cabeça. -não preciso do seu dinheiro! Muito obrigada!
- deixe de ser teimosa. Aceite.
- já disse que não!. Digo agora com raiva
- aceite com desculpa pelo que fiz.
- eu não quero seu dinheiro, não quero suas Desculpas, não quero nada seu, eu nem te conheço, não me conhece e me jogou no chão
- Me desculpa, estava com raiva...
- o que faz aqui em? Vai embora!
- não! Irei ficar aqui e te levarei para casa.
- sei anda, tenho pernas, e não preciso de você. Falo convencida
- sei que sabe anda, uma das suas pernas não pode trisca no chão, e sim, precisa de mim
- nossa você é chato em, não desiste
- muito obrigado!
-isso não foi um elogio!
- eu sei. Fala sorrindo
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PAI SOLTEIRO.
RomancePapai poque não tenho mamãe? Como responder isso a uma criança de dois ano? Guilherme Kannenberg, um homem de 30 anos, elegante, bonito, charmoso, grosso e sempre mal humorado. Mais e ao contrário quando falamos da sua pequena filha de 2 anos...